“Tira
a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome...”
(Salmos 142.7).
O
rei Davi está vivendo dias difíceis. Sua oração a Deus tem um tom
de queixa e é apresentada como a exposição de sua tribulação
(v.2). Seu espírito está esmorecido, pois por onde anda, ocultam-se
armadilhas para seus pés (v.3). As pessoas não o reconhecem mais,
nem mesmo se interessam por ele. Na verdade, ele não encontra mais
nenhum lugar de refúgio (v.4). Vendo a total falência dos recursos
da terra, Davi volta-se para Deus, para dizer que Ele é o seu
refúgio e o seu quinhão na terra dos viventes (v.5).
Reconhecendo
sua fraqueza, clama a Deus e pede livramento de seus perseguidores
(v.6). Davi conclui sua oração, rogando a Deus para tirar a sua
alma do cárcere, a fim de dar graças ao seu nome (v.7). À
semelhança de Davi, nós também experimentamos essa amarga
experiência. Há momentos na vida que, mesmo tendo a liberdade de ir
e vir, sentimos que nossa alma está num cárcere medonho.
Pressões
externas e temores internos
nos assaltam. Circunstâncias e sentimentos conspiram contra nós.
Pessoas e coisas voltam-se contra nós. Ficamos desolados,
desamparados e prisioneiros. Em vez, porém, de nos conformarmos com
essa prisão emocional e espiritual, devemos orar como Davi, dizendo:
“Tira a minha alma do cárcere, Senhor, para que eu dê graças ao
teu nome”.
Referência
para leitura: Salmos 142.1-7.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 12/07/17
Nenhum comentário:
Postar um comentário