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“Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”. (Romanos 9.16). O princípio da meritocracia não coexiste com o Evangelho. Para o ego humano isso é desconcertante. Gostamos de atribuir à força do nosso braço as vitórias alcançadas. O nosso trabalho é a razão do nosso sucesso e é decorrente da nossa expertise. Torrentes de pronomes possessivos, não é? O critério de valoração humano está centrado no que o indivíduo faz. “Ele mereceu!” O critério de valoração divino em relação ao homem está centrado somente em quem ele é em Cristo. Somos valiosíssimos de fato! Em nós habita o Espírito Santo. Deus, porém, nos ama não por causa de nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. Mesmo o mais poderoso dos homens nada é e nada pode fazer se não receber de Deus. (Jo 3.27) Onde cabe a falta de modéstia? Como sobrevive o orgulho em nosso coração? Tudo é graça de Deus. Interrompa ele o nosso fôlego e já não existimos, “pois nele vivemos, e nos movemos e existimos...” (At 17.28) Que não nos esqueçamos, nem por um milésimo de segundo, que nunca estará em nossas forças a razão da nossa prosperidade. Somos alvos da misericórdia de Deus e ele é quem abençoa a obra de nossas mãos. Que sabermos isso nos faça ainda mais aplicados em nosso labor, pois através de nosso bom proceder, glória será dada ao Senhor da nossa vida! Extraído do livreto Cada Dia – 19/10/21 |
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