domingo, 30 de julho de 2017

O SENHOR NOS REVESTE DE FORÇAS

          “Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida...” (2 Timóteo 4.17).

O apóstolo Paulo estava preso, já em sua segunda prisão em Roma. Desta feita, estava na masmorra Marmetina, de onde sairia para o martírio. Depois de plantar igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor e de pregar o Evangelho de Jerusalém ao Ilírico, o velho apóstolo está, agora, no corredor da morte, nos portais do martírio.
Nessa prisão insalubre, está lidando com o drama da solidão, do abandono, da traição, da ingratidão e das privações. Mesmo sabendo que vai morrer, compreende que não é um prisioneiro de César, mas de Cristo, um embaixador em cadeias. Mesmo sabendo que será executado por ordem do imperador Nero, entende que está oferecendo seu corpo como oferta a Deus. Mesmo sabendo que está sendo desamparado pelos homens, confessa que foi assistido por Deus.
Na verdade, Deus não desampara aqueles que nele esperam. Às vezes, Deus livra seus filhos da morte, outras vezes livra-os na morte. A morte para os salvos não é um fracasso, mas um brado de vitória, pois para nós, o viver é Cristo. Mas morrer é lucro. Para nós, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor, o que é incomparavelmente melhor. Nas horas mais dramáticas da nossa vida, Deus vem ao nosso encontro e nos reveste de forças. Mesmo morrendo, vivemos e vivemos eternamente.

Referência para leitura: 2 Timóteo 4.6-18.

Extraído do Livreto Cada Dia – 30/07/17

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