“O... idólatra escolhe madeira...e busca um artífice... para assentar uma imagem esculpida que não oscile.” (Isaías 40.20). A idolatria não é apenas uma afronta a Deus, mas, também, uma deturpação do culto que prestamos a ele. A idolatria é uma expressão de cegueira espiritual. O idólatra escolhe madeira de boa qualidade e contrata um artífice para esculpir uma imagem que não oscile nem caia, e depois, se prostra diante dela para venerá-la. Esses ídolos precisam de sustentação. Não conseguem sustentar a si mesmos nem aqueles que neles confiam. Os ídolos são frágeis em contraste com o Deus onipotente. Os ídolos não têm vida em contraste com o Deus vivo. Os ídolos são feitos em contraste com o Deus criador. Os ídolos são matéria em contraste com Deus, que é espírito. O idólatra não apenas faz o ídolo, mas também o adora. Nesse caso, o criador adora a criatura. O criador se prostra diante da sua criatura, a imagem que mandou esculpir, atribuindo a ela poderes espirituais. O salmista, depois de falar da inutilidade dos ídolos, diz: “Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.” (Sl 115.8). O reformador francês João Calvino diz que o coração humano é uma fábrica de ídolos. Mentalizamos nossos ídolos preferidos e nos prostramos diante deles: dinheiro, sexo e poder. Acautelemo-nos acerca desses ídolos fabricados no laboratório do enganoso coração humano. Extraído do livreto Cada Dia – 20/08/25 |
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