sexta-feira, 23 de março de 2018

UM MONUMENTO À DOR


Porém ela lhe dizia: Não me chameis Noemi chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-poderoso” (Rute 1.20).

A família de Noemi morava em Belém, a casa do pão. Mas houve um dia que faltou pão na casa do pão e essa família mudou-se para Moabe em busca de sobrevivência. Em Moabe, Noemi sepultou sua família. Agora, ela está velha, viúva e pobre em terra estranha. Noemi está de volta à sua terra, pois soube que Deus visitara Belém com pão. Rute, sua nora, devota-lhe admirável afeição e acompanha a sogra.
Ao chegarem a Belém, Noemi ergueu um monumento à sua dor, trocando de nome. Ela disse às mulheres de Belém: “Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura tem me dado o Todo-poderosa”. Noemi significa feliz, e Mara, amargura. Noemi, contrariando o significado do seu nome, veste o manto da tristeza e finca no solo de sua terra natal um monumento à sua desventura. Atribuiu a Deus todo aquele caudal de sofrimento, dizendo: “Ditosa eu parti, porém o Senhor me fez voltar pobre… o Senhor se manifestou contra mim e o Todo-poderoso me tem afligido” (Rute 1.21).
Noemi não sabia, mas na sua dor, Deus estava escrevendo um dos mais belos capítulos da história. Ela veio a se tornar a avó do grande rei Davi e ancestral do Messias. Deus ainda está trabalhando em sua vida. Não construa monumentos à sua dor.

Extraído do livreto Cada Dia 23/03/18

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