“Ora,
o tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de
quatrocentos e trinta anos”
(Êxodo 12.40).
Para
muitos, o tempo é o pior inimigo. O tempo gera uma sensação
angustiosa. Quando as expectativas não são alcançadas de acordo
com a previsão humana, não é incomum ser assaltado pela ansiedade.
Não raras vezes o desespero se instala. Quando as coisas não são
concretizadas conforme a nossa pretensão, gritamos: “Até quando,
Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de
mim o rosto?” (Salmo 13.1).
Portanto,
a sensação de que está demorando demais consome a nossa alma. Gera
um buraco no âmago de nossa existência, fazendo com que pensemos
que Deus não se importa conosco. O efeito da solidão se aloja em
nosso peito. O tempo, entretanto, não pode anular a promessa do
Senhor. Sua promessa não fica no esquecimento nem se perde nos
escombros do passado.
Deus
prometeu uma terra a Abraão e aos seus descendentes. Falou ainda que
o Egito fazia parte de seu plano: “Saiba, com certeza, que a tua
posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à
escravidão, e será afligida por quatrocentos anos” (Gênesis
15.13). O Senhor não sofre de amnésia. Ele não padece de demência.
Sua promessa não fica no esquecimento. Nunca se esqueça que a
promessa foi feita pelo Deus fiel, eterno e imutável. Saiba,
portanto, que Ele não se esqueceu de você!
Extraído
do livreto Cada Dia – 18/02/18
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