quinta-feira, 10 de abril de 2025

O ADORADOR DEPENDENTE

 



Quem, pois, conheceu a mente do Senhor?
Ou quem foi o seu conselheiro?” (Romanos 11.34).

Não somos autossuficientes, não temos compreensão dos efeitos da queda na raça humana. Mas é certo que há algo em nossa natureza caída que nos faz pensar sermos autossuficientes e – em casos extremos – raciocinar que Deus precise de nós, ou que precise da adoração que lhe ofertamos. Um adorador tem a consciência de que é dependente de Deus e faz do Senhor a sua força.

A autossuficiência humana é uma ilusão. Costumo afirmar que a vida no piloto automático sempre terminará em tragédia. Sem o compromisso de depender exclusivamente de Deus, estamos consumidos. Tal tendência humana evidencia-se em características como orgulho e egocentrismo. Quanto mais dependentes, mais cônscios da própria pequenez.

Nós somos totalmente dependentes dele. Servi-lo é um ato de amor e de gratidão. Caso sejamos omissos, as próprias pedras clamarão em nosso lugar (Lc 19.40). O orgulho faz com que invertamos a ordem, mas a autossuficiência de Deus nos traz de volta ao chão da humildade: Deus não depende de nós, nós dependemos dele. Um adorador tem consciência de que a própria vida é como uma neblina, que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa (Tg 4.14), e sabe que “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados” (Sl 84.5).

Extraído do livreto Cada Dia – 09/04/25

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