“… Não
me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado
o Todo-poderoso” (Rute 1.20).
Noemi
era mulher de Elimeleque, mãe de Malon e Quiliom e sogra de Orfa e
Rute. Morava em Belém, a casa do pão, quando um tempo de fome
assolou a sua terra. Buscando sobrevivência, mudaram-se para Moabe.
E, em Moabe, não encontraram escape da crise, mas doença. Buscando
a vida, enfrentaram a carranca da morte. Em Moabe, Noemi sepultou seu
marido e seus dois filhos.
Agora,
estrangeira, pobre, velha e em terra estranha, Noemi só tem suas
duas noras. Nesse tempo de perdas e sofrimento, ouviu que Deus
visitara sua terra com pão. Então, tomou a decisão de voltar para
Belém. Suas noras dispuseram-se a voltar com ela. Instou-as a
voltarem para suas famílias e para seus deuses. Orfa voltou, mas
Rute apegou-se mais a ela. Ao chegar em Belém, resolveu mudar de
nome. Quis ser chamada de Mara, pois pela sua leitura, Deus havia
sido o protagonista de sua amargura.
Noemi,
atribui seu sofrimento a Deus e achou que sua vida tinha chegado ao
fundo do poço. Porém, mesmo diante dessas circunstâncias
carrancudas, Deus estava esboçando para ela uma face sorridente,
pois estava escrevendo o capítulo mais emocionante de sua história.
Noemi veio a ser a avó do rei Davi, membro da família do Messias.
Não amargure, portanto, sua alma, Deus está no controle das
circunstâncias, trabalhando-as para o seu bem.
Referência
para leitura: Rute 1.1-22.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 14/07/17
Nenhum comentário:
Postar um comentário