“Porque
Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos
e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.”
(Gênesis 3.5).
Adão
e Eva quiseram ser como Deus. Vejam que essa escolha se repete no
decorrer da história. No século 5 a.C. o filósofo grego
Protágoras defendeu que “O homem é a medida de todas as
coisas.” A razão humana é autônoma para aferir o que é certo
e errado sem necessitar de divina interferência. No renascentismo
no início do século 17, o filósofo francês René Descartes
lançou os fundamentos do racionalismo moderno com a célebre
frase em latim: “Cogito ergo sum” ou “Penso logo existo.”
Para
ele, as velhas certezas baseadas na autoridade da Bíblia tinham
que ser afogadas. No Iluminismo do século 18 a autonomia da razão
e a competência
onipotente do método
científico tornaram-se a base da verdade. A partir de então, o
“eu” autônomo se tornou o grande ídolo do Ocidente. Podemos
até crer em Deus dentro de templos religiosos aos domingos, mas
ele não determina nossos caminhos nos outros dias.
Como
medir nossa rendição a Deus? Primeiramente pedindo orientação
a Deus para onde você tem de ir. Eu acredito que pediríamos
menos para Deus acertar nossos caminhos errados se pedíssemos
mais para Ele nos apontar o caminho certo. Segundo, deixando-se
transformar pela vontade de Deus. Se a Palavra de Deus não tem
tido influência sobre a forma como você vive, você pode estar
vivendo o projeto de Adão e Eva de querer ser como Deus.
Extraído
do livreto Cada Dia – 13/09/19
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sexta-feira, 13 de setembro de 2019
RENDIÇÃO
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