quinta-feira, 8 de março de 2018

O FOGO DA PROVA


“… chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos...” (Jó 1.5).

Jó tinha duas marcas distintas: era o homem mais rico do Oriente (Jó 1.3) e o mais piedoso de sua geração (Jó 1.8). A despeito de ser um homem de agenda tão apertada, dedicava o melhor do seu tempo para conversar com os filhos e orar por eles. Fazia isso às madrugadas e de forma contínua. Conseguiu construir pontes de amizade entre os filhos e mantê-los unidos. É esse pai de qualidades superlativas que, depois de um revés financeiro radical, é golpeado com a morte de seus dez filhos num único acidente.
Jó levou para o cemitério todos os seus filhos e sepultou-os num único dia. O mundo desabou sobre sua cabeça. Uma dor avassaladora fuzilou o seu peito. Mesmo nessa hora extrema de sofrimento, não blasfemou contra Deus, mas disse: “… o Senhor o deu e o Senhor o tomou, bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).
Jó era um pai presente, conselheiro e intercessor. Amava a Deus e intercedia pelos filhos. Jó não ensinava apenas com palavras, mas, sobretudo, com exemplo. Mesmo sendo golpeado por dramas tão intensos, vindo a perder seus bens, sua saúde, seus filhos, o apoio de sua mulher e de seus amigos, manteve-se íntegro. Deus restaurou sua sorte e devolveu-lhe em dobro tudo o que antes possuíra. O último estado de Jó tornou-se melhor do que o primeiro.

Extraído do livro Cada Dia – 07/03/18

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