FALE BEM DAS PESSOAS

 

“Irmãos, não faleis mal uns dos outros.” (Tiago 4.11). A maledicência é um ato perverso e devastador. É assassinato de reputação. É espalhar malquerença; é atentado contra a vida do próximo. A língua pode ser medicina em vez de ser veneno. Pode conduzir os relacionamentos para o porto seguro da amizade, em vez de lançá-los sobre os rochedos da intriga. Pode ser uma fonte de água doce para dessedentar, em vez de ser uma cacimba de água salobra para adoecer. Falar mal uns dos outros é um pecado abominável aos olhos de Deus, pois destrói aqueles que foram criados à imagem e semelhança do Senhor. Na verdade, jogar um irmão contra o outro, açoitando-o com o chicote da língua maledicente, é o pecado que mais a alma de Deus abomina. O amor não expõe o próximo ao ridículo, mas protege-o. O amor cobre multidão de pecados. Devemos usar nossa língua para falar a verdade em amor, proclamando apenas o que é proveitoso, conforme a necessidade, transmitindo graça aos que ouvem. Devemos ser cautelosos nas críticas e pródigos nos elogios. Devemos abençoar e não amaldiçoar, falar bem, não falar mal uns dos outros. Assim, construiremos pontes de reconciliação em vez de cavarmos abismos de mágoas. Seremos bálsamo em vez de vinagre. Seremos terapeutas em vez de algozes. Seremos filhos de Deus e não agentes do maligno. Extraído do livreto Cada Dia – 19/01/23