“Eu
sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da
servidão” (Êxodo 20.2).
O
primeiro dos Dez Mandamentos começa com a graça. A graça que salva
também é a que dá a lei. A lei é mais do que uma ordem. Ele é a
expressão da vontade de Deus para o salvo. O Senhor não começa com
a lei, mas sim com a graça. Antes de exigir obediência, fala do que
foi feito. Por isso, entender o que a graça fez motiva o súdito do
reino à obediência. O Deus que salva o perdido é o mesmo que
concede ao redimido um padrão ético.
A
finalidade da graça é fazer com que o povo responda à lei com
gratidão. A obediência que resulta da exigência da lei deve ser
uma resposta de amor. A obediência que é requerida no pacto só
será acatada por aquele que foi salvo pela graça. A voz imperiosa
da lei sem a graça produz uma obediência motivada pelo medo. Já a
voz imperativa da lei, precedida pela compreensão da graça, gera
uma obediência marcada pela gratidão.
O
povo era escravizado e humilhado. Agora, porém, experimenta
redenção. A libertação chegou. Ela traz uma nova vida, com novos
valores, uma nova mentalidade, uma nova ética. A vida nova não
começa com a imposição da lei, mas com a manifestação da graça.
Não tem início com o comportamento, mas
com o coração transformado. Logo, a obediência deve ser fruto
daquilo que a graça realizou antes da exigência da lei.
Extraído
do livreto Cada Dia – 26/02/18
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