quarta-feira, 12 de julho de 2017

A ALMA DO CÉRCERE

          “Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome...” (Salmos 142.7).

O rei Davi está vivendo dias difíceis. Sua oração a Deus tem um tom de queixa e é apresentada como a exposição de sua tribulação (v.2). Seu espírito está esmorecido, pois por onde anda, ocultam-se armadilhas para seus pés (v.3). As pessoas não o reconhecem mais, nem mesmo se interessam por ele. Na verdade, ele não encontra mais nenhum lugar de refúgio (v.4). Vendo a total falência dos recursos da terra, Davi volta-se para Deus, para dizer que Ele é o seu refúgio e o seu quinhão na terra dos viventes (v.5).
Reconhecendo sua fraqueza, clama a Deus e pede livramento de seus perseguidores (v.6). Davi conclui sua oração, rogando a Deus para tirar a sua alma do cárcere, a fim de dar graças ao seu nome (v.7). À semelhança de Davi, nós também experimentamos essa amarga experiência. Há momentos na vida que, mesmo tendo a liberdade de ir e vir, sentimos que nossa alma está num cárcere medonho.
Pressões externas e temores internos nos assaltam. Circunstâncias e sentimentos conspiram contra nós. Pessoas e coisas voltam-se contra nós. Ficamos desolados, desamparados e prisioneiros. Em vez, porém, de nos conformarmos com essa prisão emocional e espiritual, devemos orar como Davi, dizendo: “Tira a minha alma do cárcere, Senhor, para que eu dê graças ao teu nome”.

Referência para leitura: Salmos 142.1-7.

Extraído do Livreto Cada Dia – 12/07/17

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