“Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os nos meus braços, mas não atinaram que eu os curava.” (Oseias 11.3). Desde muito bebê sofri de otite, uma inflamação no ouvido. Certo dia, ouvindo meu pai contar a história da minha otite crônica, um detalhe me marcou. Ele disse: “Era preciso lancetar o ouvido. O médico te pôs em meu colo e eu te segurei bem firme.” No colo do pai, numa amorosa contenção, porém firmemente, estava um bebê que enfrentaria um doloroso mas necessário procedimento. Aquilo faria o motivo da dor ser drenado. Creio que todos já passamos por experiências como essa da minha tenra infância. Dores de várias procedências nos acompanham pela vida. Ouvi impactada meu pai dizer “eu te segurei no colo.” Sei que naquela hora isso foi suficiente para que eu fosse tratada. Quantas vezes precisamos do colo do nosso Pai Celestial! É lá que somos perfeitamente cuidados mesmo que haja lancetas em nossa alma. Deus sempre nos acolhe e tem a cura suficiente para cada dor. Ele prometeu que a sua graça nos basta. Oro para que, mesmo que enfrentemos dores agudas, permaneçamos agarrados ao nosso Pai. Estaremos seguros no colo do médico dos médicos. Ele sarará nossas feridas e extirpará toda a dor. Não há em outro lugar, senão nos braços do Senhor, a cura que necessitamos. É fundamental que descansemos nessa verdade. Com gratidão por tudo o que o nosso Pai faz, o adoramos por quem ele é. Extraído do livreto Cada Dia – 10/09/22 |
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