“E o povo creu; e, tendo ouvido que o Senhor havia visitado os filhos de Israel e lhas vira a aflição, inclinaram-se e o adoraram” (Êxodo 4.31).
A
princípio o maior drama de Moisés era o desafio de se deparar com o
faraó. Outra coisa que causava pavor em Moisés era a natureza da
missão. A natureza daquilo que devia ser realizado causou uma
sensação de impotência em Moisés. Mas, além disso, outra coisa
que havia deixado Moisés receoso era quanto a recepção da mensagem
por parte de Israel.
Dentro
desse enredo, “Respondeu Moisés: Mas eis que não crerão, nem
acudirão à minha voz, pois dirão: O Senhor não te apareceu”
(Êxodo 4.1). Parece que o mesmo axioma ainda desmotiva aqueles que
deviam anunciar a palavra de Deus. Contudo, o êxito da pregação
não tem relação com a competência humana, mais sim com o poder
divino.
O
poder da mensagem não é algo inato ao pregador. A mensagem cumpre o
seu propósito por causa de sua origem. Ela é divina. Tem
procedência celestial. O teor daquilo que a igreja anuncia é
poderoso para gerar fé. Até porque está escrito que: “A fé vem
pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Romanos
10.17). O resultado não compete à igreja. O que cumpre à igreja
fazer é pregar o Evangelho de Jesus Cristo. O povo creu porque a voz
era de Moisés, mas a palavra era do Senhor. O povo creu porque
Moisés narrou fielmente o que ouviu e viu. Portanto, não deixe de
pregar. Os eleitos de Deus crerão no Evangelho.
Extraído
do livreto Cada Dia – 07/02/18
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