“As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença...” (Salmo 19.14). Ao longo do dia pensamos sobre diversos temas. Alguns são nobres, altruístas, santos e repletos de misericórdia. Já outros são mesquinhos, egoístas, pecaminosos e inconfessáveis publicamente. Não podemos evitar o surgimento de um pensamento pecaminoso, contudo, podemos, e devemos, rejeitá-lo. Erramos diante de Deus quando abrigamos o que é contrário à sua santa vontade, pois devemos pensar nas coisas que são de cima (Cl 3.2). A descrição quanto aos pensamentos também pode ser aplicada aos sentimentos. Não poucas vezes ficamos tristes por abrigarmos sentimentos de vingança, orgulho, preguiça, cobiça e tantos outros pecados. O reformador João Calvino acertadamente afirmou que o coração do homem é uma fábrica de ídolos. Precisamos exercer um controle rigoroso sobre os nossos sentimentos, de sorte que estejamos a nutrir sentimentos conforme o caráter de nosso santo Deus. O que dizer de nossas palavras. Muitas vezes falamos palavras que ofendem, machucam, causam desânimo nos ouvintes e se constituem um péssimo testemunho aos que nos rodeiam. Devemos falar o que edifica, encoraja, abençoa e traz instrução. O salmista sabia a importância de pensar, sentir e falar de acordo com a vontade de Deus. Sua oração deve ser a nossa, seu objetivo deve ser o nosso alvo diário (Sl 19.14). Extraído do livreto Cada Dia – 09/11/22 |
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