sábado, 24 de março de 2018

MÁGOA, UM PERIGO!


...nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hebreus 12.15).

A mágoa é a ira congelada. Há pessoas que não explodem diante das tensões da vida e dos conflitos de relacionamentos, mas armazenam os ressentimentos no porão da memória. Não jogam estilhaços nos outros, mas acomodam essas farpas no próprio coração. Com o tempo vai nascendo dentro do coração uma raiz de amargura e esses sentimentos nocivos azedam a alma, perturbam a pessoa, e acabam contaminando quem está à volta.
A mágoa é a ausência de perdão. A mágoa adoece física, emocional e espiritualmente, pois quem não perdoa não tem paz. A mágoa escraviza. Quem guarda mágoa torna-se escravo da pessoa desafeta. Quem não perdoa vive no cárcere do ressentimento. A mágoa promove a autodestruição. É como beber um copo de veneno, pensando que o outro é quem vai morrer. Ferimo-nos a nós mesmos quando nutrimos mágoa no coração.
A única porta de escape para esse mal é liberar o perdão. É espremer todo o pus da ferida. É arrancar essas farpas envenenadas do coração. O perdão cura, liberta e restaura. O perdão é maior do que a mágoa. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração. O perdão restaura nosso relacionamento com Deus e com o próximo.

Extraído do livreto Cada Dia 24/03/18

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