quinta-feira, 22 de abril de 2021

O AMOR MATA O ÓDIO


“Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem... Não retribuam a ninguém mal por mal.” (Romanos 12.14-17).

O que se espera de nós não é apenas não amaldiçoar, mas abençoar. Não devemos somente nos recusar a pagar o mal com o mal; devemos vencer o mal com o bem. Para amar não basta ser indiferente ao inimigo e evitar lhe pagar o mal com o mal. Você pode pensar que não odeia uma pessoa porque se moveu para a indiferença. Essa pessoa se tornou indiferente: ela “não fede nem cheira.” Indiferença é irmã gêmea do ódio; é ódio camuflado.

Questionado sobre quem é o próximo, Jesus contou a parábola do Bom Samaritano. Um samaritano fez a diferença na vida de um inimigo judeu agindo com bondade e generosidade. Mas essa mesma história fala sobre dois religiosos que veem o judeu quase morto e decidem passar de lado. Eles não odeiam aquele judeu. São indiferentes. Parece que Jesus não só expõe o significado de amar, mas também o que significa odiar. Segundo a espiritualidade cristã, amar é sempre uma bondade pró-ativa. A indiferença, portanto, é um anti-amor.

E sabe o que esse tipo de amor pode fazer? É capaz de amontoar “brasas vivas sobre a cabeça” dos inimigos. O amor pode produzir uma dor ardente na consciência, fruto da vergonha e do arrependimento de quem fez o mal e recebeu o bem. Somente o amor pode eliminar o vírus do ódio que mata mais quem odeia do que quem é odiado. O ódio mata. Mas o amor mata o ódio. 

Extraído do livreto Cada Dia – 22/04/21

                                       

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