“Longe de mim o coração perverso; não quero conhecer o mal.” (Salmo 101.4). A santificação é uma das grandes doutrinas bíblica. É um dos elos da corrente da salvação (eleição, regeneração, justificação, santificação e glorificação). Diferente da justificação, que ocorre fora de nós, ela ocorre em nós. Não podemos imaginar que sua presença só é encontrada a partir do Novo Testamento, ela aparece ao longo de todo o Antigo Testamento (Lv 11.45). Deus é santo, portanto, o seu povo também deve ser santo. Ao longo da história humana, a visão bíblica sobre a santificação tem sido deturpada ou negligenciada. Santificação não pode ser confundida com moralismo, legalismo ou perfeccionismo. O servo do Senhor está consciente de que é pecador, porém, ajudado pelo próprio Deus, não se amolda ao pecado, antes, luta para se conformar ao caráter daquele que é santo. Humildemente devemos orar suplicando graça para agir em todas as situações e lugares de forma a agradar àquele que nos arregimentou. Devemos firmemente desviar os nossos olhos do que é injusto e promove a altivez, e o coração do que é perverso e conduz à soberba. Devemos nos opor ao que às ocultas calunia o próximo, procede fraudulentamente, profere mentiras e se porta impiamente. Não só devemos evitar o mal, devemos também nos empenhar na prática do bem. Nosso modelo de santificação é o Senhor. Extraído do livreto Cada Dia – 24/11/22 |
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