Não
havia mais terra.
Mateus
13.5
Parece-nos,
pelo ensino desta parábola, que nós temos alguma coisa a ver com
o solo. A semente frutífera caiu num “coração reto e bom”.
Creio que há pessoas sem profundidade que são como o solo sem
muita terra – aqueles
que não têm um propósito real, que são movidos por qualquer
apelo comovente, ou por um bom sermão, uma melodia sentimental, e
que, a princípio. Parece que vão produzir alguma coisa; mas não
há muita terra – não
há profundidade, não há um propósito honesto e profundo, não
há um desejo real de conhecer o dever a fim de cumpri-lo. Olhemos
para o solo do nosso coração.
Quando
um soldado romano era informado por seu dirigente de que, se
insistisse em seguir determinada expedição, provavelmente iria
morrer, a resposta era: “É necessário que eu vá; não é
necessário que eu viva”.
Isto
é profundidade. Quando estamos assim convictos, alguma coisa
resultará daí. A natureza superficial vive dos seus impulsos,
impressões, intuições, instintos e, também, do que a cerca. O
caráter profundo olha para além dessas coisas e, enfrentando
tempestades e nuvens, avança para a região ensolarada do outro
lado; ele espera pelo amanhã, que sempre traz o reverso da dor e
da aparente derrota e fracasso.
Quando
Deus nos faz profundos, então pode dar-nos também Suas verdades
e segredos mais profundos e confiar-nos coisas maiores. Senhor,
guia-me às profundezas da Tua vida e livra-me de uma experiência
superficial.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
09/09
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segunda-feira, 9 de setembro de 2019
NÃO HAVIA MAIS TERRA
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