“Agora,
pois, peço-vos que me perdoeis o pecado esta vez ainda e que oreis
ao Senhor, vosso Deus, que tire de mim esta morte”
(Êxodo 10.17).
Após
a execução da primeira praga, o faraó se recusou a ouvir a voz de
Moisés e de Arão. Diante da manifestação do juízo divino, o
faraó agiu revelando seu interesse materialista. Sua fé era
puramente utilitarista. Enquanto Deus julgava severamente o Egito, o
faraó por quatro vezes revela que tipo de fé possuía.
Quando
o Senhor inundou o Egito de rãs, ele pediu: “Rogai ao Senhor que
tire as rãs de mim”; depois, o Senhor enviou um enxame de moscas
sobre o Egito e ele implorou: “Orai também por mim”; após a
chuva de pedras, ele suplicou: “Orai ao Senhor; pois já bastam
estes grandes trovões e a chuva de pedras”. Note que a fé do
faraó é extremamente utilitarista.
Por
fim, o quarto pedido também se deu por causa da praga, mas
gafanhotos. Ele pede: “oreis ao Senhor, vosso Deus, que tire de mim
esta morte”. Nesta ocasião, porém, outro elemento é acrescido ao
pedido, a saber: o reconhecimento de que havia pecado. Ele diz:
“Pequei contra o Senhor”. E mais: “peço-vos que me perdoeis o
pecado esta vez ainda”. Aqui temos dois alertas: primeiro, a fé
utilitarista está interessada apenas na bênção de Deus. Segundo,
a fé utilitarista reconhece o pecado apenas de modo intelectual,
pois não vem acompanhada pelo respectivo fruto. Cuidado, pois essa
fé não passa do túmulo.
Extraído
do livreto Cada Dia – 14/02/18
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