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“Aleluia! Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre”. (Salmo 106.1). Na Palavra de Deus vemos duas realidades inabaláveis. A miserabilidade do homem e a insondável misericórdia de Deus. Esta análise não se restringe ao povo da antiguidade. Tão fácil julgá-los ingratos e rebeldes. Viviam milagres diários, como podiam ser tão duros de coração? Como podiam desprezar a terra aprazível, não dar crédito à Palavra de Deus e ainda murmurar em suas tendas e não ouvir a voz do Senhor? (Sl 106. 24,25) Meus olhos analíticos giram 180 graus e encontram a minha própria vida. Sou parte desse povo e vejo em minha vida a tradução dessas duas realidades. A ingratidão que havia naqueles corações, miseravelmente, há no meu. A mesma inclinação de esquecer do Salvador imputa a mim o pecado de não viver em constante louvor. Sou tão merecedora da ira de Deus quanto eles. (Sl 106. 40) Deus, porém, não age conosco como agimos com ele. Ele não nos esquece e nos socorre mesmo sem merecermos. “Olhou-os, contudo, quando estavam angustiados e lhes ouviu o clamor; lembrou-se, a favor deles, de sua aliança e se compadeceu, segundo a multidão de suas misericórdias.” (Sl 106. 44,45) Prostro-me em plena gratidão porque são as misericórdias de Deus a causa de não sermos consumidos. É pela graça do Senhor que caminham os pés vacilantes dos pecadores redimidos. Extraído do livreto Cada Dia – 13/10/21 |
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