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“Não te furtes de fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo.” (Provérbios 3.27).
A prática do bem deve estar presente em nosso lar. A parábola do Bom Samaritano é uma ilustração eloquente do texto em destaque. Tanto o sacerdote quanto o levita viram um homem semimorto caído à beira do caminho e passaram de largo. Agiram com criminosa indiferença. Pensaram mais na própria segurança do que em socorrer o necessitado. Tiveram oportunidade de fazer o bem, e não o fizeram.
A omissão e a indiferença são pecados cruéis. São o abandono do amor, o divórcio da misericórdia, a morte da sensibilidade. A prática do bem não pode ser postergada se está em nossas mãos o poder de realizá-la imediatamente. Não podemos despedir o nu sem roupa se temos como cobrir sua nudez. Não podemos despedir vazio o faminto se temos pão com fartura em nossa despensa. Não podemos falar ao próximo: volte amanhã, se podemos socorrê-lo no exato momento de sua necessidade.
Quem ama tem pressa em socorrer a pessoa amada e não adia a solução de um problema que é colocado em suas mãos. Delegar a solução de um problema a outrem, tendo nós a oportunidade de resolvê-lo, é consumada covardia. Deixar de ajudar alguém, tendo nós a chance e os recursos para atendê-lo, é negar o amor. O bem precisa ser praticado e praticado sem demora, à família, aos domésticos da fé e a todos os homens.
Extraído do livreto Cada Dia – 05/05/25
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