“Mas,
pela graça de Deus, sou o que sou...”
(1 Coríntios 15.10a).
Gosto
dessa ideia de não ser definido ou rotulado pelo que as pessoas
pensam de mim. Tem gente que só enxerga através das lentes da
opinião alheia. Compra, se veste, se comporta, fala, sente, no
embalo do que as pessoas vão pensar e dizer sobre ele ou ela.
Isso pode escravizar e revelar falta de personalidade. Mas deixar
a definição de quem sou sob o próprio julgamento é
extremamente perigoso. Diante de uma falha grotesca com
consequências amargas, isso pode sepultar minha identidade no
túmulo da autopiedade e da autopenitência.
Por
outro lado, achar que quem me define sou eu pode gerar uma postura
orgulhosa diante dos meus erros, do tipo “eu errei, o problema é
meu e não me importo com o que você pensa a meu respeito.” Às
vezes as pessoas têm razão sobre quem somos. A autodefinição
de quem eu sou pode me colocar na sepultura da autocomiseração
ou no pedestal do orgulho.
O
Evangelho, por sua vez, é o eixo de equilíbrio que nos mantém
distantes dos extremos da soberba e da autocomiseração. É o
melhor espelho de nós mesmos. Ele nos faz subir da sepultura da
autopiedade e nos faz descer do pedestal da altivez. Ele nos
liberta do orgulho farisaico e da autocomiseração depressiva.
Por meio do Evangelho aprendemos que somos pecadores salvos pela
graça.
Extraído
do livreto Cada Dia – 19/09/19
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quinta-feira, 19 de setembro de 2019
QUEM EU SOU
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