“… ao
anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos
30.5).
O
homem entra no mundo chorando, passa pela vida com lágrimas nos
olhos e, via de regra, desce à sepultura no meio de muito choro. O
choro é, muitas vezes, o nosso alimento de todo o dia. Choramos
pelos nossos pecados e também pelas nossas fraquezas. Choramos pelas
nossas vitórias e até pelas nossas alegrias. Choramos quando
descemos aos vales e até mesmo quando subimos ao cume dos montes.
O
choro é o nosso cardápio diário e a nossa agenda do dia. Não
passamos ilesos do choro. As lágrimas que rolam pelo rosto, muitas
vezes como torrentes, inundam nossa alma. Mas, o choro não dura para
sempre. As lágrimas, muitas vezes, lavam nossa alma, umedecem nosso
coração e regam o solo para a bendita semeadura. O choro não vem
para nos levar ao naufrágio, mas para nos quebrantar. O choro é
pedagógico. Faz parte da nossa jornada entre o berço e a sepultura.
Choramos
por nós mesmos. Choramos pela nossa família. Choramos pelos nossos
irmãos. Choramos até mesmo pelos nossos inimigos. Mas, chegará um
dia em que o choro será página virada em nossa história. Quando
entrarmos na cidade santa, na casa do Pai, na bem-aventurança
eterna, Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. Então, não
haverá mais pranto, nem luto, nem dor, porque as primeiras coisas já
terão passado.
Referência
para leitura: Salmos 30.1-12.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 03/07/17
Nenhum comentário:
Postar um comentário