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“Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã.” (Salmo 30.5b). Nenhum de nós está imune a problemas, decepções, traições e perdas. Muitas adversidades se instalam de forma repentina, sem o envio de qualquer aviso prévio. Não poucas extrapolam a nossa capacidade de controle. Nos assemelhamos ao pequenino barquinho assolado pelo vendaval. Não lidamos só com a questão da imprevisibilidade e da intensidade da noite escura da alma; lidamos, também, com a questão da duração do vendaval. Atravessar um problema sabendo do momento exato do fim da calamidade é algo alentador, porém, não ter qualquer previsão de quando a tormenta cessará é muito mais difícil. Nós, seres humanos, precisamos reconhecer nossas profundas e presentes limitações. No dia da angústia não podemos sucumbir diante do quadro sombrio que se nos apresenta. Devemos olhar com esperança para o futuro, pois, Deus está no controle de todas as tempestades. Elas não podem surpreendê-lo, nem resistir ao seu soberano comando, e sempre serão utilizadas para o amadurecimento espiritual das ovelhas do seu amoroso pastoreio – “...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28). Temos a promessa que durante o período de aflições não caminharemos solitariamente, antes, seremos amparados e fortalecidos pelo Deus Todo-Poderoso, que nos conduz em vitória. Extraído do livreto Cada Dia – 15/11/22 |
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