sábado, 31 de março de 2018

OTIMISMO INDESCRITÍVEL


Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo” (2 Coríntios 2.14).

A vida cristã é uma carreira triunfante, mesmo sendo uma jornada através de caminhos espinhosos. Podemos ter otimismo indescritível, não em virtude das facilidades da peregrinação, mas apesar das agruras da caminhada. Não porque pisamos em tapetes, mas apesar de cruzarmos desertos. Nosso entusiasmo não provém das circunstâncias, mas de Deus, que controla as circunstâncias.
O sucesso não vem de nós, vem de Deus. Não vem de dentro, vem de cima. Não é fruto da autoajuda, mas da ajuda do alto. Deus nos conduz em triunfo em Cristo. Todas as bênçãos que temos recebemo-las de Deus por meio de Cristo. Não é uma questão de mérito, mas expressão da graça. Triunfamos não porque somos fortes, mas apesar de sermos fracos. Triunfamos não porque somos sábios, mas apesar da nossa limitação. Triunfamos não porque somos ricos, mas apesar da nossa pobreza.
O triunfo não é uma conquista, é uma dádiva. Não o recebemos como um prêmio, mas como um presente imerecido. Na verdade, tudo provém de Deus para que toda a glória seja dada a Ele. Deus, e não o homem, é a origem de todas as coisas. Deus, e não o homem, é o agente e todas as coisas. Deus, e não o homem, é o fim de todas as coisas. A Ele, pois, a glória pelos séculos dos séculos!

Extraído do livreto Cada Dia 31/03/18

sexta-feira, 30 de março de 2018

MEDO, SENTIMENTO PERTURBADOR


Dá-te pressa, Senhor, em responder-me; o espírito me desfalece...” (Salmo 143.7).

O medo pode ser bom ou ruim. O medo pode nos livrar de perigos ou pode nos paralisar. O medo é um freio que nos impede de cair em abismos ou a muralha que inibe nossa caminhada. Quero destacar esse medo que nos faz encolher. Paulo escrevendo a seu filho espiritual Timóteo, diz: “Porque Deus não nos deu espírito de medo, mas de poder e moderação” (2 Timóteo 1.7).
O medo é mais do que um sentimento; é um espírito. Esse espírito atormenta muitas pessoas, deixando-as prisioneiras e impotentes. Há indivíduos que têm medo da vida e outros medo da morte. Há aqueles que têm medo de ficar solteiros e outros medo de se casar. Há pessoas que sofrem agorafobia, medo de lugares públicos, e outros que têm claustrofobia, medo de lugares fechados. Tem gente que tem medo da luz e outros que têm medo da escuridão. Há até aqueles que têm medo de ter medo.
A palavra de Deus diz que o amor lança fora todo o medo. A ordem mais repetida na Bíblia é: “Não temas”, ou seja, não tenha medo. Deus conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. Por isso, nos exorta a não termos medo. Em vez de olharmos para nossos sentimentos ou para as circunstâncias, devemos olhar para Deus, sabendo que Ele nos criou, nos formou, nos remiu, nos chamou e está conosco em todas as circunstâncias!

Extraído do livreto Cada Dia 30/03/18

Tu, que me tens feito ver muitos males


Tu, que me tens feito ver muitos males e angústias,
me darás ainda a vida e me tirarás
dos abismos da terra.
Salmo 71.20

Deus nos mostra, nos faz ver, males e angústias.
Assim enquanto está sendo processada esta parte da nossa educação, temos às vezes de descer aos “abismos da terra”, temos de atravessar passagens subterrâneas, temos de ficar enterrados entre os mortos – mas a corda de nossa comunhão com Deus nunca será esticada demais, a ponto de arrebentar; e Deus a puxará – Ele nos tornará a trazer das profundezas.
Nunca duvide de Deus! Nunca diga que Ele o esqueceu ou abandonou. Nunca pense que Ele não Se compadece de nós. Ele dará ainda a vida.
Em todo emaranhado de fios, há sempre um fio liso, em ordem.
Por longo que seja o dia, virá o repouso da noite.
As neves do inverno ficam algum tempo sobre a terra, mas finalmente acabam.
Seja firme, seu trabalho não é vão. Deus ainda virá e o consolará.
E quando Ele vem, o coração que havia esquecido o seu cântico rompe em notas alegres, como o salmista: “Eu te louvarei, cantar-te-ei com harpa, meus lábios exultarão.” – Selecionado

Se recebemos o bem,
O mal não receberemos,
Que da mesma Mão provém?
É a Mão de Alguém que nos ama,
Que bem sabe o que fazer
E o propósito que tem.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 19/11

quinta-feira, 29 de março de 2018

VOLTE, FILHO VOLTE!


Levantar-me-ei, e irei ver com meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti” (Lucas 15.18).

Há muitos filhos pródigos, que abandonaram a casa do pai e partiram para curtir as aventuras da vida. Mesmo tendo amor, provisão e segurança na casa do pai, começaram a sentir um profundo vazio e uma imensa insatisfação na alma, pensando que a felicidade estava do lado de fora dos portões. Muitos pródigos partiram do lar levando sua herança antecipada, com a ilusão de que encontrariam, no país distante, experiências arrebatadoras. Mas, as iguarias do banquete do mundo, embora apetitosas não satisfazem a alma nem preenchem o vazio do coração.
As amizades das boates se evaporam como uma nuvem passageira. O filho pródigo gastou tudo o que tinha, vivendo dissolutamente e, ao fim, ficou só e faminto. Quando começou a passar necessidades, lembrou-se da casa do pai e tomou a decisão de voltar. Para sua surpresa, antes de ver o pai, o pai o viu. Antes de correr para o pai, o pai correu ao seu encontro. Antes de completar seu pedido de perdão, o pai lhe anunciou a graça da restauração, beijando-o, abraçando-o e restaurando-o à dignidade de filho.
Talvez você esteja longe de Deus, da igreja e da família. Talvez seus amigos o tenham abandonado e você esteja só. Volte, filho volte. O Pai Celeste ainda o espera de braços abertos!

Extraído do livreto Cada Dia 29/03/18

quarta-feira, 28 de março de 2018

PRANTO EM ALEGRIA


Converteste o meu pranto em folguedos...” (Salmo 30.11).

Jesus estava se despedindo de seus discípulos, dando-lhes as últimas instruções. Era o dia da traição de Judas, do abandono dos discípulos, da prisão e do julgamento ilegal do sinédrio. Os discípulos estavam com os corações aflitos. Jesus, então lhes diz: “Não se turbe o coração: crede em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos o lugar.” (João 14.1-3).
Jesus nos oferece três remédios para a cura do coração aflito: em primeiro lugar, a fé em Cristo. A fé é uma âncora firme nos mares revoltos da vida. Não temos de olhar a fúria das ondas nem nos amedrontar com o rugido do vento. Temos de olhar para Jesus. Em segundo lugar, a certeza do céu. O céu é a casa do Pai, onde há muitas moradas. É o lugar preparado para pessoas preparadas. A vida não é só o aqui e o agora. Há um futuro de glória para aqueles que creem no Senhor Jesus. O fim da nossa caminhada não desemboca num túmulo, mas no céu.
Em terceiro lugar, a segunda vinda de Cristo. Jesus voltara para nos buscar. Subiremos com Ele, reinaremos com Ele e desfrutaremos com Ele as venturas do paraíso. A aflição não precisa ser nosso cálice, nem nosso coração precisa ser sobressaltado pela angústia. Podemos levantar nossos olhos e contemplar pela fé, as glórias do futuro.

Extraído do livreto Cada Dia 28/03/18

terça-feira, 27 de março de 2018

DESERTO, O GINÁSIO DE DEUS


Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos...” (Deuteronômio 8.2).

O deserto é a escola de Deus, onde Ele treina seus mais importantes líderes. O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda divina. O deserto é o ginásio de Deus, a escola superior do Espírito Santo, onde Deus nos treina e nos capacita para os grandes embates da vida. O deserto não nos promove; ao contrário, nos humilha. Na escola do deserto aprendemos que nada somos, mas Deus é tudo.
No deserto Deus trabalha em nós para depois trabalhar através de nós. Isso, porque Deus está mais interessado em quem nós somos do que naquilo que fazemos. A maior prioridade da nossa vida não é fazer a obra de Deus, mas conhecer o Deus da obra. O Deus da obra é mais importante do que a obra de Deus. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Na escola do deserto aprendemos a depender mais do provedor do que da provisão. Depender da provisão é fácil, pois nós a temos e a administramos.
O desafio é confiar no provedor, mesmo quando a provisão acaba. Quando nossa provisão acaba, podemos confiar no provedor. A nossa fonte pode secar, mas os mananciais de Deus continuam jorrando. A nossa despensa pode ficar vazia, mas os celeiros de Deus continuam abarrotados. Quando os nossos recursos acabam, Deus abre para nós o cofre de seus tesouros. Nossa confiança precisa estar no provedor e não na provisão.

Extraído do livreto Cada Dia 27/03/18

O AMOR QUE ADORA


Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração com toda a tua alma e com todas tuas forças (Deuteronômio 6.5).

O amor não é apenas a maior de todas as virtudes, mas também o maior de todos os mandamentos. O amor é o cumprimento da lei. Quem ama a Deus e ao próximo observa os preceitos da lei. De todos os mandamentos, o maior é o amor a Deus de todo o coração, de toda a alma e de toda a força. Agostinho de Hipona disse corretamente: “Ame a Deus e faça o que quiser”,pois quem ama a Deus não se insurge contra Ele nem atenta contra a vida, a honra, os bens e o nome do próximo. Amar a Deus é a própria razão da nossa existência. Fomos criados por Deus para nos relacionarmos com Ele, para nele nos deleitarmos e para a Ele glorificarmos. Nós amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro. Se deixarmos de amar a Deus, a vida torna-se insípida existencialmente e assaz agressiva nos relacionamentos. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos encontramos com o nosso próximo e mais alcançamos o propósito da nossa existência. Mas esse amor não é apenas um sentimento difuso e raso; é amar a Deus de forma plena, maiúscula, superlativa, de todo o coração, de toda a alma, de toda a força. Esse amor é para ser expresso a Deus e transmitido aos homens. Devemos vivenciar esse amor de tal maneira que suas torrentes abundantes alcancem nossa família, nosso próximo e até nossos inimigos.

Extraído do livreto Gotas de Amor Para a Alma – 02/jan

O AMOR QUE SERVE


Assim Jacó trabalhou sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareceram poucos dias, pelo muito que a amava (Gênesis 29.20).

O amor é o mais belo e o mais nobre dos sentimentos. É o elo dourado que une os corações, a amálgama que mantém o relacionamento conjugal preso aos mesmos ideais. Jacó serviu a Labão sete anos para ter o direito de casar-se com Raquel, e estes anos lhe pareceram como poucos dias, porque o amor é paciente e também guerreiro. O amor faz sacrifícios que se tornam como fardos leves, porque, quando o trabalho é feito com amor, o esforço é lenitivo, e não peso. Jacó não serviu a Labão, pai de Raquel, por recompensa financeira. Sua motivação para servir não era o lucro. Sua aspiração não era a riqueza. O amor não é mesquinho. Não mede esforços nem regateia sacrifício. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo suporta. Hoje, muitos casamentos fracassam porque a motivação que leva os cônjuges ao altar está fora de foco. Há pessoas que se casam por vantagens financeiras. Há aqueles que se casam por conveniências políticas. A maioria desses casamentos entra em colapso porque o fundamento é roto e o amor é raso. Embora Jacó tenha vivido em outro tempo e em outra cultura, sua atitude de servir por amor deve inspirar-nos ainda hoje. O amor que não se dispõe a fazer sacrifícios pela pessoa amada não é um verdadeiro amor. Quem ama serve. Quem ama se entrega!

Extraído do livreto Gotas de Amor Para a Alma – 01/jan

segunda-feira, 26 de março de 2018

O AMOR INCANSÁVEL


“… com amor eterno eu te amei, por isso, com benignidade eu te atrai” (Jeremias 31.3).

O amor de Deus é incansável. Deus não desiste de amar você. A causa do amor de Deus, entretanto, não está em você, mas no próprio Deus. É um amor incondicional. Essa verdade pode ser vista na experiência de Jacó, filho de Isaque, neto de Abraão. Jacó, embora escolhido por Deus antes mesmo de nascer, viveu longos anos de sua vida numa estrada sinuosa de pecado, preso por uma rede de mentiras.
Certa feita, entrou no quarto de seu pai, trajando as vestes de seu irmão Esaú, para arrancar uma bênção. Quando o pai lhe perguntou: “Quem é você?” Jacó respondeu: “Sou Esaú”. Jacó tinha 71 anos. Como resultado desse conflito, Jacó precisou fugir para não ser morto por seu irmão. Passaram-se mais vinte anos. Agora, volta com família, mas com a consciência atribulada. No vau de Jaboque, Deus travou uma luta com Jacó. Este não queria ceder, mas Deus o feriu na articulação da coxa.
Então, Jacó agarrou-se ao Senhor e pediu sua bênção. Deus lhe perguntou: “Como te chamas?”. Ele respondeu: “Eu sou Jacó”. Aquilo não foi apenas uma resposta. Foi uma confissão, pois Jacó significa enganador. Ali, Deus lhe deu novo nome, nova vida e novo futuro. O amor de Deus por você também é perseverante, incondicional e eterno. Deus não desiste de você!

Extraído do livreto Cada Dia 26/03/18

E Jesus, levantando os olhos para o Céu

E Jesus, levantando os olhos para o Céu, disse:
Pai, graças Te dou porque Me ouviste.
João 11.41

Vemos aqui uma ordem de coisas muito estranha e incomum. Lázaro ainda está no túmulo, e já a ação de graças é feita precedendo o milagre da ressurreição. Eu pensava que a ação de graças deveria ter subido, depois que tivesse sido operado o grande ato e Lázaro estivesse restituído à vida. Mas Jesus dá graças pelo que está para receber. A gratidão irrompe antes da chegada da dádiva, na certeza de que ela está a caminho. O cântico de vitória é cantado antes de ser travado o combate. É o semeador entoando já o cântico da colheita. É ação de graças antes do milagre!
Quem pensa em anunciar um salmo de vitória quando os expedicionários estão acabando de sair para a peleja? Onde ouvimos o hino de ação de graças pela resposta que ainda não foi recebida? Apesar disso não há nada estranho, forçado ou ilógico na ordem de coisas seguida pelo Mestre. A atitude de louvá-LO de antemão é uma atitude de importância vital para a operação dos milagres, pois só temos essa atitude quando realmente cremos. Os milagres são operados por poder espiritual. O poder espiritual é sempre proporcional à nossa. – Dr. Jowett

O LOUVOR MUDA TUDO

Nada agrada tanto a Deus como o louvor, e nada é de tanta bênção ao homem que ora como o louvor que ele oferece. Certa vez, na China, fui muito abençoado neste particular. Eu tinha recebido notícias tristes de casa, e sombras espessas haviam coberto a minha alma. Orei, mas elas não se foram. Arregimentei minhas forças para tentar suportar a tristeza, mas as trevas só ficavam mais densas. Justamente nessa ocasião fui a um posto missionário no interior e vi na parede da casa da missão estas palavras: “Experimente louvar”. Eu experimentei, e num instante todas as trevas se foram, para não mais voltar. Sim, o salmista estava certo: “Bom é render graças ao Senhor”. – Rev. Henry W. Frost

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 04/08

domingo, 25 de março de 2018

A ESPERANÇA QUE NÃO CONFUNDE


Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo...” (Romanos 5.5).

A esperança é o oxigênio da vida. Não há vida sem esperança. Só os mortos não têm esperança. O apóstolo Paulo diz que devemos nos regozijar na esperança. A esperança é o farol que ilumina o nosso caminho, é o bordão que nos dá sustentação na caminhada, é o cenário mais belo que miramos no horizonte. A desesperança é uma marca daqueles que não conhecem a Deus.
Não devemos viver como aqueles que não têm esperança. Não devemos nos render ao desespero, como se a vida fosse apenas o aqui e agora. Se a nossa esperança se limitar apenas a esta vida somos os mais infelizes de todos os homens. Para muitas pessoas, a morte é o fim da vida. Para esses, o futuro é um conário sombrio. Nosso futuro, porém, não é incerto. Não caminhamos rumo ao desconhecido. Nosso fim não é um túmulo gelado coberto de p´. Há um céu de luz. Há uma cidade celestial. Há uma recompensa eterna. Há um paraíso restaurado.
O acaso de nossa vida não é uma noite trevosa, mas uma manhã cheia de luz. Caminhamos para a glória. Caminhamos para o céu. Caminhamos para a bem-aventurança eterna. Nossa esperança não é uma ilusão, mas uma pessoa. Nossa esperança é Jesus!

Extraído do livreto Cada Dia 25/03/18

Não temas, ó vermezinho de Jacó

Não temas, ó vermezinho de Jacó...
Eis que farei de ti um trilho cortante e novo.
Isaías 41.14-15

Poderiam duas coisas ser mais contrastantes que um verme e um instrumento de trilhar? O verme é tenro, esmaga-se sob uma pedra ou sob uma roda que passa; um instrumento de trilhar é capaz de quebrar sem ser quebrado; é capaz de deixar marca sobre uma rocha. E o Deus poderoso pode converter um no outro. Ele pode tomar um homem ou uma nação que tenha força tal, que venha a exercer uma influência marcante sobre a história.
Portanto, o verme não deve desanimar. O Deus poderoso pode fazer-nos mais fortes do que as circunstâncias. Ele pode dispô-las todas para o nosso bem. Podemos até extrair de um amargo desapontamento uma benção de graça. Quando Deus nos dá uma vontade de ferro, podemos vencer as dificuldades como a lâmina do arado, que abre sulco no solo mais duro. “Farei de ti” – e não o fará?
Cristo está edificando o Seu reino com vidas quebrantadas. Os homens querem somente o que é forte, bem sucedido, vitorioso, inquebrável, para a construção de seus reinos; mas Deus é o Deus dos mal-sucedidos, daqueles que fracassaram. O Céu está ficando cheio de vidas quebrantadas, e não há cana quebrada que Cristo não possa restaurar e transformar em uma gloriosa bênção. Ele pode tomar vida esmagada pela dor ou tristeza e torná-la numa harpa cuja música será toda de louvor. Ele pode nos soerguer do mais triste fracasso terreno à glória do céu. - J. R. Miller

Fui pesada em balança, e achada em falta.
Cercada por estranha situação,
Provei-me aquém da situação: em falta.
Vi no meu ser coisas que eu não sabia!
(Mas Tu sabias; ainda assim me amavas.)
Na Tua cruz as deixo, Salvador.

E eis, meu Senhor, o coração em falta -
Opere a tua suficiência em mim.
Graças Te dou, que assim me revelaste:
O meu vazio, e o suprimento em Ti!

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 15/03

sábado, 24 de março de 2018

MÁGOA, UM PERIGO!


...nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hebreus 12.15).

A mágoa é a ira congelada. Há pessoas que não explodem diante das tensões da vida e dos conflitos de relacionamentos, mas armazenam os ressentimentos no porão da memória. Não jogam estilhaços nos outros, mas acomodam essas farpas no próprio coração. Com o tempo vai nascendo dentro do coração uma raiz de amargura e esses sentimentos nocivos azedam a alma, perturbam a pessoa, e acabam contaminando quem está à volta.
A mágoa é a ausência de perdão. A mágoa adoece física, emocional e espiritualmente, pois quem não perdoa não tem paz. A mágoa escraviza. Quem guarda mágoa torna-se escravo da pessoa desafeta. Quem não perdoa vive no cárcere do ressentimento. A mágoa promove a autodestruição. É como beber um copo de veneno, pensando que o outro é quem vai morrer. Ferimo-nos a nós mesmos quando nutrimos mágoa no coração.
A única porta de escape para esse mal é liberar o perdão. É espremer todo o pus da ferida. É arrancar essas farpas envenenadas do coração. O perdão cura, liberta e restaura. O perdão é maior do que a mágoa. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração. O perdão restaura nosso relacionamento com Deus e com o próximo.

Extraído do livreto Cada Dia 24/03/18

Entrega o teu caminho ao Senhor


Entrega o teu caminho ao Senhor.
Salmo 37.5

Alguma coisa o está perturbando? Seja o que for, vá e conte-o ao Pai. Entregue toda a questão na mão dEle, e você ficará livre daquele peso que deixa o coração dividido e perplexo, e de que o mundo está tão cheio. Quando você estiver para fazer ou sofrer alguma coisa, quando estiver diante de algum negócio ou empreendimento, vá e conte-o a Deus; ponha-O bem a par do assunto; sim, sobrecarregue-O com o assunto; e você estará livre de cuidado. Não mais o cuidado, mas haverá uma calma diligência no serviço e quieta dependência dEle para o desenrolar dos seus assuntos. Entregue o seu cuidado, e entregue-se também com ele, como um só fardo, nas mãos do Senhor. – R. Leighton
Veremos que é impossível entregar o nosso caminho ao Senhor se for um caminho que Ele não aprova. É só pela fé que alguém é capaz de entregar o seu caminho ao Senhor; se houver a mínima dúvida no coração, de que o “nosso caminho” seja bom, a fé se recusará a tomar parte. Este entregar do nosso caminho precisa ser um ato continuado, uma atitude, não um ato isolado. Por extraordinária e inesperada que possa parecer a direção de Deus, por próximo que esteja o precipício o caminho por onde Ele vai levá-lo, você não pode tomar da mão dEle as rédeas da direção. Estamos prontos a submeter todos os nossos caminhos a Deus, para que Ele pronuncie juízo sobre eles? Não há nada que um crente precise examinar tão cuidadosamente como os seus hábitos e pontos-de-vista já estabelecidos. Pois é fácil achar que Deus automaticamente os aprova. Por que alguns crentes são tão ansiosos, tão temerosos? Evidentemente porque não deixaram o seu caminho com o Senhor. Levaram o fardo a Ele mas o trouxeram de volta consigo. – Selecionado

Ontem Te levei meu fardo,
Porém o trouxe comigo...
Agora venho outra vez
E quero deixá-lo ai.
Graças por Tua paciência!
Porque me ensinas, Senhor.
Graças porque me perdoas 
Eu confio nesse amor!
Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman  21/11

sexta-feira, 23 de março de 2018

UM MONUMENTO À DOR


Porém ela lhe dizia: Não me chameis Noemi chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-poderoso” (Rute 1.20).

A família de Noemi morava em Belém, a casa do pão. Mas houve um dia que faltou pão na casa do pão e essa família mudou-se para Moabe em busca de sobrevivência. Em Moabe, Noemi sepultou sua família. Agora, ela está velha, viúva e pobre em terra estranha. Noemi está de volta à sua terra, pois soube que Deus visitara Belém com pão. Rute, sua nora, devota-lhe admirável afeição e acompanha a sogra.
Ao chegarem a Belém, Noemi ergueu um monumento à sua dor, trocando de nome. Ela disse às mulheres de Belém: “Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura tem me dado o Todo-poderosa”. Noemi significa feliz, e Mara, amargura. Noemi, contrariando o significado do seu nome, veste o manto da tristeza e finca no solo de sua terra natal um monumento à sua desventura. Atribuiu a Deus todo aquele caudal de sofrimento, dizendo: “Ditosa eu parti, porém o Senhor me fez voltar pobre… o Senhor se manifestou contra mim e o Todo-poderoso me tem afligido” (Rute 1.21).
Noemi não sabia, mas na sua dor, Deus estava escrevendo um dos mais belos capítulos da história. Ela veio a se tornar a avó do grande rei Davi e ancestral do Messias. Deus ainda está trabalhando em sua vida. Não construa monumentos à sua dor.

Extraído do livreto Cada Dia 23/03/18

Bem-aventurado o que espera.


Bem-aventurado o que espera.
Daniel 12.12

Esperar pode parecer uma coisa fácil, mas é uma das disposições de espírito que o soldado cristão só aprende a ter após anos de ensino.
Para o guerreiro de Deus a marcha, e a marcha acelerada são muito mais fáceis do que ficar parado.
Há horas de perplexidade, em que o espírito mais pronto, mais desejoso de servir ao Senhor, não sabe que direção tomar. O que fazer então? Agitar-se em desespero? Voltar atrás covardemente, tomar a direita em temor, avançar presunçosamente?
Não, simplesmente esperar. Esperar em oração, todavia. Clame ao Senhor e coloque o caso perante Ele; conte-Lhe a dificuldade e clame por Sua promessa de auxílio.
Esperar com fé. Expresse a sua firme confiança nEle. Creia que, embora Ele o conserve esperando até a meia noite, virá, contudo, no tempo certo; a visão virá, e não tardará.
Esperar em quieta paciência. Não murmure contra a fonte aparente da adversidade, como fizeram os filhos de Israel contra Moisés. Aceite o caso como é, e ponha-o exatamente assim na mão do Deus do concerto – simplesmente, de todo o coração e sem a interferência da sua vontade – dizendo: “Agora, Senhor, não se faça a minha vontade, mas a Tua. Eu não sei o que fazer; estou num ponto extremo; mas esperarei até que Tu abras as águas ou afastes os meus inimigos. Esperarei, ainda que me faças esperar muitos dias, pois meu coração está firmado só em Ti, ó Deus, e meu espírito espera em Ti, na plena convicção de que ainda serás o meu gozo e a minha salvação, o meu refúgio e a minha torre forte”. – Morning by Morning

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman  20/11

quinta-feira, 22 de março de 2018

CONFISSÃO E CURA



Confessa, pois, os vossos pecados uns aos outros, para serdes curados”(Tiago 5.16).

Há doenças físicas e emocionais. Há enfermidades do corpo e da alma. Guardar mágoas e esconder pecados adoece. Essa doença é chamada de hamartiagênica, ou seja, doença gerada pelo pecado. Tiago fala desse assunto, quando diz: “Confessai os vossos pecados uns aos outros para serdes curados” (Tiago 5.16). O rei Davi adulterou com Bate-Seba e mandou matar seu marido. Depois casou-se com ela e escondeu o seu pecado.
Isso foi mau aos olhos do Senhor. A mão de Deus pesou sobre ele e o rei adoeceu. Seu vigor tornou-se como sequidão de estio. Seus ossos ardiam, suas lágrimas eram abundantes e sua alma estava de luto. O profeta Natã o confrontou, Davi caiu em si e confessou seu pecado. A confissão trouxe-lhe perdão e cura. Pecado escondido é uma algema invisível. A pior prisão é o cárcere da culpa.
A palavra de Deus aponta o caminho da cura quando afirma: “Aquele que encobre suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que confessa e a deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28.13). A confissão é fruto do arrependimento e o arrependimento é a porta de entrada do perdão e da cura. Há muitas doentes que precisam ser tratadas com a terapia da confissão. O pecado gera doença, mas a confissão traz cura. O pecado escraviza, mas a confissão liberta e restaura.

Extraído do livreto Cada Dia N 22/03/18

Mas a pomba, não achando onde pousar o pé

Mas a pomba, não achando onde pousar o pé, tornou a ele...
À tarde ela voltou a ele; trazia no bico uma folha nova de oliveira.
Gênesis 8.9-11

Deus sabe exatamente quando nos deve negar qualquer sinal de encorajamento e quando nos deve dar algum. Como é bom saber que sempre podemos confiar nEle! Quando nos são tiradas todas as evidências de que Ele Se lembra de nós, tanto melhor. A Sua Palavra e as Suas promessas são muito mais sólidas e de confiança do que qualquer evidência fornecida pelos sentimentos, e o Senhor quer que aprendamos isso. Quando Ele nos dá as evidências, muito bem; mas saberemos apreciá-las melhor depois de termos confiado sem elas. Os que estão prontos a confiar em Deus sem outra evidência senão a Sua Palavra, sempre recebem o maior número de evidências da parte do Seu amor.– C. G. Trumbull

Meu Deus,
Que bom saber que existes;
Que estás ai; que és
sempre o mesmo.
Saber que tudo sabes;
Que és amor;
E saber que o meu tempo
e os meus dias
Estão nas Tuas mãos.
Que bom, meu Deus.
Senhor
Que bom que me alcançaste
Mediante a cruz.
Que bom que posso ver-Te;
Chegar-me como sou e
como estou;
Falar contigo;
Ouvir-Te.
Que bom, Senhor.
Meu Pai.
Que bom ter a Palavra;
Saber que é viva como Tu és vivo;
E ter em mim o Espírito da graça
Que ilumina pra mim
E a torna vida em mim.
Meu Pai, que bom.
A demora de Deus não é uma recusa; muitas orações são registradas na Sua presença, tendo ao lado as palavras: “Ainda não é chegada a minha hora”. Deus tem um tempo aprazado e também um propósito estabelecido. Aquele que traça os limites da nossa habitação ordena também o tempo do nosso livramento.

Deus não tarda,
Crê, somente.
A seu tempo
Fará tudo,
Prontamente.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 24/01

A tua vara e o teu cajado me consolam.


A tua vara e o teu cajado me consolam.
Salmo 23.4

Na casa de meu pai, na fazenda, há um pequeno armário junto à lareira, onde estão guardados os bordões e bengalas de várias gerações de nossa família. Em minhas visitas à velha casa, quando meu pai e eu vamos sair para uma caminhada, muitas vezes abrimos aquele armário e tiramos dali o bastão que mais nos convém para o passeio. Isso muitas vezes ma faz lembrar que a Palavra de Deus é um bordão.
Durante a guerra, quando pairava sobre nós o desânimo e uma constante ameaça de perigo, o verso “Não se atemorizam de más notícias; o seu coração é firme, confiante no Senhor” (Salmo 112.7) serviu-me de bordão para atravessar muitos dias escuros.
Quando a morte levou nosso filho e deixou-nos quase despedaçados, encontrei outro bordão, na promessa de que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.
Quando fiquei separado dos meus por um ano por causa de minha saúde, sem saber quando me seria permitido voltar para casa e trabalhar novamente, levei comigo este bordão que nunca falhou: “Eu é que sei que pensamento tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamento de paz, e não de mal”.
Em tempos de maior perigo ou dúvida, quando todos os juízos humanos pareciam não ter nenhum valor, foi suave avançar com este bordão: “No sossego e na confiança estaria a vossa força”. E nas emergências, quando parecia não haver tempo para tomar uma deliberação ou mesmo para agir, este bordão nunca me falhou: “Aquele que crer, não se apresse”. – Benjamin V. Abbott em The Outlook
Eu nunca teria compreendido”, disse a esposa de Martinho Lutero, “o que significavam certas palavras de alguns salmos, as expressões de angústia de espírito, jamais entenderia a prática dos deveres cristãos, se Deus não me tivesse dado aflições”. De fato, a vara de Deus é como o ponteiro do professor, que aponta a letra para que o aluno possa acompanhá-la melhor; com ela Ele nos aponta muitas lições boas que de outra forma não aprenderíamos. – Selecionado
Deus sempre envia, com a Sua vara, o Seu cajado.
O ferro e o metal será o teu calçado, e a tua força será como os teus dias”. (Deuteronômios 33.25)
Podemos estar certos de que, se Deus nos envia por terrenos pedregosos, Ele nos provê de sapatos fortes; e não nos mandará a nenhuma caminhada sem nos equipar convenientemente para ela. – Maclaren

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 25/01

quarta-feira, 21 de março de 2018

VESTES DE ALEGRIA


Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste e meu pano de saco e me cingiste de alegria...” (Salmo 30.11).

A morte cercava Davi e seus inimigos faziam festa por isso (Salmo 30.1). Então, Davi ora a Deus e clama por socorro e Deus o cura e faz subir a sua alma da cova, preservando sua vida (Salmo 30.2,3). Diante do livramento, Davi conclama o povo a dar graças a Deus (Salmo 30.4), porque inobstante a ira de Deus ter se manifestado, seu favor prevaleceu sobre a ira, uma vez que a ira dura um instante, mas o seu favor a vida inteira (Salmo 30.5).
Na verdade, ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã (Salmo 30 5b). A noite traz em suas asas muitos medos, mas com o romper da alva, a luz da alegria de Deus cobre nossa alma aflita e afugenta nossos temores. Davi confessa que, por um momento, foi tentado a confiar no seu dinheiro, achando que sua riqueza poderia manter do lado de fora os homens da morte (Salmo 30.6), mas descobriu logo que os bens materiais não podem nos oferecer refúgio verdadeiro (Salmo 307).
Então, arrependido, voltou-se para Deus e implorou seu favor (Salmo 30.8-10). Deus converteu seu pranto em folguedos; tirou seu pano de saco e o cingiu com vestes de alegria (Salmo 30.11). O resultado dessa experiência é que Davi se comprometeu a não se calar mais, mas a cantar louvores a Deus para sempre (Salmo 30.12). E você, já está trajando as vestes da alegria?

Extraído do livreto Cada Dia 21/03/18

terça-feira, 20 de março de 2018

A ALEGRIA DO SENHOR


...portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força” (Neemias 8.10b).

O povo de Israel tinha voltado do cativeiro babilônico. Durante muitos anos viram a cidade de Jerusalém debaixo de escombros e seus inimigos zombando deles por causa de sua desgraça. Neemias foi chamado por Deus para restaurar a cidade e fazer uma reforma espiritual. A reforma física durou apenas cinquenta e dois dias, mas a reforma espiritual foi demorada e muito difícil. É mais fácil construir muros do que edificar vidas.
Quando o povo foi confrontado com a palavra de Deus, houve quebrantamento e choro. Nesse momento, os líderes que ensinavam o povo disserem-lhe que não era hora de lamento nem de tristeza, mas de alegria exultante, e acrescentaram: “...porque a alegria do Senhor é a vossa força”. A alegria é a marca dos filhos de Deus. O Evangelho que abraçamos é boa nova de grande alegria. O reino de Deus é alegria no Espírito Santo. O fruto do Espírito é alegria.
A ordem de Deus é: alegrai-vos! A alegria de Deus em nós é a nossa força motriz. Ela coexiste com lutas e dissabores. Transcende às circunstâncias. Está presente nas prisões mais escuras, nos vales mais profundos, nas noites mais tenebrosas. Essa alegria não vem da terra, mas do céu; não procede dos homens, mas de Deus. Não emana das circunstâncias, mas do trono da graça de Deus!

Extraído do livreto Cada Dia 20/03/18

segunda-feira, 19 de março de 2018

RECONCILIAÇÃO, INICIATIVA DE DEUS


Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo...” (2 Coríntios 5.18).

A queda dos nossos pais foi a maior tragédia da história. O pecado abriu uma fissura no relacionamento do homem com Deus e levantou muralhas nos seus relacionamentos intrapessoal. O homem está em guerra com Deus, com próximo, consigo mesmo e até com a natureza. Todo o desígnio de seu coração é mau. Seu corpo e sua alma foram atingidos em cheio pelo pecado. Por si mesmo jamais retornará a Deus nem mesmo poderá mudar seu próprio coração.
Assim como um etíope não pode mudar sua pele nem um leopardo sua manchas, também o homem não pode mudar sua própria vida. A salvação não é iniciativa humana, mas divina. O inocente busca o culpado. O agente da reconciliação é Cristo. É por intermédio de Cristo que podemos nos voltar para Deus. Ele é o novo e vivo caminho para Deus. Jesus é a porta do céu. Ele é o Mediador que nos reconcilia com o Pai.
Para nos reconciliar consigo mesmo, Deus não colocou em nossa conta as nossas transgressões. Ao contrário, colocou-as sobre Jesus. Na cruz, o Filho de Deus anulou esse escrito de dívida que era contra nós e quitou completamente nossa dívida. Deus foi além, colocando em nossa conta a perfeita justiça de Cristo, de tal maneira que, todo aquele que está em Cristo, não pesa mais sobre ele nenhuma condenação.

Extraído do livreto Cada Dia 19/03/18

domingo, 18 de março de 2018

O AMOR QUE SE ENTREGOU


“… o Filho de Deus, que me amou, e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20).

Deus amou ao mundo e deu seu Filho unigênito. Deus deu tudo, deu a si mesmo, deu seu Filho. Deu-o não porque temos méritos. Deu-o não para ser homenageado pelos homens, mas para morrer pelos pecadores. Mas não foi apenas o Pai que o entregou por amor, Jesus mesmo, voluntariamente, se entregou. Ele não morreu como um mártir, nem foi arrastado para a cruz contra a sua vontade. Ele morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras. O amor do Salvador é eterno, sacrificial e incondicional.
A causa do seu amor por nós não está em nós, mas nele mesmo. Seu amor é deliberado e perseverante. Jamais desistiu de nós. Mesmo quando voltamos as costas para Ele, não cessa de nos chamar para seus braços. Seu amor não pode ser descrito com palavras. Diz o poeta: “Ainda que os mares fossem tinta e as nuvens fossem papel; ainda que as árvores fossem pena e todos os homens escritores; nem mesmo assim, se poderia descrever o amor de Cristo”.
Dificilmente alguém se animaria a morrer por um justo. Mas Deus prova seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. A cruz não foi a causa do amor de Deus, mas seu resultado. Cristo não foi à cruz para despertar o amor de Deus por nós; Ele foi à cruz para revelar o amor de Deus a nós!

Extraído do livreto Cada Dia 18/03/18

sábado, 17 de março de 2018

DEBAIXO DO SANGUE


“… quando Eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando Eu ferir a terra do Egito” (Êxodo 12.13).

A páscoa marcou a saída do povo de Israel do Egito. Os primogênitos de Israel foram poupados da morte na noite da páscoa não porque eram melhores do que os
filhos dos egípcios. Nem os primogênitos egípcios pereceram porque eram pessoas malignas e depravadas. Muitos morreram a despeito de serem indivíduos honestos e bons filhos. Os primogênitos hebreus foram poupados não porque eram religiosos ou possuíssem virtudes excelentes.
A diferença entre a vida e a morte não estava nas peculiaridades que distinguiam hebreus de egípcios. Mas no sangue do cordeiro. Quando o anjo da morte passou pelo Egito, ao ver o sangue nos batentes das portas, passava por cima e, ali, não aplicava o juízo. Não foi suficiente o cordeiro morrer. Era necessário também que seu sangue fosse aplicado nos batentes das portas. Não basta saber que Cristo morreu na cruz. É preciso receber, pela fé, os benefícios de sua morte.
A Bíblia diz que não há remissão de pecados sem derramamento de sangue. Porém, sangue de touros e de bodes não pode expiar pecados. Esse sangue era apenas sombra e tipo do sangue de Cristo, que nos purifica de todo pecado. Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Nele temos copiosa redenção. Ele é o Salvador do mundo!

Extraído do livreto Cada Dia 17/03/18

sexta-feira, 16 de março de 2018

O BRADO DE TRIUNFO


Está consumada!” (João 19.30).

A cruz não é um símbolo de fracasso, mas de vitória. Jesus não caminhou para a cruz como um prisioneiro impotente, mas rumou para ela como um rei caminha para a sua coroação. A penúltima palavra proferida por Jesus na cruz foi um brado de triunfo. A palavra grega Tetélestai,”está consumado”, tem três significados.
Primeiro, era usada para a conclusão de uma tarefa. Quando um filho terminava um trabalho, dizia para seu pai: “Tetélestai”. Está concluído o trabalho a mim confiado. Segundo, era usada para a quitação de uma dívida. Quando alguém ia ao banco pagar uma promissória, batia-se o carimbo no documento: “Tetélestai”, ou seja, a dívida foi paga. Terceiro, era usada para posse definitiva de uma escritura. Quando alguém comprava um imóvel e o quitava, recebia-se a escritura definitiva com a inscrição: “Tetélestai”, ou seja, agora você tem direito de posse definitiva.
Quando Jesus foi levantado na cruz, Ele concluiu o trabalho que o Pai o confiou, ou seja, ser nosso substituto. Também, na cruz Jesus pagou a nossa dívida e concedeu-nos o dom da vida eterna. Agora, temos perdão e salvação. Por causa da morte de Cristo, podemos tomar posse da vida eterna. O sacrifício de Cristo foi plenamente suficiente para nos oferecer eterna redenção.

Extraído do livreto Cada Dia 16/03/18