“Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos”. (Salmo 119.19). O salmista faz uma afirmação e uma súplica. A afirmação é uma constatação óbvia: somos peregrinos na terra. Aqui não é a nossa casa permanente. Somos forasteiros e habitamos em tendas frágeis e temporárias. Estamos aqui de passagem. Por mais longeva que seja nossa vida, ou por mais curta, aqui vivemos breves dias. Nossa vida é tão fugaz como uma nuvem que se dissipa. Somos como uma flor que viceja e floresce e logo murcha e seca. Nossa vida passa tão rápido como um corredor veloz. Na verdade, ela é tão passageira como um pensamento que vem, passa e desaparece. A brevidade e a vulnerabilidade da vida são fatos incontroversos. Não devemos fincar raízes aqui, pois nossa casa permanente não será aqui e nem devemos acumular tesouros aqui, pois nossa herança não está aqui. Por essa causa, o salmista faz uma súplica a Deus: que não lhe sejam escondidos os mandamentos de Deus. No breve percurso do berço à sepultura, ele quer se alimentar dos mandamentos de Deus. Ele anseia meditar nos preceitos de Deus e ser orientado pelos princípios de Deus. Os mandamentos de Deus são mais preciosos do que ouro depurado. São sua luz na escuridão e sua espada de defesa. Que os mandamentos de Deus estejam sempre diante dos nossos olhos, entronizados em nosso coração. Extraído do livreto Cada Dia – 19/09/21 |
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