“No
ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e
sublime trono...” (Isaías
6.3).
O
reino de Judá estava de luto. O rei estava morto. A crise havia
chegado. O futuro parecia incerto. A vida espiritual do povo havia
entrado em colapso. Por todo lado que se olhava, a crise medonha
mostrava sua carranca. Foi nesse cenário cinzento, de crise
política, econômica, social, moral e espiritual que o profeta
Isaías entrou na casa de Deus e aquietou a sua alma. Ali teve uma
visão da majestade e da santidade de Deus.
A
contemplação de Deus é o melhor antídoto contra o nosso medo.
Quando os olhos da nossa alma são abertos para contemplarmos a
majestade de Deus, nossos problemas se apequenam. Quando temos uma
visão da absoluta santidade de Deus, a consciência da nossa
pecaminosidade se impõe. Isaías ficou extasiado com a santidade de
Deus e constrangido com o seu pecado. Mas, sua alma, esmagada pelo
senso da santidade de Deus e de sua extrema pecaminosidade, encontrou
refúgio no perdão divino.
Só
conseguimos discernir nossos próprios pecados mediante a luz da
santidade de Deus. Quanto mais perto de Deus, mais temos percepção
da nossa impureza. Quanto mais perto de Deus, mais temos descanso no
perdão divino. Nossas inquietações são sanadas quando temos um
encontro com Deus. Nossa alma encontra nele uma fonte inesgotável de
perdão e restauração.
Extraído
do livro Cada Dia – 09/03/18
Nenhum comentário:
Postar um comentário