sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O FIM PRINCIPAL DO HOMEM


Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!” (Salmo 150.6).

Quando contemplamos a criação ficamos extasiados com sua beleza, diversidade e ordem. O nosso pequeno ser emudece diante da grandeza do criador de todas as coisas: “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o vistes?” (Salmo 8.3,4).
É nosso dever adorar a Deus em reconhecimento de sua grandeza e do esplendor de suas obras. O ato de adoração não se restringe a um dia em particular e nema um lugar específico (v.1). Devemos adorar a Deus no âmbito individual, familiar e congregacional. Todos os nossos atos devem convergir para a glória do Senhor, “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31).
O texto que encerra o saltério traz uma solene convocação para que nos apresentemos diante do Criador com profunda gratidão por seus poderosos feitos (v.2). Fomos criados com o fim principal de adorar a Deus, portanto, façamos a mais importante atividade da nossa existência com o temor e tremor, na certeza de que por toda eternidade estaremos prostrados diante do Rei dos Reis e Senhor dos senhores. “Porque dele, e por meio dele, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amem!” (Romanos 11.36).

Extraído do livreto Cada Dia – 30/11/18

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Se Ele aquietar, quem então inquietará?

Se Ele aquietar, quem então inquietará?
Jó 34.29

Existe um tipo de calma que se manifesta em meio da fúria do temporal. Vamos navegando tranqüilamente; Ele está conosco no barco; ao chegarmos ao meio do lago, longe da terra, sob a escuridão da noite, de repente levanta-se uma furiosa tempestade. A terra e o inferno parecem estar aliados contra nós, e cada onda parece que vai tragar-nos. Mas ali Ele desperta do Seu sono e repreende as ondas; Sua mão levantada traz bênção e repouso sobre a ira dos elementos em tumulto. E a Sua voz faz-se ouvir acima do silvo dos ventos que crispam as águas: “Cala-te, aquieta-te”. – Você não a está ouvindo? – Segue-se depois uma grande bonança. “Se Ele aquietar...”
Existe uma calma que está presente, mesmo quando não sentimos consolações. Algumas vezes Ele retira de nós esses sentimentos, porque começamos a dar-lhes muito valor. Somos tentados a olhar para o gozo, para os êxtases, para os transportes e visões, com uma atenção um tanto especial. Então Ele, por nos amar muito, os afasta de nós. Mas por Sua graça, nos leva a distinguir entre os sentimentos e Ele mesmo. Chega-Se a nós e nos assegura de Sua presença. E uma grande calma nos vem guardar o coração e a mente. “Se Ele aquietar, quem então inquietará?”

Se Ele aquietar”, quem pois inquietará?
Vem aquietar minha alma, Salvador.
Tu vês que o vento é forte, e estou tentando
As águas cercam-me de todo lado,
E sinto aperto; sinto angústia e dor .
Vem aquietar minha alma, Salvador.

Quero-Te ouvir a voz em meio aos ventos,
E em paz descansarei:
Tu que foste tentado, estás comigo;
Tu que sofreste dor és meu abrigo;
E inda que as águas rujam e se perturbem,
Ou que se abalem montes, e se mudem,
Ouvindo a Tua voz, não temerei.

Sei que estás perto, e embora eu não O sinta
Quando as rajadas úmidas me atingem,
Tu o prometeste – isso me bastará.
Tua Palavra traz-me segurança.
Na tempestade, em Ti gozo bonança.
Se Ele aquietar, quem pois inquietará?

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 31/01

PEDRAS NA BOCA


A boca do insensato é a própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma. – Provérbios 18.7.

Todos nós nos encolheríamos ao pensar em uma boca cheia de cascalho. Mas uma pedra na boca até pode ser algo desejável. Pelo menos isso parece ser verdade para os grous; aves pernaltas que vivem nas montanhas do sul da Turquia.
Essas aves tendem a cacarejar muito, especialmente quando estão voando. Todo esse ruído chama a atenção das águias, que os atacam em pleno voo em busca de alimento. Os grous mais experientes evitam a ameaça carregando pedras que sejam suficientemente grandes para encher a boca. Isto permite que eles não cacarejam e não se tornem alimento para as águias.
As pessoas também têm problemas com a boca. O escritor do livro de Provérbios disse: “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína” (13.3). “Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca” (18.6). Quantos problemas poderíamos evitar se aprendêssemos a controlar as nossas línguas! Quanto sofrimento que causamos a outros poderia ter sido evitado se vigiássemos a nossa fala!
Você tem problemas com a sua língua? Tente isto: Peça ajuda ao Senhor. Pense antes de falar. Fale pouco. Esta fórmula pode ser tão efetiva quanto uma pedra na boca. – Richard DeHaan

Tenha cuidado com o que você diz ou poderá dizer qualquer coisa que vier à mente.

Pão Diário Mulheres – 14/jan

A IMPORTÂNCIA DA SANTIFICAÇÃO


Põe guarda, Senhor, à minha boca...” (Salmo 141.3a).

A santificação pessoal deve ser objeto de acurado interesse de todo aquele que se intitula filho de Deus. A eterna eleição implica em regeneração, justificação, santificação e glorificação. São todos elos da mesma corrente. Não é possível a existência de um e a ausência dos outros. Davi, em sua oração, apresenta a necessidade de livramento urgente da ação perseguidora de seus inimigos (v.1). Seu exemplo nos mostra que não só podemos, como devemos apresentar ao Senhor as nossas necessidades, sejam elas pequenas ou grandes aos nossos olhos.
Após seu pedido de socorro, o experiente rei roga por sua santificação pessoal: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; guarda a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias”.
Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14), essa é uma ordem bíblica. Em nossas orações, devemos suplicar a Deus, que em sua misericórdia nos proporcione a companhia de pessoas comprometidas com sua Palavra. Não precisamos de bajuladores, antes, de amigos que estejam dispostos a nos mostrar onde estamos errando, para que possamos corrigir a trajetória e glorificar a Deus em nossa vida diária (v.5).

Extraído do livreto Cada Dia – 29/11/18

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

CONSOLAI, CONSOLAI O MEU POVO

Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.
Isaías 40.1

Irmão, armazenemos reservas de consolação. Consolar era a missão do profeta.
O mundo está cheio de corações necessitados de consolo, mas para estarmos capacitados para esse ministério, precisamos antes ser preparados.
A preparação custa um alto preço, pois, se queremos de fato trazer alívio às pessoas, nós também precisamos passar pelas dores que estão provocando sofrimento e lágrimas em tantos corações nos dias de hoje. Assim, a nossa própria vida se tornará a escola onde vamos aprender a arte divina de consolar. Somos feridos, para aprender, pelo modo como o Grande Médico nos liga às feridas, a dar os primeiros socorros aos feridos, em toda parte. Geralmente não conseguimos entender o motivo de passarmos certos sofrimentos. No entanto, se deixarmos passar o tempo, mais tarde encontraremos muitos outros, com as mesmas aflições que agora temos. Então poderemos contar-lhes como sofremos e fomos consolados. Enquanto o fazemos, aplicamos nos aflitos o bálsamo que uma vez Deus aplicou em nossas vidas. Assim compreenderemos, no olhar faminto e no raio de esperança que afastará dessas pessoas a sombra do desespero, por que fomos um dia afligidos. Então bendiremos a Deus pela disciplina que nos trouxe aquela reserva de experiência e de aptidão para socorrer.- Selecionado

Quando estive enfermo, certa vez, prostrado,
Aprendi, do modo como fui tratado
Como pensar chagas,
Como ter cuidado
Com o membro dorido,
Com o membro pisado,
Na dor que sofri,
Sofrendo aprendi.

           Quando pela angústia, certa vez, rasgado,
           Aprendi do modo em que fui consolado,
A levar consolo,
Ministrar cuidado,
Ao que tem sofrido,
Ao que está cansado.
Na dor que sofri,
De Deus aprendi.

Extraído do livro Mananciais No Deserto – Lettie Cowman 11/01

QUAL É O SENTIDO


...Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. – Eclesiastes 12.13.

Qual o sentido disso? Esta pergunta veio à mente quando observava o cachorro de meu neto ir buscar várias vezes, sem parar, uma bolinha que eu atirava. Qual o sentido de tudo isso? Essa foi a pergunta que o escritor de Eclesiastes se fez quando refletiu sobre o ciclo monótono que observou na natureza e na vida: as mesmas coisas acontecendo ano após ano, geração após geração.
Para quê?! Foi o que um homem de negócios aposentado estava se perguntando, quando me contou que preferia morrer logo em vez de continuar vivendo. Ele tinha visto e feito tudo o que quisera na vida e chegara a um ponto em que a vida lhe trazia mais dor do que prazer.
Qual é o sentido? Aqui está ele. Alguns anos antes de morrer, um amigo me disse: “A vida é uma experiência maravilhosa. É grandioso ver como Deus permite que a natureza siga o seu curso normal. É maravilhoso saber que estamos aqui para amar a Deus acima de qualquer coisa e amar o nosso próximo como a nós mesmos. É confortante crer que todos os nossos pecados estão perdoados por causa do que Cristo fez na cruz. E é emocionante pensar na eternidade que Deus tem para nós. Com certeza é grandioso estar vivo.”
A vida pode ser deprimente quando Deus é deixado de lado, mas é emocionante quando Ele está no centro dela! – Herb Vander Lugt

Quando Cristo está no centro, todas as outras coisas se tornam claras.

Pão Diário Mulheres – 11/jan

OS BENEFÍCIOS DO AMOR FRATERNAL


Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Salmo 133.1).

Sabemos que nem tudo que é bom, saudável e benéfico é também agradável. Podemos exemplificar a afirmativa acima citanto determinados remédios, chás, alimentos e até mesmo as exigências de um fisioterapeuta. São prescrições úteis e válidas para a saúde, porém, de sabor amargo e algumas vezes dolorosas na sua execução.
O amor fraternal é bom e agradável (v.1). Seus resultados são sempre promissores e alegram o coração (v.2,3). Vivemos numa sociedade marcada pelo egoísmo, individualismo, consumismo e indiferença com relação às lutas e às dificuldades do próximo. A prática do amor fraternal não é uma opção para aquele que se diz servo de Deus, antes, algo inerente à natureza daquele que foi alcançado e transformado pela graça do Senhor. Em sua oração sacerdotal, onde prioridades foram elencadas, Jesus rogou em favor da unidade dos discípulos (João 17.21).
O que você tem feito em favor da preservação e expensão do amor fraternal? Na igreja, na família, no trabalho, na escola e na vizinhança você é identificado como alguém que constrói pontes ou cava sepulturas? Busca promover um ambiente de acolhimento ou dissemina discórdias? Tem uma palavra amiga e solidária ou exala pessimismo? Fomos chamados por Deus para vivermos as delícias da comunhão fraternal. Não perca mais tempo.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/11/18

terça-feira, 27 de novembro de 2018

ORAÇÕES DE PÂNICO


Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais Ele fará – Salmo 37.5.

No livro Beyond Ourselves (Além de nós mesmos), Catherine Marshall conta como aprendeu a entregar toda a sua vida a Deus por meio de uma “oração de renúncia”. Quando encontrava situações em que sentia medo, muitos vezes ela entrava em pânico. Mas, quando entregava a situação ameaçadora a Deus, para que Ele fizesse conforme a Sua vontade, o medo desaparecia e a paz voltava. Daí em diante, Deus começava a transformar a situação.
Davi falou sobre entregar e confiar: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele...” (Salmo 37.5). Os cristãos que entregam os seus caminhos ao Senhor são aqueles que seguem a Cristo e o servem sinceramente. É importante admoestar as pessoas a entregarem-se mais a Cristo, alertá-las a ter um compromisso maior com Ele. Mas entregar-se e confiar em Deus implica na rendição de todas as áreas das nossas vidas ao Seu sábio controle, especialmente quando o medo e o pânico se apoderam de nós. Qual o resultado prometido para essa entrega e confiança, feitas de todo coração? Com certeza, Deus fará o que é melhor para nós!
Em vês de tentar apagar os seus temores com orações de pânico, entregue-se a Deus por meio de uma oração de renúncia, e veja o que Ele fará. – Joanie Yoder

A oração faz a ponte entre o pânico e a paz.

Pão Diário Mulheres – 10/jan

SEM DEUS TUDO É VÃO


Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam...” (Salmo 127.1a).

Creio que não seja errado afirmar que o orgulho é a fonte de onde provém todos os demais pecados. Em outras palavras, podemos classificá-lo como pai de todas as outras transgressões. Quem foi inoculado pelo vírus do orgulho, não reconhece sua fragilidade, necessidade do próximo e acima de tudo dependência do próprio Deus. Quem assim procede, corre sério perigo, pois “quando vem o orgulho, chega a desgraça...” (Provérbios 11.2a).
Precisamos reconhecer que todo bem procede de Deus. Nosso esforço e diligência são vãos se não forem acompanhados do favor e da misericórdia do Senhor. Não há uma só área da existência humana na qual se possa descartar a assistência divina. Salomão estava acostumado a realizar grandes empreendimentos, porém, sabia que jamais alcançaria êxito desprezando a graça de Deus (v.1,2).
O Salmo 127 não incentiva a preguiça, o ócio ou a falta de diligência (2b), antes, deixa claro que por mais que alguém se esforce para conquistar seus objetivos, sia vitória não decorrerá da força do seu braço, da sua muita sabedoria, dos seus recursos financeiros ou das promessas de seus amigos, antes, da ação providencial do próprio Deus. A humildade não faz enxergar nossas limitações e a grandeza de Deus, que como pai amoroso tem sua mão estendida para nos auxiliar em todas as nossas necessidades.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/11/18

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

JUGO SUAVE


...Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim. – Mateus 11.29.

Uma professora de Escola Dominical leu o Evangelho de Mateus 11.30 para os alunos e afirmou: “jesus disse que Seu jugo é suave. Quem pode me dizer o que é um jugo? Um menino levantou a mão e respondeu: “Um jugo é algo que eles colocam no pescoço dos animais, para que eles possam ajudar um ao outro.”
Em seguida, a professora perguntou: “O que é o jugo que Jesus coloca em nós?” Uma menina tímida ergueu a mão e disse: “É o braço que Deus coloca que Deus coloca ao nosso redor.”
Quando Jesus veio, ofereceu um jugo suave e mais leve, se comparado com o jugo dos líderes religiosos (Mateus 11.30). Eles haviam colocado fardos pesados de lei sobre o povo (Mateus 23.1; Atos 15.10), que ninguém conseguiria guardar.
Deus sabia que nunca seríamos capazes de viver segundo os Seus padrões (Romanos 3.23). Por isso, enviou Seu Filho Jesus para este mundo. Ele obedeceu aos mandamentos de Seu Pai de forma perfeita, e carregou sobre si o castigo da morte pelos nossos pecados. Quando nos humilhamos e reconhecemos a nossa necessidade de perdão, Jesus se coloca ao nosso lado. Ele põe o seu jugo sobre nós, nos livrando da culpa e nos dando o poder para viver de modo que agrade a Deus.
Você precisa da ajuda de Jesus? Ele diz “Vinde a mim […]. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim...” (Mateus 11.28,29). Ele anseia em colocar o Seu braço ao nosso redor. – Anne Cetas

O jugo suave de Jesus só é colocado sobre nós quando atendemos o Seu chamado.

Pão Diário Mulheres – 09/jan

PODER PARA RESTAURAR


Restaura, Senhor, a nossa sorte...” (Salmo 126.4a).

Não é comum nos depararmos com pessoas que experimentaram a falência em uma ou mais áreas da vida. Algumas perderam o empreendimento pelo qual tanto lutaram. Outras, em virtude da busca pelo sucesso, acabaram negligenciando a família e afastaram-se das pessoas mais importantes. Ainda há casos de pessoas que optaram por uma vida desregrada e prejudicaram a saúde física e emocional.
Não importa a gravidade das circunstâncias e nem o longo período de sofrimento, pois em Deus há restauração. O cântico entoado por Ana, outrora estéril, reflete o poder restaurador do Senhor: “Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para fazer assentar entre os príncipes...” (1 Samuel 2.8a). O Senhor é especialista em realizar grandes feitos (v.3), onde antes reinava a tristeza, Ele por seu poder promove a reversão do quadro sombrio para um ambiente promissor de alegria.
Se você atravessa um momento extremamente difícil em sua vida, não fique como a hiena Hardy, do antigo desenho infantil, que vivia desanimada a pronunciar “Oh céus! Oh vida! Oh azar! Eu falei que isso não ia dar certo”. Busque a Deus e clame por socorro, Ele é poderoso para libertar os encarcerados, restaurar a visão dos cegos, levantar os abatidos, guardar o peregrino e amparar os necessitados (Salmo 146.7-9).

Extraído do livreto Cada Dia – 26/11/18

domingo, 25 de novembro de 2018

O QUE VALE A PENA?


...como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. – Hebreus 25.27-34.

Conta-se a história de um homem que gostava de livros antigos. Ele encontrou-se com um colecionador que acabara de jogar fora uma Bíblia, que ficara guardada no sótão da sua casa por gerações. O amigo explicou: “Não consegui ler. Um tal de Gutem… (não sei quem) havia impresso aquele livro”. Horrorizado, o colecionador de livros completou: “Gutemberg! Essa Bíblia foi um dos primeiros livros a ser impresso. Uma cópia dela acaba de ser vendida por mais de dois milhões de dólares!”
O amigo não ficou impressionado, e disse: “A minha não valeria sequer um dólar. Um tal de Martinho Lutero havia rabiscado em alemão por todo o livro.”
Esta história fictícia mostra como uma pessoa pode tratar como desprezível algo que tem muito valor. Foi o que aconteceu com Esaú. Embora fosse um homem decente, ele foi profano porque vendeu o seu direito espiritual de progenitura “por um repasto” (Hebreus 12.16). Somente quando já era tarde demais para desfazer o seu infeliz negócio ele compreendeu que havia sacrificado o que é permanente no altar do imediatismo.
É bom tomarmos cuidado com os “negócios” que fazemos na vida. A nossa cultura põe em preço alto no que é desprezível e joga fora como inútil o que tem valor eterno.
Peça ao Senhor que a ajude a discernir o que vale a pena e o que deve ser descartado. – Haddon Robinson

Por que pagar um preço alto pelas barganhas deste mundo se a vida eterna é gratuita?

Pão Diário Mulheres – 08/jan

SOCORRO BEM PRESENTE


O nosso socorro está no nome do Senhor, criador do céu e da terra” (Salmo 124.8).

No dia 23 de junho do corrente ano, um grupo de 12 adolescentes com idade entre 11 a 16 anos e seu técnico de futebol ficaram retidos em uma caverna na Tailândia. Eles desejavam realizar mais uma emocionante aventura, porém, foram atingidos pela tragédia. Ficaram nove dias sem qualquer comunicação com o mundo exterior, até que finalmente foram localizados.
Um dos adolescentes do grupo é cristão, ele sabia dos perigos a que estavam sujeitos, porém, sabia também que a profundidade da caverna, as fortes chuvas e a inundação das galerias, a escuridão, a falta de água potável e alimentos não eram impeditivos ao agir de Deus. Quinze dias após o desaparecimento do grupo teve início o resgate.
O jovem cristão não menosprezou o heroísmo dos mergulhadores, o esforço das equipes de resgate e a solidariedade de tantas pessoas na área externa, porém sabia que se não fosse o Senhor, que esteve ao seu lado durante todo o tempo, ele teria sucumbido ante o terror (v.4). Em nossa experiência de vida também é assim, somos surpreendidos pelas tragédias e dias de aflição. Quando nossa aventura se transformar em calamidade, devemos rogar a Deus o seu socorro e esperar por sua sábia e fiel providência. Nenhuma dificuldade, por mais excepcional que seja, pode impedir o agir do nosso Pai celestial (v.7,8).

Extraído do livreto Cada Dia – 25/11/18

sábado, 24 de novembro de 2018

BONDADE E GRAÇA


Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. – Jó 42.5,6

Um adolescente cujo pai lhe maltratava me disse: “Quero ser um homem bom, como o meu professor da Escola Dominical, e como você, não como meu pai.”
Eu conhecia o professor da Escola Dominical e só pude concordar que era um “homem bom”. Fiquei agradecido porque também fora visto como “bom”. Quero mesmo ser reverente, amável, perdoador e ter um estilo de vida puro e obediente a Deus. Também sei, entretanto quão pecaminoso é o meu coração e como dependo da bondade e da graça de Deus.
O Senhor disse que Jó era um “...homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia (desviava) do mal...” (Jó 1.8). Contudo, depois de todas as suas provações, Jó declarou: “...me abomino e me arrependo no pó e na cinza...” (42.6). Mesmo depois de refletir em sua própria bondade (29.1-25), ele sabia qual era a condição do seu coração.
Da perspectiva humana, muitas pessoas podem ser descritas como “boas”. Mas Deus vê a desobediência, o egoísmo e o ódio que se escondem no fundo dos corações. Ele também sabe que temos pontos de cegueira espiritual. Quando o Senhor abre os nossos olhos para nos vermos como Ele nos vê, compreendemos porque um “homem íntegro e reto” como Jó disse que menosprezava a si mesmo.
Senhor, ajuda-nos a sermos bons, e nunca perdermos de vista o quão pecaminoso e indignos somos. Obrigado pelo perdão que nos é oferecido em Cristo. – Vernon Grounds

Até mesmo as melhores pessoas nada têm do que vangloriar-se.

Pão Diário Mulheres – 24/jan

O MELHOR SEGURO


O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmo 121.2).

Você já pensou em contratar um seguro? Quando refletimos sobre a vulnerabilidade a que estamos expostos, chegamos à conclusão de que é muito arriscado viver sem proteção. As empresas especializadas oferecem apólice para as mais variadas áreas, tentando abarcar o maior número possível de situações.
No entanto, no momento da contratação, alguns cuidados são fundamentais. É preciso saber se a seguradora é idônea, se possui efetivamente condições de arcar com os compromissos firmados e se as cláusulas contratuais refletem a expectativa de benefícios. O Salmo 121 nos ensina três preciosas lições acerca do tema segurança.
A primeira lição nos mostra que somente Deus pode nos oferecer a plena segurança, pois Ele é o criador e sábio governador de todas as coisas (v.2). A segunda lição nos mostra que sua atuação é diuturna, ou seja, dia e noite. Não há um só instante de nossa existência sem proteção real (v.6). A terceira lição aponta para o alcance da proteção. Não importa onde geograficamente você esteja, Ele estará ao seu lado para o envolver com o seu cuidado paternal (v.8). A verdadeira e total segurança só o Senhor pode oferecer. Ele tem prazer em nos abrigar e nos dispensar o seu cuidado paternal. Além do mais, o socorro que Ele oferece não tarda e não falha.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/11/18

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

CRESCENDO NA ADVERSIDADE


Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Salmo 119.71).

É muito comum, no período em que atravessamos situações difíceis e dias conturbados, não conseguirmos enxergar qualquer utilidade e beleza na adversidade. Comumente murmuramos e entendemos como um grande desperdício o tempo da aflição. Para que a terra seja devidamente preparada para receber a semente, necessário se faz que o arado venha feri-la com profundidade, propiciando, assim, a condição adequada para a recepção do grão, que em breve germinará e em tempo oportuno produzirá seus frutos.
Providencialmente, nosso Deus utiliza as adversidades que enfrentamos para realizar o refinamento do nosso caráter espiritual e nos moldar à sua sábia, boa, perfeita e agradável vontade. O salmista não tinha a menor dúvida de que Deus não desperdiça o sofrimento, e foi categórico ao afirmar: “antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra”.
Nos dias maus não fique lamentando e deixando que a autocomiseração tome conta do seu viver. Deus tem o controle de sua vida e absolutamente nada haverá de impedi-lo de cumprir o seu propósito. Em breve a tempestade com todo o seu terro passará e os campos encharcados pelas fortes chuvas serão pródigos na produção de lindas e perfumadas flores. “Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5b).

Extraído do livreto Cada Dia – 23/11/18

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

CRISTIANISMO DE CONSUMO


...Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me – Lucas 9.23.

Em seu livro The Empty Church: The suicide of Liberal Christianity (A igreja vazia: O suicídio do cristianismo liberal), o historiador Thomas C. Reeves diz: “O cristianismo na América moderna […] tende a ser fácil, animado, conveniente e compatível. Não requer autossacrifício, disciplina, humildade, vestir-se de maneira diferente do mundo, nem zelo pelas almas. Há pouquíssima culpa e nenhum castigo, e a recompensa no céu está garantida. A melhor maneira de descrever o que temos hoje é chamá-lo de> “cristianismo de consumo”. O custo é baixo e a satisfação do cliente parece garantida.”
Se fôssemos somente clientes do Deus Todo-poderoso, poderíamos ser seletivos em nossa fé e rejeitar qualquer coisa que não nos agradasse. Mas não é esse o ensinamento que recebemos de Jesus. Ele nos apresenta uma cruz, não um balcão de atendimento espiritual. Ele disse a todos: “...Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará” (Lucas 9.23,24). Cristo morreu na cruz por causa dos nossos pecados, não para a nossa satisfação. Ele nos conclama a confiar nele e a segui-lo com uma vida de autorrenúncia.
Neste mundo onde o cliente sempre tem razão, precisamos obedecer radicalmente a Deus para não sermos enganados pelo “cristianismo de consumo”. – David McCasland

Seguir a Jesus nem sempre é fácil, mas é sempre o correto.

Pão Diário Mulheres – 27/jan

O QUE SE DEVE GUARDAR


Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.” (Salmo 119.11).

Em muitos lares há um local denominado quarto da bagunça. É um ambiente onde objetos de arte, flores de plástico, brinquedos quebrados, livros, peças de veículos, ferramentas e roupas são deixados à espera de uma oportunidade para uso ou doação. A grande questão é que de contínuo o espaço recebe mais e mais objetos que jamais serão usados ou doados. Devemos guardar o que possui valor e real significado.
O autor do Salmo 119 nos alerta para a necessidade de separar o espaço mais importante da nossa existência, o coração, para armazenar o mais significativo tesouro: a Palavra de Deus. Em outro Salmo, o 19, somos instruídos que “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente justos. São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos".
O guardar a lei do Senhor implica proceder na vida diária de acordo com o seu querer e ter disposição para cumprir a sua vontade. Significa afastar-se do egoísmo, do orgulho, da hipocrisia, da prostituição, da avareza e da idolatria.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/11/18

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

FORMIGAS E ELEFANTES-MARINHOS


Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não pequeis; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus… – 1 Coríntios 15.34.

Os leões-marinhos passam a maior parte da vida dormindo. A revista Science News (Notícias Científicas) registra: “os elefantes-marinhos machos medem quase cinco metros e pesam aproximadamente três toneladas. Só de vez em quando um elefante-marinho usa as nadadeiras frontais – extremamente pequenas para uma criatura tão grande – para coçar-se ou jogar areia da praia sobre o corpo para proteger-se do sol.” Fora isso, estes enormes animais ficam basicamente imóveis.
O artigo segue afirmando que, pelo fato de não se alimentarem quando estão em terra, eles dormem a maior parte do tempo durante a época de procriação. Além de se coçarem, sujando-se ou rolando, esses animais pesados raras vezes se movem. Ao contrário deles, a pequena formiga parece incansável em seu dedicado trabalho de armazenar comida para a colônia. O escritor do livro de Provérbios elogia a diligência da formiga, citando seus esforços como modelo para as pessoas que queiram viver sabiamente. Aqui temos uma lição espiritual. Os cristãos que trabalham conforme o padrão das formigas realizam coisas para o Senhor. Mas os outros, como os elefantes-marinhos, quase não se movem.
Parece que mal conseguem manter-se vivos espiritualmente, como se estivessem conservando energia para algum grande esforço, mais adiante. Mas o tempo de estarmos ocupados para Cristo é agora, mesmo que os nossos talentos pareçam insignificantes. Imite a formiga, não o elefante-marinho. – Dave Egner

Muitos cristãos nada fazem mas todo cristão tem o que fazer.

Pão Diário Mulheres – 28/jan

DEUS CONDENA A IDOLATRIA


Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam” (Salmo 115.80.

O idólatra é aquele que, em vez de direcionar sua fé e confiança a Deus, busca segurança e sustentação no seu semelhante, em uma instituição ou até mesmo em um objeto. “O coração humano é uma fábrica de ídolos”, escreveu o reformador francês João Calvino. A idolatria é condenada nas Escrituras. Embora claramente proibida, muitos, desviando-se da verdade, passaram a buscar alívio para o seu vazio existencial e a solução para os seus problemas em falsas divindades ou nos chamados intercessores (pessoas supostamente mais piedosas e detentoras de méritos) que estão mais próximos de Deus e mais dispostas a ajudar, sendo representadas por esculturas.
O autor do Salmo 115 deixa claro o estado de inércia e total indiferença dos objetos inanimados que recebem o louvor, a adoração e as petições dos equivocados fiéis. Ele declara: “prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta” (114.4-7).
Deus é espírito; e importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4.24). Todo relacionamento com Ele é mediado exclusivamente por meio de Cristo Jesus (1 Timóteo 2.5). Somente em Deus deposite a sua confiança.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/11/18

terça-feira, 20 de novembro de 2018

A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA


...Não te esqueças de nem um só de seus benefícios.” (Salmo 103.2b).

Como você classifica a sua memória? Impecável, muito boa, regular ou sofrível? Funciona perfeitamente ou você tem experimentado algumas dificuldades em razão de esquecimentos? Vivemos em uma sociedade regida pelo ativismo e encharcada ininterruptamente por ondas constituídas de milhares de informações. Podemos experimentar em nossa vida diária o drama de esquecermos pessoas, compromissos e objetos em decorrência de três fatores.
O primeiro é o excesso de informações, pois somos alcançados em qualquer lugar que estivermos pelos mais variados canais de comunicação (redes sociais, emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas impressos), não há como reter informações. O segundo é por motivo de saúde, pois podemos ser acometidos de uma enfermidade que cause gradativamente a perda da memória. Não queremos esquecer, porém, somos vencidos pela doença. O terceiro e mais fatal de todos os fatores é a ingratidão.
O salmista, atento a tão grave perigo, alerta a sua alma sobre a importância de bendizer ao Senhor e não se esquecer de nem um só dos benefícios recebidos (v.1-5). Devemos agradecer a Deus diariamente por seu grande amor por nós ao enviar Jesus ao mundo para nossa salvação, pela bênção de pertencermos a uma família, por nossos amigos e pelo suprimento de nossas necessidades.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/11/18

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

BÊNÇÃOS IMERECIDAS


...que nos tem abençoado (Jesus) com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo. - Efésios 1.3.

O grande tenista Arthur Ashe morreu de AIDS, doença que contraiu por meio de uma transfusão de sangue, durante uma cirurgia do coração. Mais do que um grande atleta, Arthur Ashe foi um cavalheiro que inspirou e encorajou muitos com o seu comportamento exemplar, dentro e fora das quadras.
Ele podia ter se tornado uma pessoa amargurada e cheia de autocomiseração diante da sua doença, mas manteve uma atitude de gratidão. Ele explicou: “Se perguntasse 'por que eu?; em relação aos meus problemas, teria que perguntar 'por que eu?' em relação às bênçãos que recebi. Por que o prêmio de Wimbledon? Por que me casei com uma mulher bonita e inteligente, e tenho um filho maravilhoso?”
A atitude de Ashe repercute em nós que, muitas vezes, resmungamos “Por que eu? Por que Deus está permitindo que isto aconteça?”. Mesmo que estejamos sofrendo intensamente, não devemos esquecer das misericórdias que Deus derrama em nossas vidas: coisas como alimento, moradia e amigos; bênçãos que muitos não podem ter.
E o que dizer das bênçãos espirituais? Podemos segurar a Bíblia em nossas mãos e ler a Palavra de Deus. Temos o conhecimento da Sua graça salvadora, o consolo do Espírito Santo e a alegre certeza da vida eterna com Jesus.
Pense nas bênçãos de Deus e pergunte: “Por que eu?”. As suas queixas darão lugar ao louvor. - Vernon Grounds.

Com só fardos indesejados vêm as bênçãos imerecidas.

Pão Diário Mulheres – 06/jan

UM CÂNTICO DE VITÓRIA


...Apresentai-vos diante dele com cânticos.” (Salmo 100.2b).

O canto geralmente expressa alegria, contentamento e segurança. Muitos demonstram sua satisfação com a situação existencial que atravessam por meio da música. Não importa se afinados ou desafinados, se na rua, no trabalho, no transportE ou no chuveiro. O importante é soltar a voz. O que faz você cantar? O Salmo 100 nos convida a cantar com júbilo, tendo como objetivo a adoração a Deus (v.1). As razões que devem nos motivar para tal celebração não estão atreladas às circunstâncias exteriores, tais como: boa saúde, estabilidade no emprego, aquisição de bens materiais, êxito no campo acadêmico ou relacional.
O salmista deixa claro que a alegria que nos impulsiona é consequência da consciência que temos de que o Senhor é Deus todo-poderoso, sábio criador e a Ele pertencemos. Somos sua propriedade e seu particular tesouro. Fomos constituídos em seu povo e rebanho do seu pastoreio (v.3). “O Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e de geração em geração, a sua fidelidade” (v.5).
Não há notícia mais reconfortante do que essa, somos objeto da misericórdia e da fidelidade de Deus. Nosso presente está em suas mãos, nosso futuro se encontra debaixo do controle paternal. Cantamos não para espantar possíveis males, antes, porque Deus é por nós e Ele tem feito maravilhas.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/11/18

domingo, 18 de novembro de 2018

NÃO PERCA TEMPO


Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos coração sábio.” (Salmo (90.12).

No Salmo 90 encontramos declaração acerca da eternidade do Criador de todas as coisas, “antes que os montes nascessem e se formasse a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (v.2). O Senhor não está sujeito ao tempo. Não teve início e nem terá fim. Não envelhece, não se atrasa, não sofre qualquer alteração com a sucessão das horas. Já o homem, embora dotado de uma alma imortal, tem sua vida terrena, após a entrada do pecado no mundo, afetada pelo passar das horas.
Moisés, autor do Salmo acima, descreve nossa peregrinação nos seguintes termos: “Tu os arrastas na torrente, são como um sono, como uma relva que floresce de madrugada; de madrugada, viceja e floresce; à tarde, muRcha e seca” (v.5,6). Nossa existência terrena é breve e precisamos aproveitar bem o tempo de vida concedido por Deus.
O tempo é igual para todos. Por mais riqueza que alguém possua, não há como comprá-lo também não há nenhuma possibilidade de trocar, emprestar ou guardar. O tempo é mais importante do que dinheiro. Bens, que porventura sejam perdidos, podem ser recuperados. O tempo que foi desperdiçado jamais será recuperado. Não jogue fora seu precioso tempo. Invista no que há de mais importante: comunhão com Deus, vida em família, fazer o bem ao próximo e preservar a natureza.

Extraído do livreto Cada Dia – 18/11/18