“… chamava
Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e
oferecia holocaustos...” (Jó
1.5).
Jó
tinha duas
marcas distintas: era o homem mais rico do Oriente (Jó 1.3) e o mais
piedoso de sua geração (Jó 1.8). A despeito de ser um homem de
agenda tão apertada, dedicava o melhor do seu tempo para conversar
com os filhos e orar por eles. Fazia isso às madrugadas e de forma
contínua. Conseguiu construir pontes de amizade entre os filhos e
mantê-los unidos. É esse pai de qualidades superlativas que, depois
de um revés financeiro radical, é golpeado com a morte de seus dez
filhos num único acidente.
Jó
levou para o cemitério todos os seus filhos e sepultou-os num único
dia. O mundo desabou sobre sua cabeça. Uma dor avassaladora fuzilou
o seu peito. Mesmo nessa hora extrema de sofrimento, não blasfemou
contra Deus, mas disse: “… o Senhor o deu e o Senhor o tomou,
bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).
Jó
era um pai presente, conselheiro e intercessor. Amava a Deus e
intercedia pelos filhos. Jó não ensinava apenas com palavras, mas,
sobretudo, com exemplo. Mesmo sendo golpeado por dramas tão
intensos, vindo a perder seus bens, sua saúde, seus filhos, o apoio
de sua mulher e de seus amigos, manteve-se íntegro. Deus restaurou
sua sorte e devolveu-lhe em dobro tudo o que antes possuíra. O
último estado de Jó tornou-se melhor do que o primeiro.
Extraído
do livro Cada Dia – 07/03/18
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