Assim
Jacó trabalhou sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareceram
poucos dias, pelo muito que a amava
(Gênesis 29.20).
O
amor é o mais belo e o mais nobre dos sentimentos. É o elo dourado
que une os corações, a amálgama que mantém o relacionamento
conjugal preso aos mesmos ideais. Jacó serviu a Labão sete anos
para ter o direito de casar-se com Raquel, e estes anos lhe pareceram
como poucos dias,
porque o amor é paciente e
também guerreiro. O amor faz sacrifícios que se tornam como fardos
leves, porque, quando o trabalho é feito com amor, o esforço é
lenitivo, e não peso. Jacó não serviu a Labão, pai de Raquel, por
recompensa financeira. Sua motivação para servir não era o lucro.
Sua aspiração não era a riqueza. O amor não é mesquinho. Não
mede esforços nem regateia sacrifício. O amor tudo sofre, tudo crê,
tudo suporta. Hoje, muitos casamentos fracassam porque a motivação
que leva os cônjuges ao altar está fora de foco. Há pessoas que se
casam por vantagens financeiras. Há aqueles que se casam por
conveniências políticas. A maioria desses casamentos entra em
colapso porque o fundamento é roto e o amor é raso. Embora Jacó
tenha vivido em outro tempo e em outra cultura, sua atitude de servir
por amor deve inspirar-nos ainda hoje. O amor que não se dispõe a
fazer sacrifícios pela pessoa amada não é um verdadeiro amor. Quem
ama serve. Quem ama se entrega!
Extraído
do livreto Gotas de Amor Para a Alma – 01/jan
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