-
“Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as forças, não me desampares.” (Salmo 71.9).
O evangelista norte-americano Billy Graham afirmou em seu livro ‘De Volta para Casa’: “A velhice não é para os fracos”. Muitos, na tentativa de encorajar os idosos, dizem que esta é a idade de ouro ou a melhor idade. A Bíblia não retrata esse tempo com esse romantismo. Eclesiastes 12 compara a velhice como uma tempestade e como uma casa em ruínas. O Salmo 71.9 diz que esse é o tempo em que nos faltam as forças. Se, porém, as rugas vão surgindo, os joelhos vão ficando trôpegos, os braços enfraquecidos e os olhos embaçando, o homem interior vai se renovando.
É nessa fase da vida que nos tornamos mais maduros, mais sábios, mais experientes, mais aptos para transmitir às novas gerações as maravilhas divinas. O salmista, preparando-se para a velhice, roga a Deus: “Não me desampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder” (Sl 71.18).
O salmista Asafe enfatiza esse compromisso: “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez” (Sl 78.3,4). A maior recompensa de uma pessoa que chegou à velhice é ver sua descendência andando com Deus e vivendo na presença de Deus.
Extraído do livreto Cada Dia – 20/05/25
Nenhum comentário:
Postar um comentário