quarta-feira, 8 de setembro de 2021

OBEDIÊNCIA E DEPENDÊNCIA

 

Cumprirei os teus decretos;
 não me desampares jamais”. (Salmo 119.8).

A verdadeira espiritualidade não é arrogante. O salmista promete obediência e roga misericórdia. Ele promete cumprir os decretos divinos, mas reconhece a necessidade de ser amparado por Deus. Vamos destacar esses dois aspectos: obediência e dependência. Primeiro, a disposição de cumprir os decretos divinos. O salmista faz provisão para a obediência. Sua mente, suas emoções e sua vontade estão aliançadas no propósito de obedecer aos decretos de Deus.

O salmista não flerta com a possibilidade de se desviar, nem mesmo de ser relaxado na observância dos decretos divinos. Seu compromisso é com a obediência. Porém, o poeta sacro está consciente de que não possui forças em si mesmo para obedecer. Não basta sinceridade; é preciso poder. A nossa suficiência vem Deus.

O segundo aspecto destacado pelo salmista trata da dependência de Deus para a obediência. O salmista roga a Deus para não ser desamparado no cumprimento desse desejo. Precisamos do amparo divino para andarmos no caminho da verdade, para fazermos a vontade de Deus e para glorificarmos a Deus através da pronta obediência. A autoconfiança é um caminho escorregadio. Nossa força não vem de dentro, mas do alto. Não podemos ficar de pé estribados em nossa própria força. Dependa de Deus para obedecê-lo!

Extraído do livreto Cada Dia – 08/09/21

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