segunda-feira, 31 de outubro de 2022

O CÉU

 


Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não 
fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (João 14.2).

O céu é a casa do Pai, o seio de Abraão, o paraíso, a Nova Jerusalém, onde os remidos verão a face do seu Salvador, o servirão com alegria e reinarão com ele para sempre. O céu é um lugar de bem-aventurança e um estado de felicidade eterna. O céu é melhor porque lá não entrará nada contaminado. O céu é melhor porque todos os inimigos do Cordeiro terão sido lançados no lago do fogo. O céu é melhor porque lá Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima.

Ali não haverá mais dor, nem pranto nem luto. O céu é melhor porque lá teremos a melhor companhia, a melhor música e a melhor provisão. Deus mesmo armará o seu tabernáculo entre os homens e seremos o seu povo e ele o nosso Deus. No céu nos uniremos aos santos anjos para proclamar a glória do Cordeiro que foi morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos.

No céu participaremos das bodas do Cordeiro e essa festa jamais acabará. Por toda a eternidade nós conheceremos a Deus e nos deleitaremos nele e na sua redenção. Você já é filho de Deus? Você já é herdeiro de Deus e coerdeiro com Cristo? Você já é um cidadão do céu? Você já tem seu nome escrito no livro da vida? Hoje mesmo você pode entregar sua vida a Cristo e tomar posse da vida eterna. Hoje mesmo você pode desfrutar dessa alegria e dessa certeza!

Extraído do livreto Cada Dia – 31/10/22

domingo, 30 de outubro de 2022

O INFERNO

 


No inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos,
 e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio” (Lucas 16.23).

Muitos negam a existência do inferno. Porém, o inferno existe. Não é uma ficção para espantar os medrosos. É uma realidade inegável. Onde fica o inferno? O inferno fica no final de uma vida sem Cristo. Negar a existência do inferno pode aliviar o homem de temores agora, mas poderá lançá-lo numa triste realidade por toda a eternidade. É melhor ouvir falar sobre o inferno do que ir para lá. O inferno é um lugar e um estado. Um lugar de condenação e um estado de tormento sem consolo.

O inferno é lugar de trevas, sem o conforto da luz. É lugar de choro, sem o bálsamo do consolo. É lugar de banimento para sempre da presença de Deus, sem a possibilidade de reconciliação com ele. É lugar de tormento nas chamas, sem o alívio de uma única gota de água. Para ir para o inferno não é preciso fazer nada, basta permanecer como está, mas para escapar da ira vindoura é preciso arrepender-se dos pecados e crer em Jesus.

É preciso nascer de novo e ser nova criatura. Somente aqueles que têm seu nome escrito no livro da vida escaparão dessa condenação eterna. Pelo mérito, todos perecem no inferno; pela graça, todos os que creem em Cristo recebem o dom da vida eterna. Hoje, Deus coloca diante de você a vida e a morte, escolha a vida para que você viva eternamente!

Extraído do livreto Cada Dia – 30/10/22


sábado, 29 de outubro de 2022

O JUÍZO FINAL

 


..compareçamos perante o tribunal de Cristo, para
 que cada um receba o bem ou o mal que tiver feito...” (2 Coríntios 5.10).

Os tribunais da terra são sujeitos a erros crassos e a injustiças clamorosas. Os juízes e mesmo os mais nobres não estão isentos de julgarem com parcialidade. Com certa frequência inocentes têm sido condenados e culpados têm saído ilesos dos tribunais. Não raro, a toga dos juízes tem ficado manchada, porque eles vendem seu voto por dinheiro para negar o direito aos retos e inocentar os criminosos. O juízo divino, portanto, é uma necessidade vital para se restabelecer a justiça.

O juiz de toda terra não se corrompe. Seu tribunal é justo. O juiz de vivos e de mortos não inocentará o culpado. No tribunal de Cristo todos comparecerão: grandes e pequenos, ricos e pobres, doutos e iletrados, religiosos e ateus. Naquele grande dia do juízo, os livros serão abertos e os homens serão julgados segundo as suas obras. Daremos conta de todas as palavras frívolas que proferimos. Seremos julgados pelas nossas obras, omissões e até pensamentos.

O tribunal de Cristo tem competência para julgar foro íntimo. Ninguém escapará daquele reto julgamento. Por isso, o livro da vida será aberto e se alguém não for encontrado neste livro será lançado no lago de fogo, a saber a segunda morte. Você já tem certeza da sua salvação? Hoje é o dia oportuno de você ser salvo!

Extraído do livreto Cada Dia – 29/10/22

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

 


Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem...” (Mateus 24.30).

A segunda vinda de Cristo é a acrópole da fé cristã e o pináculo da nossa esperança. O mesmo Jesus que veio humildemente em sua primeira vinda, virá gloriosamente em sua segunda vinda. Sua vinda é certa. Ele virá certamente. Será visível, todo o olho o verá. Será audível, ao ressoar da trombeta de Deus. Será repentina, como o relâmpago sai do Oriente para o Ocidente. Será inesperada, como o ladrão de noite. Será inescapável, como a mulher que está para dar à luz. Será vitoriosa, ele matará o anticristo com o sopro de sua boca e colocará todos os seus inimigos debaixo dos seus pés.

A segunda vinda de Cristo será precedida por sinais. As profecias dizem que haverá engano religioso, guerras, terremotos, fome, pestilência, perseguição religiosa, esfriamento do amor, aumento do saber, apostasia e a manifestação do homem da iniquidade. Devemos vigiar para que este dia não nos apanhe de surpresa. É impossível preparar-se quando ele surgir nas nuvens.

Se nossas lâmpadas estiverem sem azeite não poderemos tomar emprestado nem comprar azeite. A porta estará fechada e em vão os homens surrarão a porta, pedindo para entrar. Você está preparado para a volta de Jesus? Tem azeite em sua lâmpada? Já entregou sua vida ao Filho de Deus? Ele é o seu Salvador e Senhor?

Extraído do livreto Cada Dia – 28/10/22

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

A RESSURREIÇÃO


Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos,
 sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15.20).

A ressurreição de Cristo é a pedra angular do cristianismo. Com respeito ao passado, a ressurreição de Cristo é um fato histórico incontroverso. Ele ressuscitou e apareceu diversas vezes aos seus discípulos, dando provas irrefutáveis de sua vitória sobre a morte. Com respeito ao presente, a ressurreição de Cristo é um artigo de fé. Se Cristo não tivesse ressuscitado seria vã a nossa fé e inútil a nossa pregação. Se Cristo não tivesse ressuscitado seríamos falsas testemunhas de Deus e os que morreram em Cristo teriam perecido.

Se Cristo não tivesse ressuscitado não haveria redenção nem a vida faria sentido para nós. Mas, de fato, Cristo ressuscitou, sendo ele as primícias dos que dormem. Com respeito ao futuro, a ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição e o selo da nossa esperança. Quando Jesus voltar em majestade e glória, os mortos ouvirão a sua voz e sairão dos túmulos, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo.

Teremos um corpo incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual e celestial, semelhante ao corpo da glória do Senhor Jesus. A morte morreu na morte de Cristo. Ele entrou nas entranhas da morte, arrancou o aguilhão da morte e triunfou sobre ela. Porque ele vive, podemos crer no amanhã.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/10/22


quarta-feira, 26 de outubro de 2022

A EXPIAÇÃO

 


Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades...” (Isaias 53.5).

A morte de Cristo não foi um acidente nem sua ressurreição uma surpresa. O Cordeiro de Deus foi morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8). No Salmo 22 Davi viu a cena do Calvário, com cores vivas, um milênio antes de acontecer. O profeta Isaías contemplou a morte sacrificial de Cristo sete séculos antes do Calvário. A morte de Cristo foi profetizada. Tudo aconteceu rigorosamente conforme anunciado pelas profecias. Cristo não morreu porque sucumbiu ao poder de Roma.

Ele não foi para a cruz porque Judas o traiu por ganância, ou porque Pedro o negou por covardia, ou porque o Sinédrio o acusou por inveja ou mesmo porque Pilatos o sentenciou à morte de cruz por conveniência. Ele foi para a cruz porque o Pai o entregou por amor. Ele foi voluntariamente para a cruz como um rei caminha para a coroação. Ele morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras.

Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades. Agradou ao Pai moê-lo. Ele não morreu apenas para possibilitar a nossa salvação, mas para efetivamente nos salvar. Cristo morreu pela sua igreja. Ele, como bom pastor, deu a vida pelas suas ovelhas. Ele carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados e morreu a nossa morte para nos dar a vida eterna.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/10/22

terça-feira, 25 de outubro de 2022

A ENCARNAÇÃO

 


E o Verbo se fez carne e habitou entre nós... e vimos
 a sua glória, glória como do Unigênito do Pai” (João 1.14).

Atanásio, grande expoente da ortodoxia, no Concílio de Nicéia em 325 d.C., afirmou que a encarnação do Verbo é o maior mistério do cristianismo. O Verbo eterno, pessoal, divino esvaziou-se a si mesmo e se fez carne. Aquele que é transcendente tornou-se imanente. O eterno entrou no tempo. O infinito tornou-se um bebê, que nasceu de uma virgem, foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura. Deus se fez homem. O Verbo não veio para ficar longe de nós, mas entre nós. Ele vestiu pele humana, calçou as sandálias da humildade, comeu o nosso pão, bebeu a nossa água, chorou as nossas lágrimas, sentiu a nossa dor e levou sobre si os nossos pecados.

Ele não habitou entre nós cheio de justiça e de juízo, pois nos condenaria, mas cheio de graça e de verdade. Ele nos apanhou arruinados, contaminados, condenados, mortos em nossos delitos e pecados. Ele nos deu vida, nos lavou, nos fez assentar com ele nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade.

Vimos a sua glória, glória semelhante à glória do Pai, pois ele é a exata expressão do ser de Deus. Ele é o resplendor da glória. Nele habitou, corporalmente, toda a plenitude da divindade. Quem o vê, vê o próprio Pai. Ele e o Pai são um. Jesus, o Verbo encarnado, é o nosso Salvador, o Messias, o Senhor!

Extraído do livreto Cada Dia – 25/10/22

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO

 


E não vos embriagueis com vinho, no qual
 há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5.18).

A plenitude do Espírito Santo não é uma sugestão, mas um mandamento. Não ser cheio do Espírito Santo é um pecado de desobediência a uma ordem expressa de Deus. Há no texto uma comparação superficial e um contraste profundo. 
A comparação superficial é que tanto um indivíduo embriagado como uma pessoa cheia do Espírito estão sob efeito de algo ou alguém. O contraste profundo é que uma pessoa embriagada cai na dissolução, vergonha e fracasso, mas um indivíduo cheio do Espírito desfruta de comunhão com os irmãos, adora a Deus com exultação, demonstrando profunda gratidão a Deus e serviço ao próximo.

O verbo enchei-vos, também, nos enseja algumas lições. 
A primeira é que está no imperativo. Trata-se de uma ordem daquele que tem todo poder no céu e na terra. A segunda é que o verbo está no chamado presente contínuo, ou seja, a plenitude do Espírito deve ser uma experiência contínua na vida do cristão.

A terceira é que o verbo está na voz passiva. Não somos os agentes da plenitude, mas os receptáculos dela. Enquanto estivermos disponíveis, como vasilhas vazias, o azeite vai jorrar em nós. A última verdade é que o verbo está no plural, portanto, a plenitude do Espírito é para todos os salvos e não apenas uma bênção destinada a uns poucos crentes.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/10/22

domingo, 23 de outubro de 2022

OS DONS ESPIRITUAIS

 


Ora, os dons são diversos,
 mas o Espírito é o mesmo.” (1 Coríntios 12.4).

Há cinco listas de dons espirituais no Novo Testamento (Rm 12.6-8; 1Co 12.1-31; 1Co 14.1-4; Ef 4.11; 1Pe 4.10,11). Há dons concedidos pelo Deus Pai, pelo Deus Filho e pelo Deus Espírito Santo. Os dons são uma capacitação especial para uma missão especial. Não são talentos naturais nem fruto do esforço humano. Os dons são diversos. Os salvos são equipados com dons espirituais, de tal maneira que nenhum deles possui todos os dons e ninguém fica sem receber pelo menos um dom.

Os dons não são dados como status espiritual, mas para o serviço dos santos. Os dons não visam a autoedificação, mas a edificação do corpo. No corpo de Cristo há unidade, diversidade e mutualidade. Todos aqueles que estão em Cristo pertencem ao mesmo corpo e, também, pertencem uns aos outros. Os dons são diversos, mas há um só corpo.

Os dons são diversos para que todas as necessidades do corpo sejam supridas. Sendo assim, não pode existir na igreja sentimento de inferioridade nem de superioridade. Os membros da igreja não estão competindo uns com os outros, mas servindo uns aos outros. Na igreja de Deus maior é o que serve. Quem quiser ser o maior, seja servo de todos. Não promovemos a nós mesmos; trabalhamos para a glória de Deus e para a edificação dos santos.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/10/22

sábado, 22 de outubro de 2022

A GRANDE COMISSÃO

 


Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
 batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).

Jesus ressuscitou e, antes de subir aos céus, deu à sua igreja a grande comissão. Quatro verdades devem ser destacadas na grande comissão. A primeira é a autoridade do comissionador. Jesus tem toda autoridade e todo poder no céu e na terra (Mt 28.18). Aquele que envia a igreja ao mundo tem competência para fazê-lo. A segunda verdade é o grande desafio dado por Jesus à igreja (Mt 28.19a). Na medida em que ela caminha, na dinâmica da vida, ela deve fazer discípulos de todas as nações. O campo é o mundo. A igreja não faz a obra aqui e depois lá, mas aqui e lá concomitantemente.

A terceira verdade é a necessidade de integrar os novos convertidos para um programa contínuo de discipulado (Mt 28.19b). Os discípulos devem ser batizados em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Não há crentes desigrejados. Não há ovelha fora do rebanho. Não há ramo desligado da Videira.

A quarta verdade é a promessa do comissionador de estar com a igreja até à consumação dos séculos (Mt 28.20). A igreja não caminha sozinha no cumprimento da grande comissão. Jesus, o dono e protetor da igreja, caminha com ela para lhe dar direção e poder. Você é um discípulo discipulador? Todo aquele que é chamado para a salvação é enviado a fazer discípulos de todas as nações.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/10/22

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

A IGREJA

 


... a casa de Deus, que é a igreja do Deus
 vivo, coluna e baluarte da verdade” (1 Timóteo 3.15).

A igreja é o povo eleito, chamado, justificado e glorificado por Deus. É composta de todos aqueles que foram lavados no sangue do Cordeiro. É formada por todas as ovelhas do bom, grande e supremo Pastor. A igreja é povo chamado para fora do mundo, para estar no mundo, sem ser do mundo, para ser luz do mundo. A igreja tem Jesus como seu fundamento. Jesus é o dono, o edificador e o protetor da igreja. A igreja é a casa de Deus, onde ele habita.

A igreja não é nossa, pertence a Jesus, pertence àquele que morreu e com o seu sangue comprou para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação. A igreja é a escrava resgatada, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de propriedade exclusiva de Deus. A igreja foi comprada por um alto preço. Ela é a igreja do Deus vivo. A igreja é a coluna e baluarte da verdade. Ela é salva por Jesus, e ele é a verdade. Ela é santificada pela Palavra, e a Palavra é a verdade. Ela vive na verdade e proclama a verdade.

A igreja é a família de Deus, o rebanho de Cristo, a noiva do Cordeiro. A igreja é o sal da terra e a luz do mundo. A igreja é o corpo de Cristo e os ramos da Videira verdadeira. A igreja é o povo cujo nome está escrito no livro da vida. Você já faz parte da igreja de Deus, a coluna e baluarte da verdade?

Extraído do livreto Cada Dia – 21/10/22

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

A GLORIFICAÇÃO

 


... e aos que chamou, a esses também justificou;
 e aos que justificou, a esses também glorificou.” (Romanos 8.30).

A glorificação é a santificação consumada. Enquanto vivermos neste corpo corruptível estamos sujeitos ao pecado, mas no corpo de glória o pecado não fará mais parte de nossa vida. Na justificação fomos libertos da condenação do pecado. Na santificação estamos sendo libertos do poder do pecado. Na glorificação seremos libertos da presença do pecado. Quando Jesus voltar, aqueles que dormem no Senhor, ressuscitarão com um corpo incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual, celestial, semelhante ao corpo da glória do Senhor.

Os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor Jesus nos ares, e assim, estaremos para sempre com o Senhor. Então, Deus vai enxugar dos nossos olhos toda lágrima. Já não haverá pranto, nem dor, nem luto. As primeiras coisas já terão passado e tudo se fará novo. Contemplaremos ao Senhor face a face. Servi-lo-e-mos e reinaremos com ele para todo o sempre.

Estaremos reunidos com os valorosos anjos e com os santos em glória excelsa. Desfrutaremos das bem-aventuranças no céu, na Casa do Pai, no Paraíso, na Cidade Santa, na Nova Jerusalém. Deus mesmo armará seu tabernáculo com os homens e nós desfrutaremos das glórias benditas que Jesus preparou para nós no novo céu e na nova terra.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/10/22

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

A SANTIFICAÇÃO

 


Segui a paz com todos e a santificação,
 sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14).

Deus nos escolheu antes da fundação do mundo para sermos santos. Somos salvos pela santificação do Espírito e fé na verdade. O texto em destaque nos enseja três verdades preciosas. A primeira delas é que devemos seguir a paz com todos. Não devemos ser provocadores de contendas, mas pacificadores. Não devemos cavar abismos de mágoas, mas construir pontes de comunhão. Não vencemos o mal com o mal, mas com golpes de bondade.

A segunda verdade é que devemos seguir a santificação. Deus nos salvou do pecado e não no pecado. Ele nos tirou da potestade de Satanás para Deus. Ele nos arrancou do império das trevas para o reino da luz. Ele nos libertou da casa do valente para sermos sua herança particular. Somos totalmente do Senhor, separados por ele para uma nova vida. Em Cristo somos novas criaturas.

A terceira verdade exposta no texto acima é que sem a santificação ninguém verá o Senhor. No céu não entrará nada contaminado. Só os puros de coração verão a Deus. A santificação não é uma alternativa para os salvos, é uma exigência inegociável. Não é uma opção, mas um mandamento. Não é mera possibilidade, mas um imperativo absoluto. Você tem buscado a santificação? Que os nossos olhos, lábios, pés, mãos, mente e coração sejam santos ao Senhor!

Extraído do livreto Cada Dia – 19/10/22

terça-feira, 18 de outubro de 2022

A ADOÇÃO

 


Porque não recebestes espírito de escravidão [...], mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.” (Romanos 8.15).

A adoção é uma verdade gloriosa. Por meio dela Deus nos adota como membros de sua família, tornando-nos seus filhos e herdeiros. Um filho adotivo passa a usar o nome de seu novo pai e a ser participante, como herdeiro, de todos os seus bens. As dívidas da antiga família são canceladas. O filho adotivo tem um novo sobrenome, um novo status, uma nova vida, uma nova família, uma nova herança. Outrora era escravo, agora é livre.

Outrora, era procedente de uma família condenada; agora, é membro de uma família abençoada; outrora, era membro de uma família falida espiritualmente; agora, é membro da família de Deus; outrora, era perdido, agora, é salvo pela graça; outrora, era afastado de Deus; agora, clama Aba, Pai. Certamente não há privilégio mais elevado do que ser chamado de filho de Deus. Somos mais do que servos, somos mais do que amigos, somos filhos de Deus.

Temos livre acesso à sua presença. Podemos nos deleitar nele e desfrutar do rico banquete de sua graça. Somos, ainda, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. Tudo o que é do Pai também nos pertence. Embora nada tendo, possuímos tudo. Nossa herança é mui rica e mui linda. Nem todas as riquezas da terra poderiam comprar o que temos pela adoção. Oh, sublime privilégio sermos chamados filhos de Deus!

Extraído do livreto Cada Dia – 18/10/22

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ


“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” Romanos 5.1

A doutrina da justificação é o coração da Bíblia. A justificação não é um processo; é um ato divino. É um ato legal realizado não em nós, mas no tribunal de Deus. Esse ato não possui graus. Não há uma pessoa mais justificada do que a outra. O versículo acima nos enseja três lições importantes.

Primeira, a justificação é um ato soberano de Deus, no qual ele declara justos todos aqueles que creem em Jesus. Segunda, a justificação é por intermédio de Jesus. A Escritura diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Não há justo, nenhum sequer. Todos teremos de comparecer perante o justo tribunal de Deus para dar contas da nossa vida. Seremos julgados pelas nossas palavras, obras, omissões e pensamentos. O padrão requerido no tribunal é a perfeição. Por isso, em todos esses quesitos o homem é culpado. Então, Deus providenciou um substituto, o seu próprio Filho. Deus lançou sobre ele, na cruz, as nossas transgressões. Ele foi feito pecado por nós. Ele morreu pelos nossos pecados e quitou a nossa dívida. Quando cremos em Cristo somos declarados justos diante do tribunal de Deus.

Terceira, como resultado da justificação temos paz com Deus, ou seja, somos perdoados e reconciliados com Deus e podemos desfrutar de plena comunhão com Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 17/10/22

domingo, 16 de outubro de 2022

A RECONCILIAÇÃO

 


Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação” (2 Coríntios 5.18).

O pecado abriu um abismo na relação do homem com Deus e fez separação entre o homem e Deus. Mesmo assim, Deus providenciou a redenção para o homem. A salvação não é iniciativa humana, mas divina. Não é resultado do mérito humano, mas da graça divina. Tudo provém de Deus. O ofendido buscou o ofensor. Deus é o autor da reconciliação. Não é o homem quem procura Deus, mas é Deus quem busca o homem.

Jesus é o agente da reconciliação. Somos reconciliados com Deus por intermédio de Cristo. Ele é o único Mediador entre Deus e os homens. Ele é o caminho para Deus, a porta do céu, o único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Para nos reconciliar consigo mesmo, Deus não colocou a nossa dívida em nossa conta; colocou-a sobre Jesus e ele a quitou com seu próprio sangue. Deus, então, colocou em nossa conta a infinita justiça de Cristo, de tal maneira que se estamos em Cristo, estamos quites com a lei divina e com sua justiça.

Não apenas fomos reconciliados com Deus, mas feitos, também, ministros da reconciliação. Somos embaixadores de Deus, rogando aos homens, em nome de Cristo, que se reconciliem com Deus. Estamos engajados numa grande missão de paz. Fomos reconciliados com Deus para anunciar ao mundo a mensagem da reconciliação.

Extraído do livreto Cada Dia – 16/10/22

sábado, 15 de outubro de 2022

O SENHORIO DE CRISTO

 


É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi,
 o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2.11).

Quando o anjo anunciou aos pastores de Belém o nascimento de Jesus, deu destaque a três verdades magnas da fé cristã. Primeira, Jesus é o Salvador. Não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Só ele é o Mediador entre Deus e os homens. Só ele é a porta do céu e o caminho para Deus. Segunda, Jesus é o Cristo, o Messias. Ele é o prometido de Deus e o desejado de todas as nações. Ele é o Profeta e a Mensagem; o Sacerdote e o Sacrifício; o Rei dos reis e o Senhor dos senhores.

Terceira, Jesus é o Senhor. O Novo Testamento apresenta Jesus como Salvador vinte e duas vezes, mas o apresenta como Senhor seiscentas e cinquenta vezes. Porque esvaziou-se a si mesmo e assumiu a forma de servo; porque se humilhou até à morte e morte de cruz, o Pai o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai.

Ele deixou a glória e vestiu pele humana. Ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Ele voltou para o céu e está assentado à direita de Deus. Ele voltará gloriosamente. Ele é o soberano Senhor diante de quem devemos nos prostrar!

Extraído do livreto Cada Dia – 15/10/22

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

A FÉ SALVADORA

 


... mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de
 Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8b,9).

Ao longo da história sempre houve acirrados debates acerca do lugar da fé e das obras na salvação dos pecadores. Há aqueles que pensam que a salvação é meritória e adquirida pelas obras. Dizem que o homem precisa merecer sua salvação e alcançá-la pela prática das boas obras. A salvação seria uma espécie de medalha de honra ao mérito. Há outros que ensinam que a salvação é alcançada pelo concurso da fé mais as obras. Deus faz uma parte e o homem faz a outra. Isso é o que ensina a doutrina sinergista, ou seja, o homem coopera com Deus em sua salvação.

Mas o que a Bíblia ensina? A salvação é pela graça, mediante a fé, sem o concurso das obras. Somos salvos pela fé para as boas obras. As obras não são a causa da salvação, mas sua evidência. Não há a possibilidade de o homem se vangloriar de sua salvação, pois a fé é dom de Deus e as obras são fruto da fé. Não somos salvos pelas obras nem pela fé mais as obras. Somos salvos pela graça mediante a fé para as boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que andássemos nelas.

A salvação é uma obra exclusiva de Deus. Ele a planejou, a executou e a consumará. Somos os beneficiários da salvação e não os seus agentes. Sendo assim, não há qualquer merecimento atribuído ao homem, mas toda a glória dada a Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 14/10/22

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

A SALVAÇÃO PELA GRAÇA

 


Porque pela graça 
sois salvos...” (Efésios 2.8a).

A salvação é uma dádiva de Deus e não uma conquista do homem. É um dom imerecido e não uma concessão ao mérito. Não somos salvos pela obra que realizamos para Deus, mas pela obra que Deus realizou por nós. Não somos salvos por nosso próprio sacrifício, mas pelo sacrifício que Cristo realizou na cruz em nosso favor. A graça de Deus é o seu amor em movimento. Deus nos amou incondicionalmente não por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. Ele nos amou quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos.

O amor de Deus é abundante, imerecido e comprovado. Nosso amor por Deus é apenas o refluxo do fluxo do seu amor por nós. A graça, portanto, é essa oferta gratuita da salvação a pecadores indignos, como expressão do incomensurável e eterno amor de Deus. Todas as religiões do mundo, engendradas no laboratório do enganoso coração humano, ensinam que a salvação é um caminho que o homem abre da terra para o céu.

A Palavra de Deus, porém, nos ensina que a salvação é o caminho que Deus abriu do céu para a terra. Tudo provém de Deus. Ele nos amou, nos atraiu com cordas de amor e nos chamou com santa vocação, tirando-nos das trevas para a luz, da escravidão para a liberdade, da morte para a vida. Isso é graça, sublime graça, maravilhosa graça!

Extraído do livreto Cada Dia – 13/10/22

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

A REDENÇÃO

 


No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão 
dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Efésios 1.7).

O termo redenção tem uma conotação comercial. Deus nos criou e nos comprou para ele mesmo. Somos duplamente dele, por direito de criação e de redenção. O versículo em destaque nos ensina quatro verdades sobre a nossa redenção. Em primeiro lugar, o agente da redenção. Temos a redenção em Jesus. Ele é o nosso resgatador. Ele tomou o nosso lugar, assumiu a nossa culpa, levou sobre si, no madeiro, os nossos pecados e morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras.

Em segundo lugar, o meio da redenção. Ele nos comprou para Deus não com ouro ou prata, mas com o seu precioso sangue. Com seu sacrifício na cruz, ele quitou nossa dívida, cumpriu a lei e satisfez a justiça divina. Pelo seu sangue fomos comprados e em seu sangue somos purificados. Em terceiro lugar, o resultado da redenção. Pelo seu sangue temos a remissão dos pecados, o perdão completo e definitivo. Não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Estamos quites com a lei de Deus e com a sua justiça. Nossos pecados foram imputados a ele e a sua justiça foi imputada a nós.

Em quarto lugar, a base da nossa redenção. A nossa redenção foi realizada segundo a riqueza da graça de Cristo e não segundo as nossas obras. Fomos salvos não por nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos.

Extraído do livreto Cada Dia – 12/10/22

terça-feira, 11 de outubro de 2022

A MORTE

 


... e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5.12b).

O vocábulo morte significa separação. A Palavra de Deus fala de três tipos de morte: a morte espiritual, a morte física e a segunda morte, que é chamada de morte eterna. A morte espiritual ocorreu na queda de nossos pais, quando o homem foi separado espiritualmente de Deus. Antes da queda, Deus era o seu deleite; agora, o homem tem medo e se esconde de Deus. A morte física é a separação da alma do corpo. O homem que foi feito do pó, é pó, volta ao pó e o espírito volta a Deus.

A morte eterna, chamada também de segunda morte é a separação eterna do homem da face de Deus. É a própria condenação eterna. A morte espiritual pode ser revertida na conversão. Quando o homem se arrepende e crê em Jesus, ele passa da morte para a vida. A morte física será revertida na ressurreição do último dia. Jesus morreu e ressuscitou como primícia de todos os que dormem.

Jesus voltará em glória e os mortos ouvirão a sua voz e sairão dos túmulos, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo. A morte eterna, porém, é irremediável. Aqueles que são banidos da face de Deus para as trevas exteriores jamais poderão mudar a sua condição. Hoje é o dia da salvação. Hoje é o dia oportuno para o homem arrepender-se de seus pecados e colocar sua fé em Jesus.

Extraído do livreto Cada Dia – 11/10/22

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

O PECADO

 


Portanto, assim como por um só 
homem entrou o pecado no mundo...” (Romanos 5.120a)

O pecado entrou no mundo por intermédio de Adão e maculou o ser humano. Como uma poça de água turva não consegue refletir a lua prateada, assim, também, o pecador não consegue refletir a imagem de Deus. O pecado faz separação entre o homem e Deus; entre o homem e seu semelhante; entre o homem e a própria natureza. O pecado é o pior de todos os males. É pior do que a enfermidade e do que a própria morte. Esses males, embora terríveis, não podem afastar o homem de Deus, mas o pecado faz separação entre o homem e Deus no tempo e na eternidade.

O pecado é maligníssimo, pois priva o homem do seu maior bem, a comunhão com Deus. O pecado é a transgressão da lei. É a rebelião contra o criador. É errar o alvo. É viver na contramão da vontade de Deus. O pecado é treva, é sujo, é maligno. O pecado separa, contamina, insensibiliza e escraviza. O salário do pecado é a morte.

Permanecer no pecado é fazer uma corrida rumo à perdição eterna. Viver na prática do pecado é mergulhar em trevas eternas. O pecado é um embuste: promete prazer e paga com desgosto; promete liberdade e escraviza; promete vida e mata. O pecado levará você mais longe do que gostaria de ir, reterá você mais tempo do que gostaria de ficar e lhe custará um preço maior do que gostaria de pagar.

Extraído do livreto Cada Dia – 10/10/22