Se
alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes,
enganando o próprio coração, a sua religião é vã. Tiago 1.26.
O
texto de Tiago 3
aponta o sério risco de viver-se uma religião
descomprometida, mística, teórica, descontextualizada, sem
praticidade e sem pertinência. Tiago diz que não basta o ritual
bonito, a liturgia pomposa, a exterioridade irretocável. É preciso
celebrar a liturgia da vida e saber que o verdadeiro religioso
controla a sua língua.
Não
existe pecado mais grave e que traz maiores danos do que o desgoverno
da língua. A maledicência, a palavra irrefletida, a conversa torpe,
a mentira, as acusações maldosas, as orquestrações planejadas na
calada da noite para destruir a dignidade das pessoas são provas
incontestáveis do grande poder destruidor da língua.
Se
a língua é peçonhenta, é má, é afiada, é ferina, é
descaridosa, é suja, a religião é oca, é nula, é nada. A língua
diagnostica o coração. Ela revela o que está no coração. Não há
coração puro se a língua é impura. Assim como não há língua
santa se o coração é um poço de sujeira.
Pense:
Não há cristianismo
verdadeiro sem
santidade da língua.
Extraído
do livreto Cada Dia – Hernandes Dias Lopes – 29/07/10
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