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“Como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante seus tosquiadores, ele não abriu a boca”. (Isaías 53.7) Opiniões, hoje em dia, são declaradas como leis inquestionáveis e intocáveis. A proteção virtual favorece, em muito, essa tirana conduta. “Aos não concordantes, a morte!” Em alta voz declaramos nossa posição, nossos direitos, nossa vontade e aos outros, o juízo condenatório. Defendemos a nossa pele com todas as forças sem nos importarmos com nossos irmãos. Somos habitantes de guetos rivais e bélicos. Como agiu diferente o nosso Salvador! Ele foi maltratado, escarnecido, injuriado e condenado à morte mais cruel que existe sem nada dever. Ele poderia ter requerido justiça própria e condenação aos malfeitores, como disse: “Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?” (Mt 26.53) O silêncio de Jesus foi a maior prova de amor por nós, os pecadores. O Cordeiro de Deus se entregou sem dizer uma só palavra para que o plano de salvação fosse cumprido. O silêncio do Justo pagou a nossa dívida levando-o até a cruz. Precisamos urgentemente aprender o valor do silêncio. Um silêncio que interrompa nossas autorreivindicações e que nos faça submissos ao agir de Deus. Um silêncio que cale a nossa pseudossabedoria e nos permita, de fato, saber que Deus é Deus. Extraído do livreto Cada Dia – 09/10/21 |
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