“Então,
Moisés, clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore;
lançou-a nas águas, e as águas se tornaram doces”
(Êxodo 15.25).
O
milagre realizado fez com que o povo cantasse com efusiva alegria.
Logo a seguir, porém, iniciou-se uma nova etapa. Agora, o povo não
canta mais, porque a vida não é marcada só por celebrações. Há
momentos para cantar, mas também tempo de chorar. Não cantamos o
tempo todo nem todos os dias. Há dias que são marcados pelo pranto.
Há dias cuja insígnia é o sofrimento. Existem situações que nos
apanham de surpresa e nos causam choro.
O
povo havia atravessado o Mar Vermelho. Mas, agora, Moisés o conduz
para o deserto. Antes o povo havia vencido as águas do mar. Agora o
povo precisa de água para beber. Há momentos em que é preciso
vencer as águas, noutro tempo precisamos de água. Água é um
elemento essencial para a nossa subsistência. A falta de água
provoca desidratação e leva à morte.
O
mar foi aberto extraordinariamente. Um feito portentoso foi
realizado. O Senhor fez um grande milagre. Mas estaria ele
interessado em suprir as necessidades básicas do povo? O povo viu
algo grandioso. Agora precisa confiar na divina providência. O Deus
que fez coisas grandiosas também trabalha para suprir as nossas
necessidades elementares. Você pode
confiar que o Deus que abriu o Mar Vermelho também vai suprir suas
necessidades básicas. Ele cuidará de você.
Extraído
do livreto Cada Dia –
23/02/18
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