“Mas
Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo
morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”
(Romanos 5.8).
Quando
Abraão saiu do meio de sua parentela, provou que amava a Deus mais
do que a seus pais, mas quando foi ao monte Moriá para oferecer
Isaque como sacrifício, estava provando que amava a Deus mais do que
a seu filho. Depois de passar por provas, Deus provou a Abraão da
forma mais profunda. Pediu-lhe Isaque em holocausto. Abraão poderia
questionar e protelar. Podia oferecer substitutos para poupar Isaque.
Mas,
o pai da fé, obedece. Em vez de fugir como Jonas, caminha na direção
do monte do sacrifício. Aquela viagem de três dias era tempo
suficiente para Abraão refletir. Sua obediência a Deus não foi
algo irrefletido. Abraão descansava não em seus sentimentos, mas na
fidelidade do Altíssimo, o Jeová-Jiré. Quando Isaque lhe
perguntou: “Papai, aqui está a lenha, o fogo e o cutelo, mas onde
está o cordeiro para o sacrifício?”. Abraão respondeu: “Deus
proverá para si, meu filho, o cordeiro”.
De
fato Deus proveu o cordeiro substituto para Isaque, pois Deus não
queria a morte de Isaque e
sim a obediência de Abraão. Dois mil anos depois, Jesus, o Filho de
Deus, foi levado ao monte Gólgota e ali não houve um substituto.
Ele morreu em nosso lugar e em nosso favor. Deus não poupou a seu
próprio Filho, antes, por todos nós o entregou. Essa é a maior
prova de amor.
Extraído
do livreto Cada Dia – 15/03/18
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