“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5.18). A plenitude do Espírito Santo não é uma sugestão, mas um mandamento. Não ser cheio do Espírito Santo é um pecado de desobediência a uma ordem expressa de Deus. Há no texto uma comparação superficial e um contraste profundo. A comparação superficial é que tanto um indivíduo embriagado como uma pessoa cheia do Espírito estão sob efeito de algo ou alguém. O contraste profundo é que uma pessoa embriagada cai na dissolução, vergonha e fracasso, mas um indivíduo cheio do Espírito desfruta de comunhão com os irmãos, adora a Deus com exultação, demonstrando profunda gratidão a Deus e serviço ao próximo. O verbo enchei-vos, também, nos enseja algumas lições. A primeira é que está no imperativo. Trata-se de uma ordem daquele que tem todo poder no céu e na terra. A segunda é que o verbo está no chamado presente contínuo, ou seja, a plenitude do Espírito deve ser uma experiência contínua na vida do cristão. A terceira é que o verbo está na voz passiva. Não somos os agentes da plenitude, mas os receptáculos dela. Enquanto estivermos disponíveis, como vasilhas vazias, o azeite vai jorrar em nós. A última verdade é que o verbo está no plural, portanto, a plenitude do Espírito é para todos os salvos e não apenas uma bênção destinada a uns poucos crentes. Extraído do livreto Cada Dia – 24/10/22 |
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