terça-feira, 31 de dezembro de 2019

O NOME SOBRE TODO NOME


Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Apocalipse 19.10).

Jesus o Verbo, divino e autoexistente, que se fez carne. Sendo Deus se fez homem. Sendo Rei se fez servo. Sando rico se fez pobre. Sendo Santo se fez pecado. Ele desceu da glória. Entrou na história. Nasceu numa manjedoura. Cresceu numa carpintaria. Morreu numa cruz. Depois de sua indescritível humilhação, Deus o Pai o exaltou sobremaneira. Deu-lhe o nome que está acima de todo nome. Ordenou que todos os anjos, homens e demônios se prostrem diante dele. Determinou que toda língua o confesse como Senhor.
Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Ele é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Ele é o sol da justiça e a brilhante estrela da manhã. Ele é o Maravilhoso Conselheiro, o Deus Forte, o Pai da eternidade e o Príncipe da paz. Ele é o Cordeiro que foi morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos. Ele é o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e os seus sete selos.
Ele é o fundamento, o dono, o edificador e o protetor da igreja. Ele é o pão da vida, a luz do mundo, a porta das ovelhas, o bom pastor, a ressurreição e a vida, o Caminho, e a Verdade e a Vida. Ele é a Videira verdadeira, o Messias prometido, a rocha dos séculos, o único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/12/19

ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR

Até aqui nos ajudou o Senhor.
1 Samuel 7.12

A expressão: “Até aqui” parece-nos um marco referente ao passado. Cinqüenta, setenta anos se passaram, e “Até aqui nos ajudou o Senhor!” Por meio de pobreza e riqueza, doença e saúde,em casa ou fora, em terra ou mar, em honra ou desonra, em oração ou tentação – “Até aqui nos ajudou o Senhor”!
É agradável olhar para trás contemplando uma longa alameda de árvores. É bonito vê-las erguendo-se como colunas de um templo, fechando a abóbada com seu arco de ramos. Da mesma forma, contemple as alamedas de seus anos passados e veja-os cobertos pelos ramos verdes da misericórdia de Deus, e os troncos, como os fortes pilares da Sua fidelidade e amor que sustentam as suas alegrias.
Não há aves cantando nas ramagens? Certo que haverá muitas, e todas elas cantam a misericórdia recebida “Até aqui”.
Mas esta expressão aponta também para diante. Pois quando alguém chega a um certo marco e escreve: “Até aqui”, ele ainda não chegou ao fim; ainda há distâncias a percorrer. Mais provas, mais alegrias, mais tentações, mais triunfos; mais respostas; mais labores, mais vigor, mais lutas, mais vitórias; e então vem a doença, idade, enfermidade e morte.
E agora, é o fim? Não! Há mais ainda – acordar semelhante a Jesus, tronos, harpas, cânticos, vestes brancas, a face do Salvador, a companhia dos santos, a glória de Deus, a plenitude da eternidade, a sempiterna bem-aventurança. Ó crente, tenha bom ânimo, e com grata confiança erija o seu “Ebenézer”, pois

Quem te ajudou até aqui, Te ajudará até o fim.

Quando lido lá na plena luz do Céu, que visão gloriosa e maravilhosa não desenrolará ante os seus olhos agradecidos, o seu “Até aqui”.
Os pastores dos Alpes têm o bonito costume de terminar o dia cantando uns para os outros uma canção de despedida. O ar é tão cristalino, que a canção ecoa por longas distâncias. Quando a noite começa a cair, eles tomam as ovelhas e as vão conduzindo montanha abaixo, cantando: “Até aqui nos ajudou o Senhor. Louvemos o Seu nome!”
Finalmente, como suave cortesia, cantam um ao outro a amistosa despedida: “Boa-noite! Boa-noite” As palavras são levadas pelo eco, e de lado a lado vão repercutindo mansa e docemente, até morrer a música à distância.
Assim também, falemos um com o outro dentro da noite, até que as sombras fiquem cheias de muitas vozes, encorajando a hoste de peregrinos. Que os ecos se ajuntem, até que uma verdadeira massa sonora de “aleluias” chegue em ondas até ao trono de safira. E quando romper a manhã, nos encontraremos ante o mar de vidro, cantando com a hoste dos remidos: “Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos!”

E outra vez disseram: Aleluia, (Apocalipse 19.3)

Será meu canto eterno ali: “Jesus guiou-me até aqui”.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 31/12

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

O INTERCESSOR EFICAZ


“… é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está a direita de Deus e também intercede por nós” (Romanos 8.34).

Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens. É a ponte que nos liga a Deus, o caminho de acesso à presença do Pai, a porta que nos dá entrada ao trono da graça. Nele se uniram as figuras do Sumo Sacerdote e do Cordeiro. Ele é o Cordeiro que foi morto e, ao mesmo tempo, é o Sumo Sacerdote que ofereceu a si mesmo como propiciação pelos nossos pecados. Ele morreu por nós, ressuscitou em glória e está à destra de Deus, como nosso grande Sumo Sacerdote, intercedendo por nós junto ao Pai.
Ele se compadece de nossas fraquezas e nos assiste. Podemos, agora, nos achegar, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. Ele é o nosso Advogado, o Justo. Seu ministério intercessório é eficaz, pela singularidade de seu caráter, uma vez que jamais pecou; pela excelsitude de seus métodos e pela eficácia de sua obra.
Ele veio não apenas para estar do nosso lado, mas para assumir o nosso lugar. Ele não apenas fala em nosso favor, mas deu sua vida por nós. Ele não cobra nada, porque já pagou tudo. Ele está sempre pronto a nos atender. Ele não apenas realizou uma obra eficaz na terra, mas ainda exerce seu ministério intercessório no céu. Nele temos pleno perdão e segurança de vida eterna.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/12/19

PEDRO, POIS, ESTAVA GUARDADO NA PRISÃO

Pedro, pois, estava guardado na prisão:
mas a igreja orava com insistência a Deus por ele.
Atos 12.5

Pedro estava preso aguardando a execução. A Igreja não tinha nem poder humano nem influência, para livrá-lo. Não havia auxílio terreno, mas havia socorro a ser obtido do Céu. Ela se entregou à oração, fervente e insistente. Deus mandou Seu anjo, que acordou a Pedro e o levou para fora, passando pela primeira e segunda sentinela da prisão; e quando chegaram à porta de ferro, ela se abriu diante deles por si mesma e Pedro ficou livre.
Pode haver na sua vida algum portão de ferro que esteja barrando a sua passagem. Como um pássaro engaiolado, você muitas vezes tem-se debatido contra as suas grades, mas em vez de melhorar a situação, você tem apenas ficado exausto e deprimido. Há um segredo para você aprender, e é o da oração de fé e quando chegar à porta de ferro, ela se abrirá por si mesma. Quanta energia desperdiçada e quanto desapontamento amargo serão poupados se você aprender a orar como orava a Igreja no cenáculo! As dificuldades intransponíveis desaparecerão; as circunstâncias adversas provar-se-ão favoráveis; se você aprender a orar, não com a sua própria fé, mas com a fé que provém de Deus. Há almas aprisionadas que estão esperando há anos que as portas se abram; há entes queridos, sem Cristo, amarrados por Satanás, que serão libertos quando você orar e crer definidamente em Deus. – C. H. P.
As emergências nos chamam à oração intensa. Quando o próprio homem se torna a sua oração, nada pode resistir ao seu toque. Elias no Carmelo prostrou-se em terra com o rosto entre os joelhos; isso era oração – o próprio homem era oração. Não conhecemos as palavras que disse. A oração pode ser intensa demais para palavras. Todo o seu ser estava tocando a Deus, e estava em posição com Deus contra os poderes do mal. E estes não puderam resistir a tal oração. Há necessidade de mais dessa oração, oração que envolve o próprio homem. – The Bent-kneeTime

Gemidos inexprimíveis são, muitas vezes,
oração que não podem ser recusadas”.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
30/12

domingo, 29 de dezembro de 2019

O PERDOADOR DE PECADOS


Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados...” (Marcos 2.10).

Jesus veio ao mundo para salvar o seu povo de seus pecados. Ele é o Salvador, o Cristo, o Senhor. Sempre que alguém se aproximava dele, com o coração quebrantado e arrependido, encontrava nele perdão. Não só curava as feridas do corpo, mas também lancetava os abcessos da alma. Ele foi chamado de “amigo dos pecadores”. Ele veio para buscar e salvar o que se havia perdido. Aqueles que estavam afundados nos pecados mais terríveis encontravam nele perdão e salvação.
Prostitutas foram alcançadas por sua graça. Cobradores de impostos encontraram nele perdão. Os enjeitados da sociedade receberam dele uma nova vida. Ainda hoje Ele é poderoso para perdoar. Não importa quão longe o homem tenha ido ou quão profundamente tenha caído. Jesus perdoa, restaura e salva. Onde há arrependimento e confissão há perdão. Seu sangue nos purifica do pecado.
Ele é o Cordeiro que foi imolado em nosso lugar. Seu sangue é suficiente e eficiente para cobrir nossos pecados e apagá-los. Ao cremos em Jesus somos declarados justos diante do tribunal de Deus e sobre nós não pesa mais nenhuma condenação. Ele morreu pelos nossos pecados e pagou a nossa dívida. Ele morreu em nosso lugar para nos dar graciosamente a vida eterna. Seu perdão é completo para sempre!

Extraído do livreto Cada Dia – 29/12/19

LEVANTAI-VOS

Levantai-vos... Porque vimos a terra, e ela é muito fértil.
Vós estais quietos! Não vos demoreis em irdes ocupar
a terra... pois Deus vo-la entregou nas mãos, lugar em
que não há falta de cousa alguma que há na terra.
Juízes 18.9,10

Levantai-vos! Então, há algo bem definido para fazermos. Nada é nosso enquanto não o tomamos para nós. “Assim alcançaram a sua herança os filhos de José, Manasses e Efraim” (Josué 16.14). “Os da casa de Jacó possuirão as suas herdades” (Obadias 17).
É preciso que a nossa fé se aproveite das promessas de Deus. Precisamos da Palavra de Deus nossa possessão pessoal. Certa vez perguntaram a uma criança o que significava apossar-se das coisas pela fé, e a resposta foi: “É a gente pegar um lápis e passar um risco embaixo de todos os meus e minhas da Bíblia”.
Tome qualquer palavra de Ele tenha dito, e diga: “Essa palavra é para mim”. Ponha o seu dedo numa promessa, e diga: “Ela é minha”. Quanto da Palavra tem sido posto à prova e recebido, podendo-se dizer dela: “Foi feito!” quantas promessas podemos sublinhar e dizer delas: “Cumprida para mim!”
Filho, tu estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas”. (Lucas 15.21) não deixe a sua herança perder-se por negligência.

Quando a fé vai ao mercado, sempre leva uma cesta.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
29/12

sábado, 28 de dezembro de 2019

A PAZ DOS ANGUSTIADOS


Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27).

Jesus é retratado pelo profeta Isaías como o Príncipe da paz. Ele é a nossa paz. Ele mesmo, no cenáculo, fechando as cortinas do seu ministério, disse a seus discípulos que estavam angustiados: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Não vo-la dou como a dá o mundo”. Por seu sacrifício Ele nos reconciliou com Deus, outorgando-nos a paz com Deus. Habitando em nós e concedendo-nos seu Espírito, oferece-nos a paz de Deus.
Mesmo que as tribulações venham e a dor pulse em nosso peito. Mesmo que as circunstâncias sejam medonhas e os inimigos se levantem contra nós, podemos desfrutar de uma paz que excede todo o entendimento. Sua paz não é ausência de problemas, mas confiança inabalável em seu cuidado no meio dos problemas. A jornada da vida não é uma navegação por mares calmos. Ao contrário, enfrentamos tempestades horrendas. Somos batidos por ventos contrários. Somos assolados por tufões avassaladores.
Porém, mesmo em circunstâncias tão adversas, nosso coração pode estar firme. Sua paz é como âncora na tempestade. Agasalhamo-nos debaixo de suas asas e ficamos seguros. As setas do inimigo, cheia de veneno, não podem nos atingir porque estamos protegidos em seus braços eternos. Ele oferece paz ao angustiado. Ele é o nosso porto seguro, o nosso abrigo no temporal.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/12/19

REGOZIJAI-VOS

Regozijai-vos sempre no Senhor,
outra vez digo, regozijai-vos.
Filipenses 4.4

Alegre-se, minha alma, você tem um grande Salvador! Ele é
JEOVÁ EL SHADDAI, o Senhor Todo-poderoso e Todo-suficiente!

Que, pois, é Jeová El Shaddai, para mim?
É Ele o meu Deus, o Princípio e o Fim;
Profeta e meu Rei, Sacerdote sem par;
O meu Sacrifício, Cordeiro e Altar;
Juiz, Advogado, Testemunha fiel,
O meu Fundamento, e Amigo, e Emanuel;
Ele é o meu Resgate e o meu Redentor;
A minha Esperança e o meu Salvador;
Meu Guia e meu Mestre; Ele é a minha Paz,
E Luz, e Caminho, e Expiação veraz!

Sim, mais é Jeová El Shaddai, muito além –
Meu Guarda e Pastor, Vingador meu também;
É meu Conselheiro, meu Sol, Capitão,
É Rocha bem firme, e é meu Galardão;

Farol pela noite, e é Sombra de dia;
Tesouro, Verdade e Sabedoria;
É o meu Lugar Forte, Repouso e Abrigo,
Meu alto Refúgio de todo perigo;
Ele é minha Força, momento a momento.
E dia por dia Ele é o meu Sustento

E mais é Jeová El Shaddai, Ele é tudo –
Ele é o meu Descanso, Ele é o meu Escudo;
Meu Pão e minha Água; Porta, Habitação;
Ele é a Estrela d’Alva e a Ressurreição;
É minha Videira, Rosa de Sarom,
Meu Lírio do Vale e Irmão terno e bom;
É o Homem na Glória, meu Intercessor;
O meu Bem-Amado e Esposo, e Senhor!
Sim, tudo acho em Cristo Jesus, e sem fim,
Pois Deus O fez ser tudo em tudo pra mim!
Traduzido

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 28/12

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

A ESPERANÇA DOS AFLITOS


"... o qual andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo..." (Atos 10.38).

jesus, o Filho de Deus, o Verbo eterno, pessoal e divino, desceu até nós e andou por toda a parte fazendo o bem e libertando a todos os oprimidos do diabo. Por meio dele, os cegos viram, os mudos falaram, os surdos ouviram, os coxos andaram, os cativos foram libertados e os mortos ressuscitaram. Ele é a esperança dos aflitos. Aos fracos Ele fortaleceu. Aos caídos Ele levantou. Aos doentes Ele curou. Aos angustiados Ele consolou. Aos atormentados pela culpa Ele perdoou.
Ele veio não para julgar, mas para salvar. Veio não cheio de justiça e de juízo, mas cheio de graça e de verdade. Ele nos apanhou sujos, contaminados, depravados, condenados, mortos em nossos delitos e pecados e nos deu vida. Estávamos nas trevas e Ele nos transportou para o reino da luz. Estávamos prisioneiros do pecado e Ele nos libertou. Estávamos mergulhados num caudal de angústia e Ele nos deu sua paz. Estávamos mortos em nossos delitos e pecados e Ele nos deu vida, ressuscitando-nos para uma nova vida.
Oh, jesus, o Príncipe da paz, é a fonte de todo consolo! Ele não nos escorraça por causa de nossas fraquezas, mas nos acolhe em seus braços e nos fortalece. Ele veio trazer alívio ao cansado, restauração ao caído, perdão ao culpado e vida eterna a todos os que nele creem.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/12/19

SUA ALMA ENTROU EM FERRO

Sua alma entrou em ferro.
(Salmo 105.16)

Invertendo a ordem, teremos em linguagem nossa: “Ferro entrou em sua alma”. E não é isto uma verdade? Que sofrimento e a provação, o jugo suportado na mocidade, a repressão forçada da alma, todas essas coisas conduzem a uma tenacidade férrea e a firmeza de propósito? Sim, e também a fortaleza e a capacidade de suportar as dificuldades – qualidades essas que são o indispensável alicerce e a estrutura de um caráter nobre.
Não se retraia ao sofrimento; aceite-o, suporte-o silenciosa e pacientemente; e esteja certo de que é a maneira de Deus infundir ferro na sua vida espiritual. O mundo quer punhos de ferro, energias de ferro, nervos de ferro e músculos de ferro. Deus quer santos de ferro. E como não há outra maneira de introduzir ferro em nossa natureza senão através do sofrimento, Ele nos deixa sofrer.
Será que os melhores anos da sua vida estão-se passando em forçada monotonia? Você é assediado por oposições, mal-entendidos e zombaria, que estorvam o progresso, como o pioneiro na mata virgem é embaraçado pelos cipós à sua frente? Então tome alento. O tempo não é perdido. Deus o está colocando no regime do ferro. A coroa de ferro do sofrimento precede a coroa de ouro da glória. E o ferro está entrando em sua alma para fazê-la forte e corajosa. – F. B. Meyer

Com Tua mão segura bem a minha,
Pois eu tão frágil sou, ó Salvador,
Que não me atrevo a dar nem um só passo
Sem Teu amparo, meu Jesus, Senhor!
H. M. Wright

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
27/12

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

O SALVADOR DO MUNDO


Porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o salvador” (João 4.42).

Aquele menino que nasceu da virgem Maria, foi carpinteiro de Nazaré, morreu numa cruz e deixou seu túmulo vazio é o Salvador do mundo. Num mundo pluralista e inclusivista, essa é uma realidade impopular. Embora haja muitos deuses, só existe um Deus vivo e verdadeiro, que subsiste em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Embora haja muitos mediadores invocados pelos homens, só há um Mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem. Embora haja muitos caminhos que se propõem a levar o homem a Deus, só existe um caminho verdadeiro e este é Jesus.
Ele não é um salvador entre outros, é o único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Ele é a porta do céu, o bom pastor que deu a vida pelas ovelhas. Ele é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Ele é o Rei dos reis que se fez servo; o Sumo Sacerdote que ofertou a si mesmo para nos remir do pecado.
Ele é o profeta e o conteúdo da mensagem. Só Ele pode nos reconciliar com Deus. Ele é a verdadeira luz que vinda ao mundo ilumina a todo homem. Ele é a nossa paz, a nossa justiça, a nossa alegria. Pela fé nele somos justificados. Sua vida em nós é a esperança da glória. Ele é o Filho de Deus, o Messias prometido, o Senhor dos senhores, o Salvador do mundo.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/12/19

SENTAI-VOS AQUI

Sentai-voa aqui, enquanto Eu vou ali orar.
Mateus 26.36

É uma experiência difícil ser conservado no fundo da cena numa hora de crise. No jardim do Getsêmani, oito dos onze discípulos foram deixados sem fazer nada. Jesus foi adiante orar; Pedro, Tiago e João foram junto para velar; os demais ficaram sentados na retaguarda, à espera. Penso comigo que aquele grupo na retaguarda se queixou. Estavam no jardim, só isto. Eram como quem está num jardim mas não pode ajudar no cultivo de suas flores. era um tempo de crise, um tempo de tempestade e angústia; mas não lhes era permitido cooperar em nada.
Nós já temos passado por essa experiência de desapontamento. Surgiu, quem sabe, uma grande oportunidade para servir a Cristo. Alguns foram mandados para a frente da batalha; alguns foram mandados para o meio. Mas fomos postos na retaguarda. Quem sabe se por uma doença que veio; quem sabe se por uma questão de necessidade financeira; quem sabe se por maledicência; o fato é que fomos deixados para trás, e nos sentimos tristes. Não enxergamos por que razão teremos sido excluídos dessa participação na vida cristã. Parece-nos injusto que, se nos foi permitido entrar no jardim, não nos seja apontada ali uma tarefa.
Aquiete-se, minha alma, as coisas não são como você supõe! Você não está excluída de participação na vida cristã. Pensa que o jardim do Senhor tem lugar só para os que estão em pé ou andando? Não! Ele tem um lugar reservado aos que são levados a sentar-se.
Quando passar por essa experiência, lembre-se de que não está posto de lado! Lembre-se de que é Cristo quem diz: o seu lugar no jardim também foi consagrado a você. Ele tem um nome especial. Não é o lugar do combate nem o lugar da vigília, mas o lugar da espera. Há vidas que vêm a este mundo, não para fazer grandes obras ou suportar grandes fardos, mas simplesmente para ser. São como as flores do jardim do Getsêmani que não tiveram missão ativa: nunca fizeram parte de uma grinalda; nunca ornaram uma mesa; nem foram notadas por Pedro, Tiago ou João. Mas alegraram os olhos do Senhor Jesus. Por seu simples perfume, por sua simples beleza, trouxeram-Lhe alegria; simplesmente por sua presença fragrante ali no vale, animaram o coração do Mestre. Você não tem que murmurar, se é uma dessas flores. – Selecionado

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
26/12

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

A DIVINDADE JESUS, O CRISTO


Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou!” (João 8.58).

O Evangelho de João foi escrito para provar que Jesus Cristo é Deus. É Deus porque realiza as mesmas obras e também porque tem os mesmos atributos. João elenca em sete declarações de Jesus, onde Ele se apresenta como o grande EU SOU, o Deus Javé.
1) “Eu sou o Pão da vida” (6.35). Jesus é o verdadeiro maná que alimenta seu povo com o pão que não perece.
2) “Eu sou a luz do mundo” (8.12). Jesus é a verdadeira luz, que vinda ao mundo ilumina a todo homem. Ele é o sol da justiça. Quem o segue não andará em trevas.
3) “Eu sou a porta” (10.9). Jesus é a porta da salvação, da libertação e da provisão.
4) “Eu sou o bom pastor”. Jesus é o bom pastor que morreu pelas ovelhas, o grande pastor que vive pelas suas ovelhas e o supremo pastor voltará para suas ovelhas.
5) “Eu sou a ressurreição e a vida”. Jesus venceu a morte e triunfou sobre ela, ao ressurgir dos mortos como primícias de todos os que dormem.
6) “Eu sou o Caminho, e a Verdade e a Vida”. Jesus é Caminho para os nossos pés, a Verdade para a nossa mente e a Vida para a nossa alma.
7) “Eu sou a Videira verdadeira”. Jesus é o tronco, onde corre a seiva da vida. Somos os ramos ligados a Ele para produzirmos muito fruto para a glória de Deus.
Jesus é Deus. Ele é o grande EU SOU.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/12/19

ELE SERÁ CHAMADO EMANUEL

E Ele será chamado Emanuel... Deus conosco. (Mateus 1.23).
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu... (Isaías 9.6).

Há alguns anos foi publicado um curioso cartão de Natal, com os dizeres: “Se Cristo não tivesse vindo”. Falava de um pastor que adormeceu em seu escritório numa manhã de Natal e sonhou com um mundo para o qual Jesus nunca tinha vindo.
Em seu sonho, viu-se andando pela casa: mas lá não havia presentes no canto da lareira, nem árvore de Natal, nem coroas enfeitadas; e não havia Cristo para confortar, alegrar e salvar. Andou pelas ruas, mas não havia igrejas com suas torres agudas apontando para o Céu. Voltou para casa e sentou-se na biblioteca, mas todos os livros sobre o Salvador tinham desaparecido.
Alguém bateu-lhe à porta, e um mensageiro pediu-lhe que fosse visitar sua pobre mãe à morte. Ele apressou-se a acompanhar o filho choroso; chegou àquela casa e disse: “Eu tenho aqui alguma coisa que a confortará”. Abriu a Bíblia, procurando alguma promessa bem conhecida, mas viu que ela terminava em Malaquias. E não havia evangelho, nem promessa de esperança e salvação. E ele só pôde abaixar a cabeça e chorar com a enferma, em angústia e desespero.
Não muito depois, estava ao lado de seu esquife, dirigindo o ofício fúnebre, mas não havia mensagem de consolação, nem palavra de ressurreição gloriosa, nem Céu aberto; mas somente “cinza a cinza e pó ao pó”, e um longo e eterno adeus. O pastor percebeu, afinal, que “ELE não tinha vindo”. E rompeu em lágrimas e amargo pranto, em seu triste sonho.
De repente, acordou ao som de um acorde. E um grande brado de júbilo saiu-lhe dos lábios, ao ouvir, em sua igreja ao lado, o coro a cantar:

Ó vinde, fiéis triunfantes, alegres,
Sim, vinde a Belém, já movido de amor.
Nasceu vosso Rei, o Cristo prometido!
Oh, vinde, adoremos ao nosso Senhor!

Regozijemo-nos e alegremo-nos hoje, porque “ELE VEIO”! Lembremo-nos da palavra do anjo: “Eis aqui vos trago novas de grande alegria que será para todo o povo: pois, na cidade de Davi, vos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2.10,11).

Se é grande a maldição que vem pelo pecado
Maior é a profundeza
Do amor e da riqueza
Que Deus tem para ti no Filho muito amado!
Alegra-te, ELE VEIO! E para ti foi dado!
Exulta no Senhor!
É vindo o Salvador!

Que nosso coração possa se derramar em compaixão pelos povos pagãos, que não têm o dia bendito do Natal de Cristo. “Ide, comei as gorduras, e bebe as doçuras, e ENVIAI PORÇÕES AOS QUE NÃO TÊM NADA PREPARADO PARA SI” (Neemias 8.10).

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
25/12

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

A EXALTAÇÃO DE JESUS


Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Filipenses 2.9).

O mesmo Jesus que desceu às profundezas da humilhação, foi elevado à posição máxima de exaltação. Ele se esvaziou e se humilhou, mas não se autoexaltou. Ele foi exaltado pelo Pai. Porque se humilhou até à morte e morte de cruz, o Pai o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome. Não há como exaltar alguém mais do que Jesus foi exaltado. Ele está no topo da exaltação. Ele recebeu o nome que está acima de todos os outros nomes.
Ele é o Senhor. Diante dele todo joelho deve se prostrar tanto no céu como sobre a terra e também debaixo da terra. Anjos, homens e demônios precisam se curvar e reconhecer a autoridade suprema de Jesus. Toda língua precisa confessar que Ele é Senhor. O reconhecimento da exaltação de Jesus deve ser universal. Nenhuma exceção será permitida. Os joelhos se dobram e toda língua confessa que Ele é Senhor.
Jesus para todo o sempre será exaltado como o Cordeiro que foi morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos e tem as chaves da morte e do inferno. Todos os reinos dos povos serão dele. Ele colocará todos os seus inimigos debaixo de seus pés e reinará para sempre. Porém, sua suprema exaltação tem um propósito último: a glória do Pai. Ao ser superexaltado pelo Pai, devolve a glória àquele que o exaltou!

Extraído do livreto Cada Dia – 24/12/19

SAÍRA ISAQUE A MEDITAR NO CAMPO

Saíra Isaque a meditar no campo, ao cair da tarde.
Gênesis 24.63

Seriamos melhores crentes se ficássemos mais a sós; faríamos mais, se nos movimentássemos menos e passássemos mais tempo a sós, esperando quietamente em Deus. Temos o mundo por demais conosco; se não estivermos correndo daqui para ali somos afligidos pela idéia de que não estamos fazendo nada; não acreditamos no repouso ou no sossego. Há pessoas que são essencialmente práticas. Como disse alguém: “Há pessoas que acham que devemos pôr todo o ferro no fogo de uma vez; e que o tempo é gasto entre o fogo e a bigorna é tempo perdido”. Entretanto, nenhum tempo é tão bem aproveitado como o que separamos para estar a sós, em quieta meditação, a fim de conversarmos com Deus e olharmos para o Céu. Nunca será demais termos esses momentos à parte, na vida; horas em que a alma está aberta a qualquer toque suave de pensamento ou influência que Deus nos queira mandar.
Nestes dias difíceis, formemos o hábito de dar “domingos” à nossa mente; momentos nos quais ela não faça trabalho algum, mas simplesmente esteja quieta, olhe para cima e se estenda diante do Senhor como o velo de Gideão – para ficar embebida do orvalho do Céu. Oh, que haja intervalos em que não estejamos fazendo coisa alguma, pensando em coisa alguma ou planejando coisa alguma, mas simplesmente nos deitemos no colo verde da natureza e descansemos um pouco.
O tempo passado assim não é tempo perdido. Não podemos dizer que o pescador está perdendo tempo, quando está consertando as redes; nem tampouco o ceifeiro, quando emprega alguns minutos em afiar a segadeira. Os homens da cidade não terão coisa melhor a fazer do que seguir o exemplo de Isaque e, sempre que possível, sair da febre e correria da vida e ir ao campo. Para quem está cansado no meio do calor e ruído, barulho e correria, comunhão com a natureza é uma coisa muito boa; exercerá uma influência calmante e revigorante. Uma caminhada pelo campo, um passeio pela praia ou pela campina florida purgará da fuligem a sua vida e lhe fará o coração bater com nova alegria e esperança.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
24/12

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

A HUMILHAÇÃO DE JESUS


A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2.8).

O apóstolo Paulo coloca três estágios de humilhação de Cristo no texto de Filipenses 2.5-8). O primeiro é que Ele esvaziou-se a si mesmo. Ele não foi esvaziado, mas esvaziou-se o que isso significa? Ele, sendo o Filho de Deus abriu mão dos privilégios que tinha junto ao Pai e desceu até nós para assumir um corpo humano. Ele, sendo imenso, infinito e transcendente, a ponto de nem o céu dos céus poder detê-lo, transformou-se num zigoto, num embrião, num feto, num bebê que nasceu de uma virgem, foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura.
O segundo estágio de humilhação é que Ele assumiu a forma de servo. Ele não veio para ser servido, mas para servir. Ele andou por toda a parte fazendo o bem. Ele alimentou os famintos, consolou os tristes, curou os enfermos, libertou os cativos, perdoou os pecadores e lavou os pés de seus discípulos. Mesmo sendo o Mestre e o Senhor, deu-nos o exemplo de como servir.
O terceiro estágio é que Ele se humilhou até à morte e morte de cruz. Ele assumiu o nosso lugar, carregou em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, e suportou a vergonha da cruz, para conquistar para nós, com sua morte substitutiva, eterna redenção. Jesus sofreu sede, para nos dar a água da vida. Ele desceu ao inferno para nos levar ao céu.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/12/19

A VIAGEM É DEMASIADA LONGA

A viagem é demasiada longa para ti.
1 Reis 19.7

E o que fez Jesus com o servo cansado? Deu-lhe algo para comer e o pôs a dormir. Elias tinha feito uma excelente obra, e em seu entusiasmo havia corrido adiante do carro de Acabe. Tudo isto fora demais para as suas forças físicas; a reação veio, e ele ficou deprimido.
O físico precisava ser atendido. Muitas pessoas estão precisando é de sono, e do atendimento de suas necessidades físicas. Há grandes homens e mulheres que têm chegado ao ponto em que Elias chegou – debaixo de um zimbro! Vem mesmo adequada, a estes, a suave palavra do Senhor: “A viagem é demasiado longa para ti”, e Eu quero renovar-te. – não confundamos cansaço físico com fraqueza espiritual. Às vezes estamos desgastados física ou mentalmente, e não temos forças para exercícios de fé e oração, embora o nosso espírito esteja orando confiante.
Estou tão cansado para crer e para
orar...”
Assim disse alguém cuja força faltava.
Um só pensamento na mente
me paira:
Poder largar tudo; para, descansar.

Você acha que Deus me perdoa,
se eu for
Direto dormir, qual criança pequena,
Sem mesmo para perguntando se
posso,
Sem mesmo tentar crer e orar com
fervor?”

Se Deus o perdoa? Mas pense você:
No tempo em que a fala era estranha
a seus lábios,
A mãe lhe negava repouso em seu
colo?
Ou se recusava a embalar o bebê?

Será que deixava o pequeno sofrer
Sem trato ou cuidado porque não
podia?
Será que exigia do infante um dever?
Ou, terna, velava-o enquanto dormia?
Meu bem, pense um pouco: movida de amor
A mãe lhe entendia o suspiro mais leve!
Se, pois, o seu corpo se sente esgotado
E a mente, cansada, para orar com fervor.

Então deixe tudo, e vá já descansar,
Tal como fazia quando era pequeno!
Seu Deus o conhece, e ama tanto a esse filho
Que está mui cansado pra crer e par orar!

A sua estrutura Ele sabe que é pó;
Que o seu coração ora, sim, e confia.
Oh, como Jesus demonstrou simpatia
A Seus escolhidos, quando Ele, tão só.

Levou sobre Si todo o mal, toda a dor,
Deixando-os dormir por estarem
tão tristes. –
Você já se pôs aos cuidados do Mestre;
Vá, filho, direto dormir, sem temor!”
Adaptado

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
23/12