quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

SACRIFÍCIO MAIS INTERCESSÃO


Vós cometestes grande pecado; agora, porém…, farei propiciação pelo vosso pecado. Agora, pois, perdoa-lhe o pecado” (Êxodo 32.30,32).

O bezerro de ouro foi construído pelo povo redimido. Um povo que pouco antes prometeu obediência irrestrita ao Senhor. Agora, porém, sucumbe pecando gravemente contra o seu redentor. Deus está decidido a destruí-lo. Todavia, Moisés assume o papel de sumo sacerdote, que era de Arão. Ele intercede e oferece sacrifício pelo povo. Aqui, Moisés é um tipo de símbolo de Cristo, o nosso grande sumo sacerdote. É por sua mediação que Deus torna-se propício ao pecador.
Moisés se interpôs como mediador entre o Senhor santo e os homens pecadores. Pelo povo, ele estava disposto a perder privilégios. Se Moisés, que não era da essência do Eterno Filho de Deus, alcançou favor para os pecadores, quanto mais Jesus Cristo conquistou para a sua igreja. Cristo foi tanto o sacrifício cabal como também o intercessor. Para reverter a nossa situação diante de Deus, Jesus foi capaz de oferecer a sua vida para que fôssemos perdoados.
O Senhor Jesus não desistiu de mim nem de você. Ele deu a vida pelas ovelhas. Você não merecia, nem merece, nem jamais merecerá. Porém, mesmo assim, o bom pastor morreu para conquistar a sua redenção plena e cabal. Moisés intercedeu e ofereceu sacrifício pelo povo, assim também Cristo ofereceu a si mesmo e ainda intercede pelos pecadores redimidos.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/02/18

O REINO DE DEUS DOMINA SOBRE TUDO


E Senhor tem estabelecido e Seu trono nos céus,
e o Seu reino domina sobre tudo.
Salmo 103.19

Certo dia no princípio da primavera, eu estava saindo à porta, quando de repente um golpe de vento noroeste veio entrando – impiedoso, desagradável, debilitante – levantando, ao passar, uma nuvem de poeira.
Fechei a porta e estava tirando a chave do trinco, quando disse um tanto impaciente: “Ah, esse vento, gostaria que ele...” – eu ia dizer: mudasse, mas contive a palavra e a frase nunca se completou.
Enquanto fui andando, o pequeno incidente tornou-se para mim numa parábola. Era como se um anjo tivesse vindo a mim, dizendo:
Meu Mestre te saúda e manda-te isto”.
O quê?” perguntei.
A chave dos ventos”, disse o anjo, e desapareceu.
Agora sim eu ia ficar contente! Corri para o lugar de onde vinham os ventos e me pus entre as suas cavernas. “Pelo menos acabarei com o vento noroeste, e ele não nos aborrecerá mais”, exclamei. E fazendo recolher-se aquele vento indesejável, fechei a porta atrás dele. E ouvi os seus ecos pelas cavernas. Virei a chave na fechadura, em triunfo. “Pronto”, falei, “acabamos com ele”.
Qual escolherei no seu lugar?” perguntei a mim mesmo, olhando em volta. “O vento sul traz bom tempo”: e pensei nos rebanhos e em toda a vida nascente em toda parte, e nas flores despontando nas cercas-vivas. Mas quando coloquei a chave na sua porta, ela começou a me queimar a mão.
O que estou fazendo?”, exclamei. “Quem sabe que danos irei causar? Como posso saber o que querem os campos? Milhares de males podem resultar desta minha loucura”.
Confuso e envergonhado, olhei para cima e orei para que o Senhor me enviasse o Seu anjo outra vez para tomar a chave; e de minha parte prometi que não a queria mais.
Mas eis que o Senhor mesmo Se pôs ao meu lado e estendeu a mão para pegar a chave. Ao deixá-la em Sua mão, vi que pousou de encontro ao sagrado sinal de cravo.
Doeu-me pensar que alguma vez eu tivesse murmurado contra qualquer coisa executada por Aquele que trazia tão sagradas marcas de amor. Ele tomou a chave e a colocou nu Seu molho.
Tu é que guardas as chaves dos ventos?” perguntei.
Sim, Meu filho”, respondeu com mansidão.
Olhei outra vez para aquele molho, e lá estavam todas as chaves de toda a minha vida. Ele viu meu olhar surpreso e perguntou: “Não sabias Meu filho, que o Meu Reino domina sobre tudo?”
Sobre tudo, meu Senhor!” respondo; “então não convém que eu murmure coisa alguma?” ele colocou a mão amorosamente sobre mim e disse: “Meu filho, a única coisa que te convém é em tudo, amar, confiar e louvar”. – Mark Gui Pearse

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 02/05

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

CUIDADO COM A IMPACIÊNCIA


Vendo o povo que Moisés tardava em descer…, acercou-se de Arão e disse: Levanta-te, faze-nos deuses...” (Êxodo 32.1).

A redenção aconteceu. Porem, um longo caminho ainda precisava ser percorrido. Moisés, o mediador, subiu ao monte por ordem divina. Deus convocou o libertador para comparecer diante dele, a fim de lhe transmitir as tábuas da lei. O povo ficou bem ao pé do monte sob a liderança de Arão. Contudo, depois de algum tempo de espera, os israelitas, cansados de esperar, foram tomados de impaciência tenebrosa. O povo foi dominado pelo frenesi. O desespero invadiu o arraial. Israel estava possuído pela impaciência. Então, o grito ecoou: “queremos deuses que vão adiante de nós”. Diante disso, o povo apela para a criação de uma imagem de escultura, assim teria uma representação visível e tangível de “deus”, o que seria proibido pelo primeiro e segundo mandamentos. O bem senso do povo foi sufocado pela impaciência.
Saiba que as piores decisões são filhas da impaciência. Saiba que muito embora não gostemos de esperar a espera é melhor. Os pecados mais danosos para a vida são aqueles que são gestados pela impaciência. Cuidado com o combustível da impaciência. Quem sabe ela tenha custado bens valiosos. Uma pessoa dominada pela impaciência. Experimenta aflições terríveis. Você pode acabar muito mal.

Extraído do livreto Cada Dia 27/02/18

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

OLHOS DIREITOS


Os teus olhos olhem direitos, e as tuas pálpebras
olhem diretamente diante de ti.
Provérbios 4.25

Disse certa vez Jesus: A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz (Mateus 6.22).
Os nossos olhos são as janelas da alma. Por meio deles, enxergamos o mundo e as pessoas com quem nos relacionamos, enviando ao cérebro informações que serão processadas e influenciarão em nossa maneira de pensar, de sentir, agir e de relacionar-nos.
Jesus também disse: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (João 8.12).
A luz é algo fundamental em nosso processo de visão, pois o olho capta a luz e as imagens e as envia à retina, onde são convertidas em dados visuais.
Fazendo uma analogia com o espiritual, para não termos um olho mau – que leva trevas para dentro de nós, ao invés de luz –, o nosso coração e a nossa alma precisam estar totalmente ligados ao Senhor, a fim de que Sua luz ilumine todo o nosso ser, permita-nos enxergar claramente e fazer escolhas sábias, que resultem em vida e em bênçãos.
Roguemos ao Senhor para que nossos olhos sejam bons, vejam a glória de Deus e o Seu agir em nossa vida. Então, perceberemos o invisível, interpretaremos de forma mais clara o mundo espiritual e obteremos a vitória pelo sangue de Cristo.

Extraído do livro Palavra de Vitória 2 – 22/03/09

A GRAÇA ANTECEDE A LEI


Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êxodo 20.2).

O primeiro dos Dez Mandamentos começa com a graça. A graça que salva também é a que dá a lei. A lei é mais do que uma ordem. Ele é a expressão da vontade de Deus para o salvo. O Senhor não começa com a lei, mas sim com a graça. Antes de exigir obediência, fala do que foi feito. Por isso, entender o que a graça fez motiva o súdito do reino à obediência. O Deus que salva o perdido é o mesmo que concede ao redimido um padrão ético.
A finalidade da graça é fazer com que o povo responda à lei com gratidão. A obediência que resulta da exigência da lei deve ser uma resposta de amor. A obediência que é requerida no pacto só será acatada por aquele que foi salvo pela graça. A voz imperiosa da lei sem a graça produz uma obediência motivada pelo medo. Já a voz imperativa da lei, precedida pela compreensão da graça, gera uma obediência marcada pela gratidão.
O povo era escravizado e humilhado. Agora, porém, experimenta redenção. A libertação chegou. Ela traz uma nova vida, com novos valores, uma nova mentalidade, uma nova ética. A vida nova não começa com a imposição da lei, mas com a manifestação da graça. Não tem início com o comportamento, mas com o coração transformado. Logo, a obediência deve ser fruto daquilo que a graça realizou antes da exigência da lei.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/02/18

domingo, 25 de fevereiro de 2018

SOB A PROTEÇÃO DE DEUS

Mais uma semana que termina, com suas lutas, mas com Deus no controle, dando força e vontade de seguir em frente. Só a certeza da Sua proteção contra as adversidades deste mundo, é que nos fazem seguir em frente de cabeça erguida, ainda que um exército de inimigos nos cerquem constantemente, sabemos que Ele coloca anjos à nossa volta e só por isso conseguimos ficar de pé. Sem Ele já teríamos sido abatidos, mas todos nós que Nele confiamos, mesmo que sejamos derrubados, jamais ficaremos prostrados.
Estive me lembrando de minha irmã Rosângela, que já se foi e das conversas que tínhamos, às vezes por telefone, mas na última vez em que esteve em minha casa, de 26 de janeiro a 2 de fevereiro de 2005, tivemos a oportunidade de conversar sobre todas as experiências que vivemos, tanto as boas como as ruins, nossos erros e acertos, trocamos ideia, oramos juntas e falamos muito sobre a Bíblia.
Alguns dos textos que sempre lembrávamos era João 16.33: "...No mundo tereis aflições, mas não desanimem. Eu venci o mundo." Em 1 Coríntios 10.13: "Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que vos venham tentações acima das vossas forças;..."
Tínhamos vários textos que fazíamos questão de orarmos, pois sempre tivemos uma forma de pensar que não devemos apenas lermos, mas orarmos, assim como oramos o Pai Nosso. Mas sempre terminávamos em Romanos 8:18, 28 e 31: "...Se Deus é por nós, quem será contra nós?" Ou Efésios 6:10 a 20.
Menos de 5 meses depois Deus a recolheu, mas todos os seus familiares e amigos, sabem que ela foi em paz. Era uma pessoa comum, mas extremamente usada para ajudar a muitos. Se hoje estou falando sobre isso, é por me lembrar com carinho de como o nosso convívio tem me ajudado nas horas em que vejo a fúria do maligno sobre aqueles que procuram estar próximos do Pai.
Jamais se sintam abandonados, pois Ele continua nos dizendo: "Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu." Isaías 43:1.

EXCLUSIVIDADE DO SENHOR



Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êxodo 20.2).

O Senhor se revela como o Deus que se comunica. Ele é o Todo-poderoso que fala: “Então, falou Deus todas estas palavras”. Ele fala de modo inteligível. Fala para que o seu povo ouça a sua voz. Fala porque quer que a sua igreja conheça a sua vontade. Aqui, portanto, Deus se revela graciosamente. No começo do decálogo, Deus afirma a sua identidade e os seus atos redentivos.
Primeiro, o Senhor se revela como o Deus exclusivo. Deus reivindica a prerrogativa da exclusividade. “Eu sou o senhor”. O Senhor não admite ser colocado como mais uma divindade entre muitas outras. Ele não diz ser um senhor, mas afirma ser o Senhor. Segundo, o Senhor se coloca como proprietário do povo. Assim diz a Escritura: “Eu sou o Senhor, teu Deus” (Êxodo 20.2). A igreja pertence ao Senhor. Foi Deus quem resgatou a igreja. Ela é propriedade particular de Deus pela redenção. Terceiro, o Senhor se revela por intermédio de seus atos redentores. Ele diz: “te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”. Ele realizou algo maravilhoso para que a igreja fosse salva.
Portanto, o Senhor é o único Deus. Ele é singular em sua identidade. O Senhor já é o seu Deus? Ele é exclusivo por causa de sua ação salvadora. Ele pode libertar você. Portanto, somente o Senhor deve ser adorado.

Extraído do livreto Cada Dia 25/02/18

sábado, 24 de fevereiro de 2018

AS ETAPAS DA VIDA


Então chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e se acamparam junto das águas” (Êxodo 15.27).

A vida é marcada por etapas. Não podemos pular as fases. Todas são importantes e têm o seu valor. Durante a caminhada fica claro que cada uma é necessária. A função dela é produzir maturidade. Deus agora tem três novos estágios para o seu povo: Sur, Mara e Elim. Aprendemos aqui três lições.
Primeiro, Sur era um deserto com propósito divino. Aqui o povo seria despido da autoconfiança, para então aprender a confiar na divina providência. Segundo, Mara tinha muita água, porém, não era potável. Após o clamor de Moisés, Deus mostrou o seu cuidado. Terceiro, em Elim havia água e sombra. O povo foi saciado e descansou. Encontrou sombra e água fresca. Para chegar a Elim, o povo teve de seguir uma rota, e não pode pegar um atalho.
Precisamos entender que a nossa jornada é marcada por fases difíceis. Todavia, nenhuma delas surge para nos destruir. Pelo contrário, todas são instrumentos para forjar nossa maturidade. Em cada etapa o Senhor traz um ensino precioso para a nossa vida. Então, não queira pular etapas. Deixe a mão da providência guiar a sua vida. Ele tem um propósito glorioso para você. O tempo de descanso vai chegar. O lugar de refrigério aguarda você. Não tenha medo nem se desespere.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/02/18

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

DEUS CUIDA DE VOCÊ


Então, Moisés, clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a nas águas, e as águas se tornaram doces” (Êxodo 15.25).

O milagre realizado fez com que o povo cantasse com efusiva alegria. Logo a seguir, porém, iniciou-se uma nova etapa. Agora, o povo não canta mais, porque a vida não é marcada só por celebrações. Há momentos para cantar, mas também tempo de chorar. Não cantamos o tempo todo nem todos os dias. Há dias que são marcados pelo pranto. Há dias cuja insígnia é o sofrimento. Existem situações que nos apanham de surpresa e nos causam choro.
O povo havia atravessado o Mar Vermelho. Mas, agora, Moisés o conduz para o deserto. Antes o povo havia vencido as águas do mar. Agora o povo precisa de água para beber. Há momentos em que é preciso vencer as águas, noutro tempo precisamos de água. Água é um elemento essencial para a nossa subsistência. A falta de água provoca desidratação e leva à morte.
O mar foi aberto extraordinariamente. Um feito portentoso foi realizado. O Senhor fez um grande milagre. Mas estaria ele interessado em suprir as necessidades básicas do povo? O povo viu algo grandioso. Agora precisa confiar na divina providência. O Deus que fez coisas grandiosas também trabalha para suprir as nossas necessidades elementares. Você pode confiar que o Deus que abriu o Mar Vermelho também vai suprir suas necessidades básicas. Ele cuidará de você.

Extraído do livreto Cada Dia 23/02/18

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

SOBRE MÃES E FILHOS

Oi gente do Face! Hoje foi um dia cheio de prós e contras. Passei no neuro hoje de manhã e, apesar de estar com a coluna pedindo outra e o braço esquerdo me fazendo ter vontade de dormir dia e noite, o Parkinson parece nem existir. Mas o que me deixa perplexa são as coisas que vejo durante o trajeto. Falamos da corja que governa o nosso país, mas pouca gente tem moral de reclamar de alguém na atualidade. Começa quando colocamos nosso carro na rua e vemos uma mãe puxando uma criança de uns 3 anos, como se fosse um carrinho de feira. Ela arrasta a pobre criança e nem vê que a pobrezinha está pisando nos buracos da calçada e pode a qualquer momento, quebrar o pé, pois está muito ocupada em manter o rebolado. Mas o caso hoje é "8 ou 80". Há aquelas que acham que não tem que corrigir a criança e dizem que ela só tem tantos anos, ( 4, ou 6, ou 10), dizendo que quando ela crescer, não mais fará tal coisa, pois vai saber que é errado. Será que se não a ensinarmos nessa idade, ela vai mesmo aprender sozinha? Eu acho que a criança deve ser educada desde seus primeiros meses de vida. É lógico que nem todas vão aprender. Há aquelas mães que mandam seus anjinhos para a escola e, o principezinho ou princesinha, acha que porque ela é a dona exclusiva da sua casa, pode ser da mesma maneira com colegas e professores. Conheci uma mãe que tinha um filho da idade de um dos meus (na época, 6 anos). Um dia, ela parou rapidamente em frente a minha casa, pediu água e fez um comentário sobre uma planta que estava na porta. Ele, muito irritado, disse-lhe que ela já estava demorando e deu-lhe um tapa no rosto, ao que a educada mãe só disse: "Ai filho... isso doeu..." Fiquei pasma e perguntei-lhe se era só isso que ia dizer e ela me respondeu que se devolvesse, o tapa, o estaria incentivando resolver violência com violência. Lógico que eu não disse pra devolver, mas sugeri que o avisasse que teriam uma conversa quando chegassem em casa, mas ela achou que ele até já teria esquecido o que fez. Mas deu pra saber que ele não aprendeu sozinho. Mas paro por aqui com essa história.
Há muitas histórias de mães de amigos dos meus filhos que diziam ser bobagem eu me desgastar tanto e quando eles se tornassem adultos, não serem nada daquilo que eu sonhei. Respondi sempre que eu não estava traçando o destino deles, pois isso é com DEUS, mas sim orientando-os para o futuro e que, tudo que acontecesse eu teria uma certeza: eu fiz o que me era possível e o resto é entre eles e DEUS!
Isso foi só uma pequena parte do que me aconteceu, mas conto em outro dia. O bom é que eu sobrevivi, pois "DEUS é o meu refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da tribulação!" Sl 46:1
Obs: Esse texto foi escrito ontem, 22/02/17, e vou publicá-lo hoje, 23/02/17.

AS ETAPAS DA VIDA


Então chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e se acamparam junto das águas” (Êxodo 15.27).

A vida é marcada por etapas. Não podemos pular as fases. Todas são importantes e têm o seu valor. Durante a caminhada fica claro que cada uma é necessária. A função dela é produzir maturidade. Deus agora tem três novos estágios para o seu povo: Sur, Mara e Elim. Aprendemos aqui três lições.
Primeiro, Sur era um deserto com propósito divino. Aqui o povo seria despido da autoconfiança, para então aprender a confiar na divina providência. Segundo, Mara tinha muita água, porém, não era potável. Após o clamor de Moisés, Deus mostrou o seu cuidado. Terceiro, em Elim havia água e sombra. O povo foi saciado e descansou. Encontrou sombra e água fresca. Para chegar a Elim, o povo teve de seguir uma rota, e não pode pegar um atalho.
Precisamos entender que a nossa jornada é marcada por fases difíceis. Todavia, nenhuma delas surge para nos destruir. Pelo contrário, todas são instrumentos para forjar nossa maturidade. Em cada etapa o Senhor traz um ensino precioso para a nossa vida. Então, não queira pular etapas. Deixe a mão da providência guiar a sua vida. Ele tem um propósito glorioso para você. O tempo de descanso vai chegar. O lugar de refrigério aguarda você. Não tenha medo nem se desespere.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/02/17

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Quando vos desviardes para a direita


Quando vos desviardes para a direita, e quando vos desviardes
para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma
palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele.
Isaías 30.21

Quando estivermos em dúvida ou dificuldade, quando muitas vozes nos recomendarem com insistência esta ou aquela direção, quando a prudência segredar uma advertência e a fé, outra, então, fiquemos quietos, silenciando cada voz intrusa, aquietando-nos no sagrado silêncio da presença de Deus; estudemos a Sua Palavra com inteireza de coração examinando-nos à pura luz da Sua face, desejosos de conhecer o que o Senhor Deus determinar – e não passará muito tempo até que se forme em nós uma impressão muito nítida, a inconfundível confirmação da Sua vontade.
Não é sábio, nos primeiros estágios da fé cristã, depender disto somente, mas devemos esperar também pela corroboração de circunstâncias. Mas aqueles que têm tido experiências com Deus conhecem o valor da comunhão secreta com Ele, e podem perceber a Sua vontade.
Se estamos em dúvida a respeito do caminho a tomar, levemos o problema a Deus; a orientação virá através da luz do Seu sorriso ou da nuvem da Sua recusa.
Se ficarmos a sós, onde a luz e as sombras da terra não possam interferir, onde as opiniões humanas não nos possam alcançar – e se nos mantivermos ali, em silêncio e expectação, embora todos ao nosso redor insistam em que tomemos uma decisão imediata – a vontade de Deus se fará clara; passaremos a ter um novo conceito de Deus e uma visão mais profunda da Sua natureza e Seu coração de amor, uma visão que será apenas nossa – uma experiência preciosa, que ficará para sempre como aquisição, a rica recompensa daquelas longas horas de espera. – David

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 20/06

LEMBRE-SE DA PROMESSA

Pois melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto” Êxodo 14.12).

A arrogância do rei foi vencida quando os primogênitos foram exterminados. Com isso, o povo foi autorizado a sair para adorar ao Senhor. Todavia, o Senhor ainda tinha algo para realizar. Definitivamente queria que os egípcios soubessem que somente Ele é o Senhor. Por isso, endurece o coração do faraó para que persiga os israelitas.
A ficha do faraó caiu: “que é isto que fizemos, permitindo que Israel nos deixasse de servir?”. A perda da mão de obra escrava era irreparável. Cerca de 600 mil homens saíram do Egito, além de mulheres e crianças. Com isso, o exército egípcio saiu no alcanço de Israel e a perseguição tornou-se renhida. Então, o povo pensou que tudo estava perdido, que o fim seria o deserto.
A falta de discernimento pode fazer com que as pessoas tenham uma inversão de valores. Diante da pressão, Israel não consegue discernir. Pelo contrário, se esquece de tudo quanto tinha vivenciado pela manifestação do braço forte do Senhor. Sendo assim, pensa que o fim fatídico chegou e a derrota será fragorosa e inevitável. Israel não vislumbra o livramento. Daí conclui que era melhor viver como escravo do que morrer livre. Por isso, eis aqui um conselho para você: não seja guiado pelo que vê, antes, seja dirigido pelo que Deus prometeu.

Extraído do livreto Cada Dia 21/02/18

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

PRESENÇA CONSTANTE


Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite” (Êxodo 13.22).

O caminho trilhado não foi simples nem direto. Rodear pelo caminho do deserto não foi um erro nem um equívoco de rota da liderança. Foi sim um plano soberano de Deus. O povo iria peregrinar pelo deserto por 40 anos. A caminhada seria longa. Os desafios seriam muitos. Os obstáculos, numa perspectiva humana, quase intransponíveis.
Durante a caminhada, Israel não foi poupado do sofrimento. Muitas vezes o povo chorou, a tristeza se abateu e a angústia alcançou o peito. As oposições foram inevitáveis e muitos tombaram no deserto. Porém, durante toda a jornada, o povo recebeu o amparo daquele que é fiel. As necessidades foram supridas e o consolo dispensado como um orvalho refrescante. Todavia, o mais impressionante foi a presença constante do Senhor.
A presença daquele que redimiu Israel foi notada. A nuvem e a coluna de fogo, símbolos visíveis da presença divina, se fizeram presentes por toda a caminhada. Durante o dia o sol era causticante, o Senhor era a nuvem para proteger; à noite o frio era paralisante, o Senhor foi o fogo para aquecer. Jamais o povo foi privado da presença do Senhor. Talvez você não seja poupado de sofrimento durante a jornada, mas com toda certeza a presença de Deus estará contigo. Amem!

Extraído do livreto Cada Dia – 20/02/18

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

É esmiuçado o cereal


"...é esmiuçado o cereal..."
Isaías 28.28

Muitos de nós não podem servir de alimento para saciar a fome do mundo, porque precisam ser ainda partidos nas mãos de Cristo. “O trigo é esmiuçado”. A bênção de Cristo muitas vezes significa sofrimento, mas mesmo o sofrimento não é preço alto demais a se pagar pelo privilégio de trazer bênção a outras vidas. O que há de mais precioso no mundo hoje veio-nos através de lágrimas e dor. – J. R. Miller
Deus me tornou em pão para os Seus eleitos, e se for necessário que o pão seja moído nos dentes do leão para alimentar os Seus filhos, bendito seja o nome do Senhor. – Inácio
Para que possamos nos dar inteiramente, é preciso que sejamos consumidos. Nós cessamos de ser bênção, quando cessamos de sangrar”.
A pobreza, a necessidade e a desventura têm levado muitas vidas a atos de heroísmo moral e grandeza espiritual. A dificuldade lança um desafio à energia e perseverança. Ela apela para as mais fortes qualidades da alma. Nos relógios antigos, eram os pesos que os conservavam funcionando. Muitos pés-de-vento têm sido utilizados para levar embarcações ao porto. Deus envia as dificuldades, como um incentivo à fé e à ação”.
Os mais ilustres homens da Bíblia foram esmiuçados, trilhados, moídos e transformados em pão para o faminto. Abraão é conhecido pelo título de ‘pai dos crentes’. Isto porque ele obteve o primeiro lugar na escola da aflição e da obediência”.
Jacó sofreu severas moeduras, José foi trilhado e padejado, e teve que suportar a cozinha de Potifar e a prisão do Egito antes de ir para o trono”.
Davi, caçado pelos montes como uma perdiz, cansado e alquebrado, com os pés feridos, foi triturado e transformado em pão para um reino. Paulo nunca poderia ter sido pão para a casa de César se não tivesse passado pela moedura, açoites e apedrejamento. Ele foi moído até tornar-se em farinha da mais refinada qualidade para a família real”.
Tal combate, tal vitória. Se Deus tem determinado para nós grandes aflições, estejamos certos de que no Seu coração Ele tem reservado um lugar muito especial. O crente grandemente atribulado é uma pessoa eleita”.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 19/06

UM CAMINHO MELHOR

Deus não levou o povo pelo caminho da terra dos filisteus...para que, porventura, o povo não se arrependa...e torne ao Egito” (Êxodo 13,17).

Os estudiosos ensinaram que, se Israel tivesse andado por uma rota direta, cerca de 320 quilômetros, a caminhada duraria apenas duas semanas. Às vezes, pensamos que o caminho mais curto será o mais seguro. Outras vezes pensamos que os atalhos vão nos propiciar alguns benefícios. Todavia, o Senhor vê as coisas de modo diferente.
Na jornada da fé, algumas estradas não serão instrumentos para o nosso crescimento. Seguir rumo à terra dos filisteus aparentemente era melhor, mas não era o propósito divino. O povo de Deus precisa entender que é melhor ser conduzido pelo caminho estabelecido pela soberania e providência do Senhor. Um povo que foi escravizado por tanto tempo não estava preparado para uma batalha. Portanto, um possível confronto militar poderia pôr tudo a perder.
O caminho traçado por Deus é a melhor coisa para a nossa vida. O seu caminho é um rico instrumento pedagógico. Nele somos forjados para a batalha e a nossa fé se robustece. Você não deve ficar iludido pela aparência. Procure entender por que o Senhor tem levado você pelo caminho mais difícil. Ele tem um plano glorioso para a sua vida. Portanto, não questione nem murmure; apenas confie. Talvez mais tarde, você entenderá as razões sublimes daquele percurso trilhado.

Extraído do livreto Cada Dia 19/02/18

domingo, 18 de fevereiro de 2018

PROMESSA CUMPRIDA

Ora, o tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos” (Êxodo 12.40).

Para muitos, o tempo é o pior inimigo. O tempo gera uma sensação angustiosa. Quando as expectativas não são alcançadas de acordo com a previsão humana, não é incomum ser assaltado pela ansiedade. Não raras vezes o desespero se instala. Quando as coisas não são concretizadas conforme a nossa pretensão, gritamos: “Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o rosto?” (Salmo 13.1).
Portanto, a sensação de que está demorando demais consome a nossa alma. Gera um buraco no âmago de nossa existência, fazendo com que pensemos que Deus não se importa conosco. O efeito da solidão se aloja em nosso peito. O tempo, entretanto, não pode anular a promessa do Senhor. Sua promessa não fica no esquecimento nem se perde nos escombros do passado.
Deus prometeu uma terra a Abraão e aos seus descendentes. Falou ainda que o Egito fazia parte de seu plano: “Saiba, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos” (Gênesis 15.13). O Senhor não sofre de amnésia. Ele não padece de demência. Sua promessa não fica no esquecimento. Nunca se esqueça que a promessa foi feita pelo Deus fiel, eterno e imutável. Saiba, portanto, que Ele não se esqueceu de você!

Extraído do livreto Cada Dia – 18/02/18

O DEUS DOS IMPOSSÍVEIS

Mais uma semana que termina: uma grande bênção! Cada minuto, cada hora, cada dia de vida é sempre uma vitória. É o cumprimento de um texto da Palavra de Deus que se cumpre em nosso viver. 
Esse texto está no evangelho de João, capítulo 16, verso 33: "Eu digo isso para que, comigo vocês tenham paz.No mundo terão muitos sofrimentos; Mas tenham coragem. Eu venci o mundo."
Mas muitas pessoas não entendem essas palavras, pois não há mais paz no mundo; Jesus disse que venceu o mundo, mas foi traído, preso, negado, espancado, crucificado, morto e sepultado. Já ouvi pessoas que questionam negativamente sobre essa vitória. Mas não entendem que nossa paz vem de tudo isso, já que no terceiro dia, Ele não mais está no túmulo, mas vivo e que por isso, se crermos, ainda que morramos, teremos vida eterna.
Não ter medo, é uma coisa difícil, mas ainda assim somos entendidos, pois Ele próprio teve medo, chegando a pedir ao PAI que se fosse possível, o livrasse de todo aquele sofrimento, mas logo se entregou obedientemente e esperou que tudo se cumprisse, conforme o que fora determinado antes que existíssemos.
Por isso, cada dia que vivemos nessa confiança, é uma vitória, pois sabemos o que nos espera, ainda que a terra seja destruída; um novo lar que nunca terá fim, onde não haverá lágrima, nem dor e nenhum mal ali entrará.
E mais uma coisa muito importante: você crendo ou não, Deus continuará sendo Deus, pois Ele é superior a tudo que dizemos ou pensamos. Ele é Eterno, Imutável: Ele é o Criador de todas as coisas.
Anônimo.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

COMO FOI DITO, ASSIM ACONTECEU


Levantai-vos, sai do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; ide, servi ao Senhor, como tendes dito” (Êxodo 12.31).

Israel estava oprimido. Impotência era a sua marca. Eles estavam impossibilitados de saírem daquela condição humilhante. O que é mostrado sobre a circunstância do povo de Deus vem para destacar que a salvação pertence ao Senhor. Além da fraqueza de Israel, o poder que o faraó detinha era outro fator que mostrava que a salvação não é fruto de uma conquista humana, mas de uma ação da graça e do poder de Deus.
O faraó tinha se posicionado com a sua arrogância. Havia falado que não obedeceria a ordem de Deus. Mais do que isso, havia professado que não reconhecia o Senhor. Por isso, não estava disposto a acolher a sua palavra. Porém, o Senhor havia dito que a libertação seria resultado de uma coação por meio da qual o rei egípcio seria forçado a libertar os israelitas.
O Senhor usou vários meios para coagir o rei do Egito. Foram dez pragas e, por intermédio delas, o Senhor fez muitas maravilhas, julgou os egípcios e tripudiou os seus deuses. Logo, como o Senhor falou, assim aconteceu. Sua palavra não falha. O rei foi obrigado a libertar o povo. Sua resistência foi quebrada e seu orgulho abatido. Fica a pergunta retórica do Senhor: “agindo eu, quem o impedirá?” (Isaías 43.13). o faraó não pode resistir. Por isso, disse: “ide, servi ao Senhor, como tendes dito”.

Extraído do livreto Cada Dia 17/02/18

Fizestes ver a teu povo duras coisas

Fizestes ver a teu povo duras coisas.
Salmo 60.3

Eu sempre me alegro em que o salmista tenha dito a Deus que algumas coisas eram duras. Não há engano sobre isto; há coisas duras na vida. Neste verão ganhei umas flores cor-de-rosa muito bonitas, e assim que as peguei, perguntei: “Que flores são estas?” E a resposta foi: “São flores das rochas; crescem e florescem só nas rochas onde não se vê terra”. Então pensei nas flores de Deus que crescem em lugares duros. E penso que de alguma forma Ele deve ter para com as Suas “flores das rochas” uma ternura particular, que talvez não tenha para com os Seus lírios e rosas. – Margaret Bottome
As provas de vida não visam a nos destruir, mas construir. A tribulação pode demolir os negócios de um homem, mas também edifica o seu caráter. O golpe no homem exterior pode ser a maior bênção para o homem interior. Então, se Deus põe ou permite alguma coisa dura em nossa vida, estejamos certos de que o perigo real, o problema real, está no que perdemos se nos rebelarmos ou recuarmos. – Maltbie D. Babcock

Seus pensamentos a meu respeito
São pensamentos de paz.
Ele é meu Deus, meu refúgio;
Meu Criador, Redentor;
Pra Si me fez e comprou-me –
O que pensa a meu respeito
São pensamentos de amor.

É dos montes de aflição que Deus toma os
Seus melhores soldados”.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
23/11

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

E os demais


E os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio.
E assim aconteceu que todos chegaram à terra, a salvo.
Atos 27.44

Esta extraordinária história da viagem de Paulo a Roma, com suas provas e triunfos, é um bom exemplo do conjunto de luzes e sombras sempre presente no caminho da fé, por toda a história da vida humana. O ponto notável nessa história é que os lugares difíceis e estreitos são enfrentados das mais extraordinárias intervenções e providências de Deus.
É comum pensar-se que a vereda de fé é semeada de flores; é comum pensar-se que, quando Deus intervém na vida do Seu povo, fá-lo numa escala extraordinária que somos colocados acima do plano das dificuldades. A realidade, no entanto, é que a experiência mostra bem o contrário. A história da Bíblia é pontilhada de provas e triunfos, alternadamente, na vida de cada um dos que formam a grande nuvem de testemunhas, desde Abel até ao último mártir que houver.
Paulo, mais do que outro qualquer, foi um exemplo de quanto um filho de Deus pode sofrer sem ser esmagado ou despedaçado no espírito. Por causa de seu testemunho em Damasco, foi perseguido pelos adversários e obrigado a fugir para salvar a vida. Mas não vemos uma carruagem celeste cercada de raios, trovões e chamas, arrebatando o apóstolo do inimigo; e sim, que o desceram pela muralha de Damasco “dentro de um cesto”, e assim escapou. Num cesto, como uma trouxa de roupas sujas, ou um pacote de compras do empório, o servo de Jesus Cristo foi descido por uma janela e fugiu dos inimigos ignominiosamente.
De outra vez o encontramos deixado por meses numa prisão isolada, e o ouvimos falando de suas vigílias, seu jejuns, da deserção de amigos, dos brutais e vergonhosos açoites. Em nosso texto, mesmo depois de Deus ter prometido livrá-lo, nós o vemos sofrer durante vários dias os embates de um mar encapelado, obrigado a apaziguar os pérfidos marinheiros. Por fim, quando vem o livramento, não vemos uma galera vindo do céu para apanhar do naufrágio o nobre prisioneiro, não vemos um anjo andando sobre as águas e aquietando os furiosos vagalhões, não vemos nenhum sinal sobrenatural de que esteja sendo operado um milagre transcendente: vemos um homem a segurar-se a um mastro, outro, a uma tábua flutuante, outro agarrar-se a um destroço qualquer, outro, ainda, a salvar-se a nado.
Aqui está o padrão de Deus para a nossa vida. Aqui está uma ajuda do Evangelho para pessoas que têm de viver neste mundo atual, no meio de circunstâncias comuns e situações comuns, as quais têm de ser encaradas de uma maneira totalmente prática.
As promessas de Deus, e as Suas providências, não nos elevam acima do plano do senso comum e da lida corriqueira, mas é exatamente através dessas coisas que a fé é aperfeiçoada e que Deus Se agrada de entretecer, na urdidura da nossa experiência de cada dia, os fios de ouro do Seu amor. De Hard Places em the Way of Faith
    Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman  22/08

DEBAIXO DA PROTEÇÃO


...quando vir, porém, o sangue na verga da porta...não permitirá que o Destruidor entre em vossas casas...” (Êxodo 12.23).

A décima praga seria a evidência máxima da singularidade indisputável do Senhor. O julgamento iria revelar que nada nem ninguém, era semelhante ao Senhor. A sua exclusividade seria estabelecida entre as divindades pagãs. Assim, diz o Senhor: “Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei [...] todos os primogênitos, desde os homens até os animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor”. Portanto, a execução dos primogênitos era uma sentença definitiva também contra as divindades pagãs egípcias.
A sentença estava lavrada. Todavia, a proteção estabelecia uma condicionante. Era preciso que o povo cresse naquilo que estava sendo anunciado. Era preciso sacrificar um cordeiro sem defeito. O cordeiro tinha de ter a idade de um ano. O seu sangue devia ser aspergido sobre as ombreiras das portas. Na casa na qual estivesse a marca do sangue, era o sinal de que aquela família estava debaixo da proteção. Além de crer, o povo precisava obedecer.
Com isso, fica estabelecida definitivamente a distinção entre os santos e os ímpios, entre aqueles que estão debaixo da graça e aqueles que estão sob o juízo. Por isso é necessário que você saiba que não existe proteção sem que a sua vida esteja debaixo do sangue do Salvador Jesus Cristo.

Extraído do livreto Cada Dia – 16/02/18

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

CONVICÇÃO INABALÁVEL


Respondeu-lhe Moisés: Bem disseste; nunca mais tornarei eu a ver o teu rosto” (Êxodo 10.19).

O Egito ficou totalmente submerso pelas trevas. O povo do Egito ficou imobilizado pelas trevas por três dias. A nona praga é a penúltima manifestação do juízo do Senhor sobre os egípcios. Mais uma vez porém, ficou evidente que o Senhor faz distinção entre aqueles que são alvos de sua graça e aqueles que estão debaixo de seu justo juízo, pois, enquanto os egípcios ficaram debaixo de densas trevas, osas hebreus tinham luz em suas casas.
A redenção final estava próxima de ser realizada. Todavia, uma reação hostil carregada de ameaças é pronunciada pelo rei dos egípcios. Ele disse a Moisés: “Retira-te de mim e guarda-te que não mais veja o meu rosto; porque, no dia em vires o meu rosto, morrerás”. Porém, Moisés respondeu com firmeza e voz corajosa. Ele diz: “Bem dissestes; nunca mais tornarei eu a ver o teu rosto”. Sua resposta foi corajosa. Tem a força da certeza de que a redenção definitiva aconteceria.
O cristão precisa dar respostas. Às vezes, as pressões acontecem dentro de um cenário no qual o crente fica amedrontado. Todavia, o servo do Senhor não deve se acovardar. Você precisa falar com vigor aquilo que foi gestado em seu coração. Tenha convicção sólida. Moisés sabia que a redenção se aproximava. Agora era uma questão de contagem regressiva.

Extraído do livreto Cada Dia 15/02/18

AMIGOS

AMIGOS:
Não me lembro se foi há dois dias atrás, escrevi algo bem desagradável sobre pessoas que nos atormentam a vida. E sei que ninguém está interessado em "fuxiquinhos" através do Face, mas é que, às vezes, a revolta pela impunidade das pessoas, principalmente, aquelas que tem maior poder aquisitivo e, com isso, compram autoridades corruptas, ou aquelas que por estarem em maior quantidade, vivem a nos atormentar, chega a um ponto difícil de controlar. Elas se julgam inatingíveis, mas ainda que seja assim, isso é temporário. Elas vão apenas onde Deus permitir e quando a Sua ira se derramar sobre elas, seu dinheiro ou sua força bruta de nada servirão, pois aos Seus olhos somos como pequenos insetos.
Peço que todos que creem nesse Deus poderoso, justo e único, orem por todas as pessoas que estão sendo vítimas desses "poderosos, incrédulos e arrogantes", que não sabem ainda que poderão serem derrubados apenas com um sopro deste Ser que realmente tem todo o poder, pois é ONIPOTENTE, ONIPRESENTE E ONISCIENTE.
Então, peço à quem leu o meu comentário muito revoltado e está entendendo do que estou falando, me desculpe.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

FÉ UTILITARISTA


Agora, pois, peço-vos que me perdoeis o pecado esta vez ainda e que oreis ao Senhor, vosso Deus, que tire de mim esta morte” (Êxodo 10.17).

Após a execução da primeira praga, o faraó se recusou a ouvir a voz de Moisés e de Arão. Diante da manifestação do juízo divino, o faraó agiu revelando seu interesse materialista. Sua fé era puramente utilitarista. Enquanto Deus julgava severamente o Egito, o faraó por quatro vezes revela que tipo de fé possuía.
Quando o Senhor inundou o Egito de rãs, ele pediu: “Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim”; depois, o Senhor enviou um enxame de moscas sobre o Egito e ele implorou: “Orai também por mim”; após a chuva de pedras, ele suplicou: “Orai ao Senhor; pois já bastam estes grandes trovões e a chuva de pedras”. Note que a fé do faraó é extremamente utilitarista.
Por fim, o quarto pedido também se deu por causa da praga, mas gafanhotos. Ele pede: “oreis ao Senhor, vosso Deus, que tire de mim esta morte”. Nesta ocasião, porém, outro elemento é acrescido ao pedido, a saber: o reconhecimento de que havia pecado. Ele diz: “Pequei contra o Senhor”. E mais: “peço-vos que me perdoeis o pecado esta vez ainda”. Aqui temos dois alertas: primeiro, a fé utilitarista está interessada apenas na bênção de Deus. Segundo, a fé utilitarista reconhece o pecado apenas de modo intelectual, pois não vem acompanhada pelo respectivo fruto. Cuidado, pois essa fé não passa do túmulo.

Extraído do livreto Cada Dia – 14/02/18

Não temas, ó vermezinho de Jacó

Não temas, ó vermezinho de Jacó...
Eis que farei de ti um trilho cortante e novo.
Isaías 41.14-15

Poderiam duas coisas ser mais contrastantes que um verme e um instrumento de trilhar? O verme é tenro, esmaga-se sob uma pedra ou sob uma roda que passa; um instrumento de trilhar é capaz de quebrar sem ser quebrado; é capaz de deixar marca sobre uma rocha. E o Deus poderoso pode converter um no outro. Ele pode tomar um homem ou uma nação que tenha força tal, que venha a exercer uma influência marcante sobre a história.
Portanto, o verme não deve desanimar. O Deus poderoso pode fazer-nos mais fortes do que as circunstâncias. Ele pode dispô-las todas para o nosso bem. Podemos até extrair de um amargo desapontamento uma benção de graça. Quando Deus nos dá uma vontade de ferro, podemos vencer as dificuldades como a lâmina do arado, que abre sulco no solo mais duro. “Farei de ti” – e não o fará?
Cristo está edificando o Seu reino com vidas quebrantadas. Os homens querem somente o que é forte, bem sucedido, vitorioso, inquebrável, para a construção de seus reinos; mas Deus é o Deus dos mal-sucedidos, daqueles que fracassaram. O Céu está ficando cheio de vidas quebrantadas, e não há cana quebrada que Cristo não possa restaurar e transformar em uma gloriosa bênção. Ele pode tomar vida esmagada pela dor ou tristeza e torná-la numa harpa cuja música será toda de louvor. Ele pode nos soerguer do mais triste fracasso terreno à glória do céu. - J. R. Miller

Fui pesada em balança, e achada em falta.
Cercada por estranha situação,
Provei-me aquém da situação: em falta.
Vi no meu ser coisas que eu não sabia!
(Mas Tu sabias; ainda assim me amavas.)
Na Tua cruz as deixo, Salvador.

E eis, meu Senhor, o coração em falta -
Opere a tua suficiência em mim.
Graças Te dou, que assim me revelaste:
O meu vazio, e o suprimento em Ti!

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 15/03

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Jesus, porém, não respondeu palavra

"Jesus, porém, não respondeu palavra..."
Marcos 15.5

Não há na Bíblia um quadro mais tocante que o Salvador em silêncio, sem responder palavra alguma aos que O injuriavam, os quais Ele poderia ter feito cair prostrados a Seus pés com apenas um olhar ou uma só palavra de repreensão. Mas Ele os deixou falar e fazer o pior, e ali ficou no poder do silêncio de Deus – o mudo Cordeiro de Deus.
Há um silêncio que deixa Deus operar por nós; o silêncio que pára com os próprios planos e a auto-reivindicação, com os próprios recursos de sabedoria e com suas previsões, e deixa que Deus proveja e responda ao golpe cruel, segundo o Seu amor fiel e infalível.
Quantas vezes perdemos a intervenção de Deus porque tomamos nas mãos a nossa própria causa e avançamos em nossa defesa. Que Deus nos dê este poder de guardarmos silêncio; e também nos dê este espírito manso!
- A. B. Simpson
Tomaram o Salvador, e amarrado O levaram
Como o banco dos réus, e, vis, O interrogaram;
E com astúcia mordaz, torpemente O acusaram.
Jesus, porém, não respondeu palavra.

             De púrpura O vestiram e O coroaram de espinho;
Salve, Rei dos judeus!”, Lhe exclamaram escarninhos;
Maltrataram-no ali, segundo os seus escarninhos.
Jesus, porém, não lhes falou palavra.

De Deus a ovelha muda, em mão dos tosquiadores,
Justo do Senhor, em mão dos malfeitores,
O Cordeiro de Deus, que salva os pecadores,
Jesus, ali, não respondeu palavra.

Olha pois, a Jesus, amigo, se és tentado
A tomar a defesa e agir, se mal julgado;
Deixa o assunto com o Pai, se és sem culpa acusado.
Teu Salvador não respondeu palavra!

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 18/03