“… foi
me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me
esbofetear, a fim de que não me exalte”
(2 Coríntios 12.7).
Deus
equilibra em nossa vida experiências arrebatadoras e sofrimento
atroz. Levou Paulo ao terceiro céu e depois colocou nele um espinho
na carne. O propósito era santo: evitar que Paulo se ensoberbecesse.
Satanás, porém, usou esse mesmo espinho para esbofetear Paulo. Deus
nos prova para nos aperfeiçoar e Satanás nos dá bofetadas para nos
derrubar. Deus usa o espinho para nos manter humildes e Satanás nos
esbofeteia com o espinho para nos fazer amargos.
O
espinho na carne de Paulo não era um expediente divino contra ele,
mas a seu favor. Ajudou Paulo a evitar o que ele mais temia: ser
desqualificado para o ministério. O escritor inglês C. S. Lewis
disse, com razão, que Deus sussurra aos nossos ouvidos em nossos
prazeres e grita aos nossos ouvidos, em nossa dor. Paulo orou para
que Deus removesse o espinho, mas Deus lhe deu graça para enfrentar
o sofrimento.
Paulo
pediu substituição, mas Deus lhe deu transformação. A graça de
Deus é suficiente para nos capacitar em todas as circunstâncias da
vida. O espinho na carne nos livra de nosso maior perigo, a soberba.
O espinho na carne nos mantém humildes e dependentes de Deus. Abre
os olhos do nosso coração para entendermos que quando somos fracos,
então é que somos fortes, pois o poder de Deus se aperfeiçoa na
fraqueza.
Extraído
do livreto Cada Dia – 11/03/18
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