sexta-feira, 13 de setembro de 2019

RENDIÇÃO


Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” (Gênesis 3.5).

Adão e Eva quiseram ser como Deus. Vejam que essa escolha se repete no decorrer da história. No século 5 a.C. o filósofo grego Protágoras defendeu que “O homem é a medida de todas as coisas.” A razão humana é autônoma para aferir o que é certo e errado sem necessitar de divina interferência. No renascentismo no início do século 17, o filósofo francês René Descartes lançou os fundamentos do racionalismo moderno com a célebre frase em latim: “Cogito ergo sum” ou “Penso logo existo.”
Para ele, as velhas certezas baseadas na autoridade da Bíblia tinham que ser afogadas. No Iluminismo do século 18 a autonomia da razão e a competência onipotente do método científico tornaram-se a base da verdade. A partir de então, o “eu” autônomo se tornou o grande ídolo do Ocidente. Podemos até crer em Deus dentro de templos religiosos aos domingos, mas ele não determina nossos caminhos nos outros dias.
Como medir nossa rendição a Deus? Primeiramente pedindo orientação a Deus para onde você tem de ir. Eu acredito que pediríamos menos para Deus acertar nossos caminhos errados se pedíssemos mais para Ele nos apontar o caminho certo. Segundo, deixando-se transformar pela vontade de Deus. Se a Palavra de Deus não tem tido influência sobre a forma como você vive, você pode estar vivendo o projeto de Adão e Eva de querer ser como Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 13/09/19

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