“Mas
o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu
intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida...”
(2 Timóteo 4.17).
O
apóstolo Paulo estava preso, já em sua segunda prisão em Roma.
Desta feita, estava na masmorra Marmetina, de onde sairia para o
martírio. Depois de plantar igrejas nas províncias da Galácia,
Macedônia, Acaia e Ásia Menor e de pregar o Evangelho de Jerusalém
ao Ilírico, o velho apóstolo está, agora, no corredor da morte,
nos portais do martírio.
Nessa
prisão insalubre, está lidando com o drama da solidão, do
abandono, da traição, da ingratidão e das privações. Mesmo
sabendo que vai morrer, compreende que não é um prisioneiro de
César, mas de Cristo, um embaixador em cadeias. Mesmo sabendo que
será executado por ordem do imperador Nero, entende que está
oferecendo seu corpo como oferta a Deus. Mesmo sabendo que está
sendo desamparado pelos homens, confessa que foi assistido por Deus.
Na
verdade, Deus não desampara aqueles que nele esperam. Às vezes,
Deus livra seus filhos da morte, outras vezes livra-os na morte. A
morte para os salvos não é um fracasso, mas um brado de vitória,
pois para nós, o viver é Cristo. Mas morrer é lucro. Para nós,
morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor, o que é
incomparavelmente melhor. Nas horas mais dramáticas da nossa vida,
Deus vem ao nosso encontro e nos reveste de forças. Mesmo morrendo,
vivemos e vivemos eternamente.
Referência
para leitura: 2 Timóteo 4.6-18.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 30/07/17
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