terça-feira, 25 de outubro de 2022

A ENCARNAÇÃO

 


E o Verbo se fez carne e habitou entre nós... e vimos
 a sua glória, glória como do Unigênito do Pai” (João 1.14).

Atanásio, grande expoente da ortodoxia, no Concílio de Nicéia em 325 d.C., afirmou que a encarnação do Verbo é o maior mistério do cristianismo. O Verbo eterno, pessoal, divino esvaziou-se a si mesmo e se fez carne. Aquele que é transcendente tornou-se imanente. O eterno entrou no tempo. O infinito tornou-se um bebê, que nasceu de uma virgem, foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura. Deus se fez homem. O Verbo não veio para ficar longe de nós, mas entre nós. Ele vestiu pele humana, calçou as sandálias da humildade, comeu o nosso pão, bebeu a nossa água, chorou as nossas lágrimas, sentiu a nossa dor e levou sobre si os nossos pecados.

Ele não habitou entre nós cheio de justiça e de juízo, pois nos condenaria, mas cheio de graça e de verdade. Ele nos apanhou arruinados, contaminados, condenados, mortos em nossos delitos e pecados. Ele nos deu vida, nos lavou, nos fez assentar com ele nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade.

Vimos a sua glória, glória semelhante à glória do Pai, pois ele é a exata expressão do ser de Deus. Ele é o resplendor da glória. Nele habitou, corporalmente, toda a plenitude da divindade. Quem o vê, vê o próprio Pai. Ele e o Pai são um. Jesus, o Verbo encarnado, é o nosso Salvador, o Messias, o Senhor!

Extraído do livreto Cada Dia – 25/10/22

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