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“... Se o teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe.” (Lucas 17.3).
A vida não se desenrola num jardim de amizades permanentes, mas num campo de lutas, onde frequentemente ferimos uns aos outros. É um fato: decepcionamos as pessoas e as pessoas nos decepcionam. É um fato: tropeçamos em muitas coisas. É um fato: podemos ser feridos por palavras e atitudes e podemos ferir as pessoas com nossas ações e comentários. O que fazer quando essas coisas acontecem? Devemos buscar a solução em vez de sublimar ou adiar o confronto.
A solução não é cavarmos abismos mais profundos nos relacionamentos, mas construirmos pontes de reconciliação. Em vez de espalharmos malquerenças envolvendo outras pessoas, devemos procurar a pessoa desafeta para uma conversa franca, não para ostentar nossos direitos, mas para restaurar o relacionamento estremecido. O confronto visa o arrependimento e a restauração do faltoso. O amor é melhor do que o ódio. A reconciliação é melhor do que a briga. O perdão é melhor do que a mágoa.
O perdão cura, restaura e abençoa. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Guardar mágoa é autofagia, é autodestruição, é morte de si mesmo. Quando nutrimos rancor no coração ferimos mais a nós mesmos do que aos outros. Tome a decisão de perdoar. Construa pontes em vez de cavar abismos.
Extraído do livreto Cada Dia – 10/01/23
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