“Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus”. (Gálatas 6.17). É provável que, como eu, você traga no corpo alguma marca que conta uma experiência. Tenho um fundinho na cabeça que me faz ouvir a voz da minha mãe: “Você bateu na quina da mesa”. Algumas pessoas possuem marcas maiores. Cicatrizes de acidentes ou cirurgias, por exemplo. Penso em cicatrizes como registros da graça de Deus. Elas nos lembram que estivemos em perigo, mas fomos guardados. A história pode ser de dor mas a inscrição deixada é da graça. O versículo acima fala de alguém que trazia no corpo marcas de uma vida consagrada a Deus. As cicatrizes de Paulo eram registros dos maus tratos que sofreu no seu serviço de apóstolo. Os escravos eram marcados por seus donos. Por isso o apóstolo declara trazer no corpo as marcas de Cristo. A sua vida pertencia a ele. Como um soldado que enfrentou duras batalhas, trazia em si muitas marcas. Contemplava, porém, a vitória que lhe aguardava. Ele conhecia o seu comandante e sabia que a vitória é sempre dele. Oro para que lutemos por amor a Cristo. Que jamais desistamos de proclamar o Evangelho. Que as nossas marcas contem a história do amor e da redenção que há no Senhor e que, um dia, possamos dizer como o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”. (2Tm 4.7) Extraído do livreto Cada Dia – 05/10/21 |
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