quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

AJUDA PROVIDENCIAL

 


os quais nos distinguiram com muitas honrarias; e... nos puseram a bordo tudo o que era necessário.” (Atos 28.10).

Na ilha de Malta, os bárbaros malteses receberam os náufragos com civilidade e generosa urbanidade. Todos estavam molhados e com muito frio. Prepararam, então, uma fogueira para aquecê-los. Paulo foi o único que procurou manter a fogueira acesa, jogando no fogo um punhado de gravetos. 
Do fogo brotou uma víbora, que prendeu na mão de Paulo.
Os bárbaros gritaram: “É um assassino, tendo se livrado do mar, a justiça não o deixa viver. Vai cair, vai inchar, vai morrer”.

Não caiu, não inchou, não morreu. Mudaram de opinião e disseram: “É um deus”. Agora não era mais um assassino nem um deus, mas um servo do Deus vivo. Não foi a tempestade que levou Paulo para a ilha de Malta, mas a mão da providência divina, pois o pai do prefeito estava doente e Paulo orou por ele e ele foi curado. Os demais enfermos vieram e Paulo e também foram curados. Ao fim, passado o inverno rigoroso, enviaram Paulo a Roma com todas as suas necessidades supridas.

O naufrágio na ilha de Malta foi uma escala na viagem, a fim de que os malteses ouvissem o evangelho, recebessem as bênçãos do evangelho e suprissem as necessidades de Paulo. Bendita providência! Na sua bondade, Deus pode ainda transformar vales em mananciais, tempestades em bonança, tragédias em triunfo!

Extraído do livreto Cada Dia – 31/01/24

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

UM LIVRAMENTO SOBRENATURAL

 


Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de
quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo...” (Atos 27.23).

A vida é como uma viagem, nem sempre por águas tranquilas e céu de brigadeiro. A viagem de Paulo para Roma foi muito turbulenta. O comandante do navio cargueiro não deu ouvidos aos conselhos de Paulo e, por isso, enfrentaram terrível tempestade, com perda da carga do navio e do próprio navio. O pânico tomou conta das duzentas e setenta e seis pessoas a bordo.

Quando as esperanças de salvamento já se haviam dissipado, um anjo do Senhor apareceu a Paulo trazendo-lhe uma palavra de encorajamento. Diante do desespero daqueles que estavam vendo a carranca da morte, Paulo os encoraja dizendo que um anjo de Deus, de quem ele era e a quem servia, tinha aparecido a ele para confortá-lo e garantir que ninguém morreria. Paulo os encorajou a comer, pois havia duas semanas que nada haviam colocado na boca. Oraram para o dia amanhecer e, quando o dia amanheceu, chegou o livramento de Deus. Avistaram a ilha de Malta.

O trigo transportado pelo navio cargueiro foi completamente perdido. O próprio navio se despedaçou. Mas todos foram salvos pela providência divina, agarrados aos destroços do navio ou nadando. Deus ainda hoje livra os seus e oferece-lhes salvamento dos perigos da vida. Você não precisa ter medo, precisa confiar no poderoso livramento do Senhor.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/01/24

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

CONSELHO PASTORAL

 


Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o
qual o Espírito Santo vos constituiu bispos...” (Atos 20.28).

Na despedida da cidade de Éfeso, Paulo se encontrou com os presbíteros da igreja no porto de Mileto. Ali fez um discurso de despedida, mostrando com rara eloquência o seu compromisso com Deus, consigo, com a palavra, com o ministério, com a igreja e com a afetividade. Nesse memorável sermão, Paulo dá um solene conselho pastoral aos presbíteros. Destacamos, aqui, algumas ênfases desse conselho.

Primeira, a vida do presbítero é a vida de sua liderança. “Atendei por vós”. Antes de cuidar do rebanho de Deus, o líder precisa cuidar de sua própria vida. O presbítero não pode pastorear o rebanho de Deus se primeiro não cuidar de sua própria vida. Segunda, o presbítero precisa cuidar de todo o rebanho e não apenas de parte dele. Há ovelhas dóceis e indóceis. Cabe ao pastor cuidar de todas elas.

Terceira, o presbítero é um líder constituído pelo Espírito Santo e não por manobras eclesiásticas. Seu ministério não procede de homens, mas do Espírito Santo. Quarta, o presbítero precisa entender que a igreja não é sua, mas de Deus. As ovelhas não nos pertencem. Elas têm dono e o dono das ovelhas tem as marcas de cravo em suas mãos. Finalmente, o presbítero precisa ter uma visão clara do valor da igreja para Deus. Ela foi comprada com o sangue de Jesus.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/01/24


domingo, 28 de janeiro de 2024

PALAVRA DE DEUS PREVALECIA

 


Assim, a palavra do Senhor crescia
e prevalecia poderosamente.” (Atos 19.20).

O apóstolo Paulo passou três anos em Éfeso, a capital da Ásia Menor. Era uma grande metrópole, com mais de trezentos mil habitantes. Era a sede do templo da deusa Diana, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Éfeso era uma cidade fortemente marcada pela idolatria e pelo ocultismo. Nos três anos em que Paulo ali passou pregando o evangelho, a idolatria recuou, os ocultistas queimavam os seus livros em praça pública e a palavra de Deus prevalecia na cidade.

A partir de Éfeso, igrejas foram plantadas em toda a província da Ásia Menor. Cidades como Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadelfia, Laodiceia, Colossos e Hierápolis viram igrejas florescendo pela influência do ministério de Paulo. Ali aconteceu, certamente, um poderoso reavivamento. Em três anos não apenas a cidade de Éfeso, mas toda a província foi impactada com a pregação da Palavra. Não prevaleceu a idolatria. Não prevaleceu o ocultismo. Não prevaleceu o paganismo tosco. Prevaleceu a palavra de Deus.

Essa palavra tem vida em si mesma. Ela é espírito e vida. Ela é poderosa. Ela despede chamas de fogo e faz tremer o deserto. Essa palavra é inspirada, inerrante, infalível e suficiente. 
É o sopro de Deus, a revelação do Eterno. A palavra de Deus continua operando eficazmente nos corações!

Extraído do livreto Cada Dia – 28/01/24

sábado, 27 de janeiro de 2024

NÃO HÁ MOTIVO PARA O MEDO

 


... não temas; pelo contrário, fala e não
te cales; porquanto eu estou contigo...” (Atos 18.9,10).

De Atenas, Paulo foi para Corinto, a capital da província da Acaia. Nessa cidade idólatra e corrompida, Paulo ficou dezoito meses. Ali plantou uma igreja que recebeu seu acendrado amor, mas que lhe trouxe muito sofrimento. Nessa igreja, Paulo foi chamado até de impostor. Deram mais crédito aos falsos apóstolos do que a ele. Nos dias mais sombrios em Corinto, o Senhor apareceu a Paulo em uma visão e lhe disse para não ficar com medo. Ele devia falar e não se calar, porque o próprio Senhor estava com ele e ninguém poderia lhe fazer mal.

Deus ainda diz a Paulo que tinha muito povo naquela cidade. A obra de Deus é feita debaixo de muita pressão. Há perigos externos e temores internos. Às vezes as circunstâncias são adversas e as pessoas são hostis. Mas, não devemos nos render ao medo. As circunstâncias podem até fugir do nosso controle, mas jamais do controle do Senhor. Os homens podem até intentar nos fazer mal, mas o Senhor é o nosso protetor.

Os falsos obreiros podem até pregar suas heresias, mas como arautos do Senhor devemos continuar proclamando o genuíno evangelho. Alguns membros da igreja podem até nos fazer sofrer, mas devemos continuar pastoreando todo o rebanho de Deus, sabendo que é das mãos do supremo pastor que receberemos o galardão.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/01/24

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

O DEUS DESCONHECIDO

 


... encontrei também um altar no qual
está inscrito: Ao Deus Desconhecido.” (Atos 17.23).

O apóstolo Paulo acabara de chegar a Atenas, a capital intelectual do mundo, a terra de Péricles, Sócrates, Platão e Aristóteles. Ao percorrer as ruas da cidade e observar a idolatria reinante, ficou revoltado. Paulo, porém, não ficou parado. Todos os dias ele dissertava na sinagoga entre judeus e gentios piedosos e, também, na praça. Os filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele e até o chamavam de tagarela, imaginando que Paulo estivesse pregando sobre estranhos deuses. Convocaram Paulo ao areópago, querendo saber que doutrinas novas e estranhas eram essas que pregava.

O povo mais culto da terra julgava o pregador do evangelho um tagarela, o evangelho de Cristo uma coisa estranha e o Deus verdadeiro como o deus totalmente desconhecido. Paulo aproveitou o ensejo para pregar a eles sobre o Deus verdadeiro: o Deus criador, provedor, redentor e Senhor. Paulo conclamou seus ouvintes a abandonarem seus ídolos, a se arrependerem e a crerem no Senhor Jesus, o Juiz diante de quem todos terão de comparecer.

Ao ouvirem falar de ressurreição, uns escarneceram; outros adiaram a decisão. Porém, alguns creram e se agregaram a Paulo. O apóstolo dos gentios desconstruiu o engano filosófico e religioso dos atenienses fincando a bandeira do evangelho na terra da filosofia.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/01/24

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

SALVAÇÃO EM FILIPOS

 


Responderam-lhe: Crê no Senhor
Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” (Atos 16.31).

Paulo e Silas estavam na prisão, na prisão de segurança máxima de Filipos, depois de terem sido açoitados em praça pública. Longe de estarem decepcionados com Deus ou enraivecidos pela injustiça sofrida, cantavam e oravam à meia-noite, para o espanto de todos os demais prisioneiros. Os prisioneiros escutavam atentamente o louvor e as orações dos missionários quando, de repente, um terremoto abalou os alicerces da prisão e as portas da cadeia se abriram.

Ninguém, apesar desse fenômeno sobrenatural, fugiu.
O carcereiro, despertando do sono, ao ver as portas da prisão escancaradas, puxou sua espada para ceifar sua própria vida. Paulo bradou em alta voz: “Não te faças nenhum mal, que todos estamos aqui!”. O carcereiro, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas e, depois, trazendo-os para fora, perguntou aos missionários: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?”. Paulo e Silas responderam: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”.

A salvação é pela fé no Senhor Jesus. A salvação é estendida a toda família. Naquela mesma noite o carcereiro e toda a sua casa creram no Senhor Jesus e foram batizados. Deus salvou um homem à beira da morte e transformou sua família. Esse é o poder do evangelho de Cristo que alcança o mais vil pecador!

Extraído do livreto Cada Dia – 25/01/24

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

DECISÃO SÁBIA

 


Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos
impor maior encargo além destas coisas essenciais...” (Atos 15.28).

O sucesso da primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé incomodou alguns indivíduos da seita dos fariseus. Eles se opuseram à entrada dos gentios na igreja sem passar pelo rito da circuncisão. Um concílio foi convocado em Jerusalém, com a presença dos apóstolos e presbíteros, para tratar da matéria. Esses fariseus estavam ensinando aos gentios que se eles não se circuncidassem não poderiam ser salvos. Negavam, assim, a obra perfeita, completa e cabal de Cristo realizada na cruz.

A obra missionária não poderia continuar enquanto os rumos teológicos da igreja não fossem claramente definidos. Então, a liderança depois de ouvir Paulo, Pedro e Barnabé tomou a decisão de não impor aos crentes gentios a obrigatoriedade da circuncisão. A decisão foi tomada na dependência do Espírito Santo. Pareceu bem ao Espírito Santo e a eles tomar essa decisão, deixando claro que o cristianismo não é um ramo do judaísmo, mas sua consumação.

Feliz é a igreja que tem uma liderança submissa à orientação do Espírito Santo! As decisões não são tomadas por manipulação de política eclesiástica, mas em sintonia com a vontade soberana do próprio Espírito de Deus! Que possamos imitar a igreja de Jerusalém! Que tenhamos líderes submissos à autoridade das Escrituras!

Extraído do livreto Cada Dia – 24/01/24

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

UM TESTEMUNHO À IGREJA

 


Ali chegados, reunida a igreja,
relataram quantas coisas fizera Deus...” (Atos 14.27)

Paulo e Barnabé foram enviados pela igreja de Antioquia da Síria para a primeira viagem missionária. Eles subiram as montanhas do Cáucaso e chegaram à Galácia do Sul. Ali pregaram o evangelho em Antioquia da Pisídia, Icônio, Derbe e Listra, plantando igrejas e estabelecendo liderança. Ali viram as maravilhas divinas confirmando a pregação e corações se rendendo a Jesus. Em Listra, Paulo foi apedrejado e retirado da cidade como morto. Porém, por intervenção divina, Paulo recobrou a vida e continuou seu trabalho missionário.

Ao retornarem à igreja enviadora, reuniram o povo de Deus para prestar um relatório. Apresentaram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé. Há espaço para testemunho na igreja, mas não há espaço para projeção humana na igreja. Eles não relataram quantas coisas eles fizeram, mas quantas coisas Deus fizera.

Quem faz a obra é Deus, somos apenas os instrumentos. Eles relataram como Deus abrira aos gentios a porta da fé. 
A salvação é, de fato, uma obra exclusiva de Deus. É ele quem dá o arrependimento para a vida e a fé salvadora. 
É Deus quem chama eficazmente e justifica. É Deus quem tira o tampão dos ouvidos, a venda dos olhos e troca o coração de pedra por um coração de carne. Tudo provém de Deus!

Extraído do livreto Cada Dia – 23/01/24

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

SOBERANIA DE DEUS NA SALVAÇÃO

 


... e creram todos os que haviam
sido destinados para a vida eterna.” (Atos 13.48).

Uma verdade incontroversa encontrada nas Escrituras é que a salvação é uma obra exclusiva de Deus. Deus, o Pai, a planejou. Deus, o Filho, a executou. Deus, o Espírito Santo, a aplica. Do começo ao fim, a salvação é uma obra divina. 
O texto acima destaca a soberania de Deus na salvação. Não diz o texto que todos os que creram foram destinados para a vida eterna, mas está escrito que todos os que foram destinados para a vida eterna creram.

A eleição divina não é o resultado da fé, mas a causa da fé. Não somos eleitos porque cremos; cremos porque fomos eleitos. 
A eleição é a mãe da fé. A fé é a filha da eleição. O apóstolo Paulo, nessa mesma toada, escreve: “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.” (Rm 8.30).

O Senhor Jesus foi enfático ao dizer: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros...” (Jo 15.16). Não fomos nós quem primeiramente amamos a Deus. Foi ele quem nos amou primeiro e por isso nós o amamos. 
O nosso amor por Deus é o refluxo do fluxo do amor de Deus por nós. Deus nos amou com amor eterno e com cordas de amor nos atraiu. Oh, bendita salvação! Oh, eterna salvação! Oh, imerecida salvação!

Extraído do livreto Cada Dia – 22/01/24

domingo, 21 de janeiro de 2024

ORAÇÃO E LIVRAMENTO

 


Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.” Atos 12.5

A perseguição à igreja de Jerusalém era devastadora. O rei Herodes Agripa I, com o propósito de agradar os judeus, estava maltratando os cristãos e nessa sanha perversa mandou passar ao fio da espada o apóstolo Tiago, irmão de João. Em seguida lançou Pedro numa prisão de segurança máxima para matá-lo depois da festa dos pães ázimos. Pedro estava entregue a quatro escoltas de quatro soldados cada uma. Na mente desse monarca impiedoso era impossível Pedro escapar de suas mãos assassinas.

Porém, mesmo nessa circunstância adversa e aparentemente irremediável, havia oração incessante da igreja em seu favor. Na véspera de Pedro ser entregue para a execução, em resposta à oração da igreja, o Senhor enviou um anjo para libertar Pedro e tirá-lo, milagrosamente, da prisão. Um anjo foi enviado para libertar Pedro em Jerusalém e um anjo foi enviado para matar o rei Herodes Agripa I em Cesareia.

O que estava preso ficou livre; o que prendia foi acorrentado pela morte. A oração é a mais poderosa arma de batalha que Deus concedeu à igreja. Quando o povo de Deus ora, o braço de Deus age. A oração une a fraqueza humana à onipotência divina. A oração conecta o altar da terra ao trono do céu. Diante das ameaças do inimigo, devemos orar incessantemente ao Deus dos impossíveis!

Extraído do livreto Cada Dia – 21/01/24

sábado, 20 de janeiro de 2024

BARNABÉ, UM HOMEM SINGULAR

 


Porque era homem bom, cheio
do Espírito Santo e de fé.” (Atos 11.24).

Barnabé é um dos líderes mais destacados da igreja primitiva. Sendo o filho da consolação, fez jus ao seu nome, pois no seu ministério sempre investiu na vida de pessoas para encorajá-las. Ele socorreu os pobres da igreja de Jerusalém vendendo uma propriedade e entregando os valores aos apóstolos para assistir os santos. Ele investiu na vida de Saulo apresentando-o aos apóstolos, a fim de que fosse acolhido na igreja de Jerusalém. Ele buscou Saulo em Tarso e o trouxe para Antioquia da Síria para auxiliá-lo no pastoreio da igreja.

Ele participou com Saulo da primeira viagem missionária. Ele investiu no jovem Marcos quando Paulo não aceitou levá-lo na segunda viagem missionária. Lucas, numa síntese magistral, elenca três atributos de seu caráter: Barnabé era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. O único homem chamado de bom nas Escrituras é Barnabé. Ele sempre cuidou de pessoas. Sempre investiu em relacionamentos. Sempre garimpou talentos.

Barnabé ainda era um homem cheio do Espírito Santo. 
A força propulsora de sua vida estava ancorada no Espírito Santo e não em suas habilidades. Por fim, Barnabé era um homem cheio de fé. Ele foi salvo pela fé, vivia pela fé e caminhava de fé em fé. Seu exemplo nos inspira, seu legado nos abençoa.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/01/24

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS

 


... Reconheço, por verdade, que
Deus não faz acepção de pessoas;” (Atos 10.34).

Cornélio, um gentio recém-convertido e centurião romano, recebe o apóstolo Pedro em sua casa. O propósito é ouvir o evangelho. O Senhor dá uma visão a Pedro, na cidade Jope, para quebrar suas barreiras culturais e religiosas. Mesmo constrangido, ele entra na casa de Cornélio e reconhece que Deus não faz acepção de pessoas. Deus ama o homem e a mulher, o rico e o pobre, o culto e o indouto, o grande e o pequeno. Deus não olha a cor da pele, a conta bancária, nem os diplomas pendurados na parede.

A igreja de Deus é formada por judeus e gentios, composta por todos aqueles que procedem de todos os povos, raças, línguas e nações. Na igreja de Cristo todos são iguais. O que nos distingue como povo de Deus não são nossos atributos, mas a graça. Não somos salvos pelos nossos méritos, mas apesar de nossos deméritos. A causa do amor de Deus por nós não está em nós; está nele mesmo. Portanto, a relação de Deus conosco não passa pela escolha das obras, mas pela oferta da graça.

O gentio Cornélio pode ser salvo da mesma forma que o judeu ortodoxo. Ambos são pecadores e ambos precisam crer em Cristo. Ambos precisam ser salvos pela graça mediante a fé. Conclamo você, hoje mesmo, a render-se ao abundante, imerecido e provado amor de Deus. Ele não faz acepção de pessoas.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/01/24

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

DE PERSEGUIDOR A PREGADOR

 


... este é para mim um instrumento escolhido para
levar o meu nome perante os gentios e reis...” (Atos 9.15).

A conversão de Saulo de Tarso é uma espécie de divisor de águas na história do cristianismo. Ele foi o maior bandeirante do cristianismo, o maior missionário da igreja, o maior apóstolo. Muitas lições podem ser aprendidas. A primeira delas é que a salvação é um ato soberano de Deus. Saulo não estava num culto quando foi convertido, mas com o coração cheio de ódio, respirando ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Foi o Senhor quem o buscou e o salvou.

A segunda lição é que perseguir a igreja de Cristo é perseguir o próprio Cristo. Saulo foi confrontado pelo Senhor e subjugado pelo Senhor, a quem perseguia. A terceira lição é que Jesus pode transformar o mais vil pecador no mais consagrado pregador. Aquele que era um pesadelo para a igreja, tornou-se o maior plantador de igrejas, estabelecendo igrejas em diversas províncias do Império Romano.

Ainda hoje o Senhor Jesus continua transformando homens perversos em homens piedosos; homens truculentos e perseguidores em homens mansos e pacificadores; homens desonestos em homens íntegros; homens pervertidos e prisioneiros dos vícios em homens livres. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. O pecado escraviza, Jesus liberta. O pecado mata, Jesus dá vida e vida em abundância.

Extraído do livreto Cada Dia – 18/01/24

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

SAULO, UMA FERA SELVAGEM

 


Saulo, respirando ainda ameaças e
morte contra os discípulos do Senhor...” (Atos 9.1).

Saulo nasceu em Tarso, na Cilícia. Foi enviado para Jerusalém para estudar aos pés do rabino Gamaliel. Tornou-se um expoente do judaísmo, distinguindo-se entre seus pares. Seu consumado ódio aos cristãos fez dele o braço de ferro do Sinédrio judaico. Ele foi uma fera selvagem. Era um homem blasfemo, insolente e perseguidor da igreja. Não respeitava domicílio doméstico nem sinagogas. Entrava nas casas e nas sinagogas para prender os cristãos. Julgava com isso agradar a Deus.

Prendeu muitos santos em Jerusalém e dava seu voto quando os matavam. Saulo não apenas respirava ameaças e morte contra os cristãos, mas, também, perseguia ferozmente o próprio Cristo, como um touro indomável. Saulo assolava e devastava a igreja. Saulo exterminava aqueles que faziam parte da igreja. Saulo era uma fera selvagem, um touro indomável, um assassino cruel.

Mas, quem pode lutar contra o Senhor e prevalecer? Quem pode deter a igreja de Cristo? Em vez de Saulo capturar os cristãos em Damasco, foi Jesus quem capturou Saulo no caminho de Damasco. Em vez de Saulo levar presos os discípulos de Damasco para Jerusalém, foi Jesus quem colocou em Saulo os grilhões da liberdade, fazendo dele um embaixador do reino dos céus. Oh, glorioso evangelho que liberta e transforma o pecador!

Extraído do livreto Cada Dia – 17/01/24

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

DISPERSÃO E PREGAÇÃO

 


Entrementes, os que foram dispersos
iam por toda parte pregando a palavra.” (Atos 8.4).

O martírio de Estêvão suscitou atroz perseguição à igreja de Jerusalém. A fúria dos religiosos acirrou os ânimos do povo e a igreja foi dispersa por toda a parte. Apenas os apóstolos ficaram em Jerusalém. Porém, os que foram dispersos não se acovardaram. Eles iam por toda parte pregando a palavra. 
O vento da perseguição só espalhou a semente do evangelho. A igreja deixou o conforto de Jerusalém para dar novos passos rumo à conquista de novas fronteiras.

O evangelho chegou a Samaria, a Damasco, a Antioquia da Síria, às províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor. O vento da perseguição não parou a igreja; acelerou seu passo. A igreja de Deus é indestrutível. As portas do inferno não podem prevalecer contra ela. Nem as prisões, nem o fogo, nem as feras puderam deter os passos da igreja. O sangue dos mártires se tornou a sementeira do evangelho.

Ainda hoje assistimos uma cristofobia mundo afora. Cristãos estão sendo perseguidos, presos, torturados e mortos por causa do nome de Cristo. Porém, a igreja segue caminhando na força do Onipotente. Os crentes são dispersos e vivem como forasteiros, mas por onde passam levam a esperança do evangelho e espalham o perfume de Cristo. Eles são luzeiros a brilhar num mundo de trevas e escuridão!

Extraído do livreto Cada Dia – 16/01/24

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

A MORTE DE ESTEVÃO

 


... Senhor, não lhes imputes este pecado!
Com estas palavras, adormeceu.” (Atos 7.60).

A vida irrepreensível e as palavras irrefutáveis de Estêvão só despertaram rancor nos membros do Sinédrio. Apesar de Estêvão ter proferido um poderoso sermão, revelando invulgar conhecimento das Escrituras, o coração desses fiscais da vida alheia ficou ainda mais endurecido. Rilharam os dentes e apedrejaram-no. Com ódio consumado e intolerância cega, se arremeteram contra ele para calar sua voz e tirar sua vida.

Estêvão, porém, fecha as cortinas da vida, contemplando o Senhor Jesus à destra de Deus Pai, e com muito amor, intercedeu: “Senhor, não lhes imputes este pecado!”. As últimas palavras desse homem, que estava sendo golpeado de morte, foram palavras de perdão aos seus algozes. Estêvão não apenas os perdoa, mas, também, intercede por eles. 
O homem que era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça, cheio de poder, cheio da palavra, era também, cheio de perdão.

Oh, que exemplo sublime! Oh, que testemunho impactante! Oh, que legado bendito! Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Não basta viver bem, é preciso morrer bem. Não basta ter palavras eloquentes, é preciso ter vida ilibada. Não basta amar os iguais, é preciso perdoar os desafetos. Não basta ser vitorioso na terra, é preciso ser recebido no céu.

Extraído do livreto Cada Dia – 15/01/24

domingo, 14 de janeiro de 2024

DEUS ESTAVA COM JOSÉ

 


... mas Deus estava com ele e
livrou-o de todas as suas aflições...” (Atos 7.9,10).

José era bisneto de Abraão, neto de Isaque, filho de Jacó e pai de Manassés e Efraim. Filho amado de Jacó e Raquel, foi odiado pelos seus irmãos. Odiaram-no não pelos seus pecados, mas por suas virtudes. José foi vendido por seus irmãos para uma caravana de ismaelitas que rumava para o Egito. Depois foi revendido no Egito para Potifar, alto oficial de Faraó. José foi promovido a mordomo da casa de Potifar e levou seu patrão a um novo patamar de sucesso.

José foi assediado pela mulher de Potifar, sem jamais ceder aos apelos de sua patroa. José foi acusado por ela e lançado na prisão mesmo sendo inocente. Ele passou os melhores anos de sua juventude em prisões imundas. Em todas essas circunstâncias, Deus era com ele e o livrou de todas as suas aflições. Deus foi com José na casa de seu pai e na casa de Potifar. Deus foi com José na prisão. Deus foi com José quando ele foi promovido a governador do Egito. Deus foi com José quando ele trouxe sua família para a terra de Gosen.

Os sofrimentos de José foram pedagógicos. Por intermédio dessa providência carrancuda, Deus estava forjando esse jovem para salvar o mundo da fome. As agruras pelas quais passou tonificaram as musculaturas de sua alma, preparando-o para ser o governador do maior império do mundo.

Extraído do livreto Cada Dia – 14/01/24

sábado, 13 de janeiro de 2024

UM HOMEM SINGULAR

 


Estêvão, cheio de graça e poder, fazia
prodígios e grandes sinais entre o povo.” (Atos 6.8).

Estêvão é o primeiro nome na lista dos diáconos eleitos na igreja de Jerusalém e, também, o primeiro mártir do cristianismo. Seu nome figura na dianteira desses mordomos da mesa. Sua biografia é exuberante e inspiradora. Era um homem cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria e cheio de fé. No texto acima há três destaques: ele era um homem cheio de graça, cheio de poder e fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.

Sua vida irradiava o favor de Deus, a beleza de Cristo. Sua vida era irrepreensível e suas palavras eram irrefutáveis. Suas obras eram incontroversas. Os milagres de Deus fluíam em seu ministério no meio do povo. Uma palavra que marca a vida desse paladino da fé é plenitude! Sua vida transbordava e esparramava as virtudes de Cristo. Ele fez e falou. Ele viveu e pregou. Ele testemunhou e serviu.

Sua vida inspira. Seu exemplo arrasta. Sua coragem desafia. Suas palavras convencem. Que Deus levante em nossa geração líderes do mesmo caráter espiritual! Que o legado deixado por esse diácono seja um farol a brilhar, guiando a presente geração pelas veredas da verdade e da piedade! Que subamos nos ombros desse gigante de Deus para mirar horizontes mais amplos! Que nossa vida seja, também, marcada pela plenitude de Deus!

Extraído do livreto Cada Dia – 13/01/24

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

UM DIVISOR DE ÁGUAS NA IGREJA

 


E, quanto a nós, nos consagraremos
à oração e ao ministério da palavra.” (Atos 6.4).

A igreja de Jerusalém estava numa marcha vitoriosa, crescendo em graça e em números. Isso despertou a fúria do inimigo. Tentaram parar a igreja. Veio a perseguição num ataque de fora para dentro. Depois, foi a infiltração. O diabo encheu o coração de Ananias e de Safira para mentir ao Espírito Santo com o propósito de receberem aplausos. Mas, ainda, o diabo tentou parar a igreja pela distração.

As viúvas dos helenistas começaram a murmurar por não se sentirem adequadamente assistidas na distribuição dos recursos filantrópicos. Os apóstolos, então, tomaram uma decisão vital para a saúde espiritual da igreja, escolhendo dentre os crentes homens cheios do Espírito Santo, cheios de fé e de sabedoria para cuidar da diaconia das mesas, enquanto eles se consagrariam à oração e ao ministério da palavra.

Os apóstolos foram constituídos por Cristo para cuidar da diaconia da palavra e eles não poderiam desempenhar eficazmente esse ministério se ficassem distraídos com os muitos afazeres da igreja, encarregados da diaconia das mesas. Precisavam se concentrar na oração e na pregação da palavra. Sem oração não há poder para pregar. O Deus da obra vem antes da obra de Deus. A igreja avança mais firmemente e mais rapidamente quando avança de joelhos!

Extraído do livreto Cada Dia – 12/01/24