“...Faça-se
a tua vontade, assim na terra como no céu...”
(Mateus 6.10b).
O
final do ano vai se aproximando e com ele chega também a
necessidade de realização de um balanço das atividades
realizadas até aqui. Certamente que durante a análise dos
projetos concluídos, ou em curso, constata-se, também, o que
deixou de ser feito e as razões que contribuíram para o
impedimento do início ou a conclusão do que fora idealizado.
É
comum também, para o período, a elaboração de uma lista de
aspirações para o novo ano. Alguns itens da pauta não são
novos, são questões já inseridas em listagens anteriores. Não
há nada de errado no estabelecimento de objetivos, bem como na
busca, com afinco e disciplina, daquilo que se pretende alcançar.
No entanto, é de suma importância que tudo seja analisado e
idealizado à luz da vontade de Deus.
O
experiente apóstolo Paulo conhecia bem de perto o que significava
ter aspirações e projetos não realizados ou alterados (Atos
16.6-7), porém, tinha a convicção de que “todas as coisas
cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito” (Rute 8.28). A vontade de
Deus é descrita nas Escrituras como boa, agradável e perfeita.
Em nosso viver diário já constatamos que nem tudo o que é bom,
necessariamente, é agradável. Realizar o propósito do Senhor
deve ser a principal aspiração do nosso viver.
Extraído
do livreto Cada Dia – 30/11/19
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sábado, 30 de novembro de 2019
A VONTADE DE DEUS
PROCURAS TU GRANDEZAS?
Procuras
tu grandezas? Não as procures; porque eis que trarei mal
sobre
toda carne, diz o Senhor; a ti, porém, eu te darei a tua
vida
como despojo, em todo lugar para onde fores.
Jeremias
45.5
Eis
uma promessa dada para lugares difíceis, uma promessa de
segurança e vida no meio de fortíssima pressão: uma vida “como
despojo”. Isso pode bem ajustar-se aos nossos tempos, que estão
ficando cada vez mais difíceis à medida que nos aproximamos do
fim da era, a hora da Tribulação.
Que
significa a “vida como despojo”? Significa uma vida arrancada
das garras do destruidor, como Davi arrebatou do leão o
cordeirinho. Significa, não o sermos retirados do ruído da
batalha e da presença dos inimigos; significa, sim, uma mesa no
meio dos inimigos, um abrigo no temporal, uma fortaleza entre os
adversários, uma vida preservada no meio de contínua pressão: a
preservação de Paulo quando agravado além das forças, ao ponto
de perder esperança até da vida; o socorro divino a Paulo –
quando o espinho na carne permaneceu, mas o poder de Cristo
repousou sobre ele e a graça de Cristo lhe foi suficiente.
Senhor, dá-me a minha vida por despojo, e hoje, nos lugares mais
difíceis, leva-me em vitória. – Days
of Heaven upon Earth
Muitas
vezes oramos para sermos livres de calamidades; e até cremos que
o seremos. Mas não oramos para sermos feitos o que devemos ser na
própria presença das calamidades; viver no meio delas, enquanto
durarem, na consciência de que estamos seguros e abrigados pelo
Senhor; e de que poderemos, assim, permanecer no meio delas
enquanto continuarem, sem que nos façam mal. Por quarenta dias e
quarenta noites o Salvador foi guardado ante a presença de
Satanás no deserto, e isso, sob circunstâncias de grande
provação, uma vez que Sua natureza humana estava enfraquecida
pela falta de alimento e descanso. A fornalha estava aquecida sete
vezes mais do que o comum, mas os três hebreus foram guardados no
meio das chamas, tão calmos e bem postos como quando na presença
do próprio rei antes que lhes viesse a libertação. A longa
noite de Daniel foi assentar-se ele entre os leões. E quando foi
retirado da cova, “nenhum dano se achou nele, porque crera no
seu Deus”. Eles habitaram ante a face do inimigo, porque
habitavam na presença de Deus.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
30/11
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sexta-feira, 29 de novembro de 2019
O MAIS FASCINANTE PROJETO DE VIDA
“… E
seguia Jesus pelo caminho”
(Marcos 10.52b).
Um
homem cego, conhecido como Bartimeu, o filho de Timeu, estava
assentado à beira do caminho em uma das ruas da antiga e famosa
cidade de Jericó, praticando algo que certamente lhe causava
tristeza e profunda humilhação: pedindo esmolas (Lucas 18.35).
Sua ação decorria da incapacidade física, pois ele tinha
perdido a visão, ou seja, ficou cego.
Ouvindo
o barulho causado por uma multidão agitada imediatamente buscou
informação quanto ao que estava ocorrendo. Contaram a ele que
Jesus, o Nazareno, estava passando na localidade. Sem perda de
tempo, tendo consciência de sua oportunidade, começou a clamar
em alta voz: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”
(Lucas 18.38). Não sabemos como, porém, é correto afirmar que
ele possuía informações sobre o comportamento misericordioso, o
poder restaurador e a sensibilidade para com os desfavorecidos do
ilustre visitante.
A
expectativa de Bartimeu não foi frustrada. Jesus parou sua
importante caminhada e mandou que o trouxessem, fazendo a seguinte
pergunta: “Que queres que eu faça?” A resposta foi: “Senhor,
que eu torne a ver”. Jesus lhe disse: “Recupera a tua vista; a
tua fé te salvou”. Imediatamente tornou a ver e passou a
segui-lo. A história de Bartimeu nos ensina que fomos
transformados para seguir a Jesus, o mais fascinante projeto de
vida.
Extraído
do livreto Cada Dia – 29/11/19
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MAS DEPOIS
Mas
depois... Hebreus
12.11
Conta
uma lenda que um barão alemão mandou estender uns fios, de torre
a torre do seu castelo, a fim de que os ventos fizessem deles uma
harpa eólica. Mansas brisas volteavam e volteavam o castelo, mas
nenhum som musical se ouvia.
Certa
noite, porém, veio um grande temporal e o monte e o castelo foram
devastados pela fúria dos ventos. O barão foi espiar da janela o
terror da tempestade, e percebeu que a harpa eólica estava
enchendo o ar com notas que ressoavam ainda mais alto que o clamor
do temporal. Foi necessário uma tempestade para produzir a
música.
E
não temos nós conhecido vidas que nunca ofereceram música no
dia da prosperidade mas que, açoitadas pelo temporal, deixaram
pasmos os amigos, pelo vigor e poder da música desprendida?
Lendo
a Escritura, vejo que
em
Mara
Houve
amargura, dupla
amargura:
Uma
das águas,
Outra,
que lá se fez bem clara –
Que
estava dentro dos corações
E
que saiu nas murmurações...
Porém
a cura foi uma só:
Foi
o madeiro, que, ali lançado
Trouxe
doçura: sarando as
águas,
Curando
mágoas.
E
o povo então passou a ver
E
a conhecer O DEUS QUE
SARA!
Mas
foi preciso chegar a Mara...
Maras
em volta...
Que
mostram Maras dentro de mim...
Bendito
Lenho que traz doçura!
À
Cruz eu venho. Toda amargura
Derramo
ali. Ele conhece
Tanto
a de fora como a de dentro! –Levou-a toda já
sobre
Si.
E
vindo assim,
Experimento
que JESUS sara!
...
Mas foi preciso passar
por
Mara...
Você
pode contar com Deus para tornar o “depois” mil vezes mais
rico que o “antes”, se conhecia na dificuldade a verdadeira
vitória. “Toda correção... não parece ser de gozo... mas
depois...” Que colheita!
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
29/11
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quinta-feira, 28 de novembro de 2019
A PERSEVERANÇA DE DEUS
“Se
Deus é por nós, quem será contra nós?”
(Romanos 8.31b).
A
doutrina que ensina a perseverança de Deus em guardar só seus
eleitos eternamente é uma das mais belas doutrinas apresentadas
nas Escritura. Certamente há muitos equívocos e injustiças no
tratamento da matéria. Entretanto, não podemos deixar de ensinar
tão grande consolo por conta da ação dos que corrompem a
verdade. Não abandonamos algo que é benéfico só porque alguns
fazem uso inadequado do que é justo e bem.
Aquele
que foi redimido e remido por Cristo Jesus jamais haverá de
perecer eternamente. Sua eterna salvação é garantida não por
força, santidade, conhecimento ou qualquer outra habilidade ou
mérito. Ele é plenamente preservado pelos méritos de seu
Salvador. Jesus declarou: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz;
eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna;
jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão”
(João 10.27,28).
Certamente
que ao longo da vida cristã experimentamos altos e baixos. Tempos
de uma dedicação mais intensa e tempos de frieza espiritual.
Contudo, o amor de Deus por nós não está condicionado à nossa
performance, seu eterno e imutável amor é nossa garantia e
deleite. O fato de sabermos que Deus é por nós (Romanos 8.31)
não deve gerar comodismo ou uma perversa atitude de acolhimento
do pecado, antes, gratidão e profunda consagração.
Extraído
do livreto Cada Dia – 28/11/19
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TU FAZES ALEGRES
Tu
fazes alegres as saídas da manhã e da tarde.
Salmo
65.8
Levante-se
cedo e vá à montanha, e de lá veja Deus fazer uma manhã. O
cinzento baço vai abrindo caminho, à medida que Deus empurra o sol
para o horizonte; e haverá tons e pinceladas de todos os matizes,
que se irão fundindo numa luz perfeita até surgir em cheio o sol
redondo. E enquanto ele caminha majestosamente acima do horizonte, a
natureza banhada de luz parece entoar hinos à sua vista.
A
luz clara e pura da manhã fez-me desejar a verdade no meu coração,
pois só ela me poderia fazer puro o claro como a luz e afinar-me
conforme o tom do concerto da natureza à minha volta. O vento do
amanhecer fez-me esperar no Deus que soprou nas minhas narinas o
fôlego da vida, no desejo de que Ele me enchesse do Seu sopro, da
Sua mente, do Seu Espírito; para que eu viesse a pensar só Oe Seus
pensamentos e viver a Sua vida, achando aí a minha vida,
infinitamente glorificada. Que seríamos nós, pobres seres humanos,
sem tardes e manhãs de Deus? – George
McDonald
Mais
um dia. Pela frente
Trabalho,
surpresas, lutas.
Alegrias?
Dissabores?
É
um dia novo. Não sei.
Mas
eu Te conheço, Mestre:
Toma-me
e toma o meu dia.
É
mais um dia – na graça:
E
na frente – o meu Pastor.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
28/11
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
A MELHOR HERANÇA
“...nos
regenerou para uma viva esperança… para uma herança
incorruptível...” (1 Pedro
1.3-4).
Ser
agraciado com uma herança terrena é um grande privilégio e
responsabilidade. Não é algo banal e sem valor, portanto, o
agraciado deve portar-se com responsabilidade e não desperdiçar
o que foi recebido. Na parábola do filho pródigo, contada por
Jesus, o patrimônio não resistiu à sanha do imprudente
beneficiário.
O
apóstolo Pedro, tratando da herança celestial, afirmou que todo
aquele que foi por Deus regenerado, também foi agraciado com uma
riqueza incomparável (v 3-4), contudo, apesar das limitações
dos herdeiros, o que foi recebido não será jamais danificado em
razão da natureza da doação, pois ela é divina. A herança dos
filhos de Deus é descrita como incorruptível, sem mácula e
inalterável.
A
palavra incorruptível expressa a ideia que ela é inesgotável,
não tem fim, não pode ser exaurida. É fonte perene. Quanto,
mais
desfrutamos da salvação mais benefícios temos a usufruir. Sem
mácula expressa a noção de que não pode ser adulterada, sofrer
mistura ou qualquer tipo de diluição. Inalterável reflete a
realidade da beleza contínua da obra do Redentor. A flor que de
madrugada floresce e em questão de horas murcha e seca. A beleza
da salvação nunca perderá o seu esplendor. A herança concedida
por Deus protege e
preserva quem a recebeu.
Extraído
do livreto Cada Dia – 27/11/19
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PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL
Para
Deus nada é impossível.
Lucas
1.37
Lá
nas concavidades dos Alpes, todos os anos, Deus opera uma de Suas
maravilhas. Formam-se ali poças de neve; seus bordos ficam como
que debruados de gelo endurecido por causa da exposição ao sol
do dia e frio da noite; e através daquela crosta de gelo, surgem,
preservadas, mimosas flores.
No
verão anterior, a pequena soldanela (florinha dos Alpes) espalhou
até longe suas folhas, bem tente ao chão, para beber os raios de
sol, e os armazenou em suas raízes durante o inverno. Então veio
a primavera e despertou-a, mesmo sob a neve. Ela brotou, e foi-lhe
dado calor, em tão estranha medida que derreteu uma pequena
abóbada de neve, acima de sua cabeça, formando uma bolsa de ar.
E
a plantinha cresceu. E sempre, acima dela, foi subindo a bolsa de
ar, até se formar o botão, seguro ali dentro. Finalmente o gelo
que cobria a bolha de ar cedeu, e a flor encontrou o caminho para
o sol. E a textura cristalina de suas pétalas lilases brilha como
a própria neve, como se ela trouxesse em si os traços do caminho
por onde passou.
E
a florinha frágil faz vibrar em nossos corações uma corda que
nenhuma das belas flores aqui de baixo seria capaz de atingir: Nós
gostamos de ver acontecer o impossível. E Deus também.
Persista
ousadamente até o fim; lance fora toda sombra de esperança no
lado humano, pois que é um total obstáculo ao Divino; ajunte
todas as dificuldades conhecidas e ainda todas as outras que
encontrar, pois nada poderá jamais ultrapassar a capacidade de
Deus de operar o impossível. Estenda a Ele a mão da fé. Ele é
o Deus dos impossíveis. – Selecionado
Operando
Eu, quem impedirá?
(Isaías
43.13)
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
27/11
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terça-feira, 26 de novembro de 2019
FIQUE LONGE
“A
soberba precede a ruína...”
(Provérbios 16.18).
A
soberba é consequência direta do orgulho. Quem se deixar dominar
por suas sutilezas caminha com celeridade para a destruição,
pois nada resiste aos seus efeitos devastadores. Somos alertados
que ela precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda
(Provérbios 16.18). Nossa oração diária deve ser a mesma do
salmista: “Também da soberba guarda o teu servo, que ela não
me domine; então, serei livre de grande transgressão” (Salmo
19.13).
A
soberba coloca aquele que por ela é dominado em uma situação de
extremo perigo e vulnerabilidade, pois o próprio “Deus resiste
aos soberbos” (1 Pedro 5.5b). Experimentar a inimizade dos
homens não é algo fácil, porém, não é o fim da linha, pois,
tendo a ajuda e o amparo de Deus é possível suportar a ação
dos mais terríveis adversários. Porém, se Deus for a oposição,
o adversário, quem pode socorrer?
O
antídoto contra o tão terrível veneno da soberba é a
humildade. O apóstolo Pedro, em sua primeira carta, nos ensina
que aos humildes, Deus concede a sua graça, ou seja, seu favor
imerecido. Dando continuidade ao seu ensino ele diz:
“Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que
Ele, em tempo oportuno, vos exalte”. Aquele que foi transformado
pela graça de Deus busca imitar os passos de Jesus, nosso maior e
melhor exemplo de humildade(Mateus
11.29b).
Extraído
do livreto Cada Dia – 26/11/19
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CALEB LHE PERGUNTOU
Caleb
lhe perguntou: que desejas? Respondeu ele: Dá-me um presente:
deste-me terra seca, dá-me também fontes de água.
Então
lhe deu as fontes superiores e as inferiores.
Josué
15.18,19
Existem
fontes superiores e inferiores. São fontes,
não águas estagnadas. Há alegrias e bênçãos que se derramam de
cima, através do verão mais intenso e sobre a terra mais deserta
pela provação e dor. As terras de Acsa eram “terra do sul”, que
ficava sob um sol escaldante e muitas vezes se apresentavam crestadas
por causa do intenso calor. Mas dos outeiros vinham sem falta as
águas das fontes, que refrescavam e fertilizavam a terra toda.
Sim,
há fontes que se derramam nos lugares baixos da vida, nos lugares
difíceis, nos lugares desertos, nos lugares
comuns; e não importa qual
seja a nossa situação, podemos sempre achar essas fontes.
Abraão
achou-as entre as colinas de Canaã. Moisés achou-as entre as rochas
de Midiã. Davi encontrou-as no meio das cinzas de Ziclague quando
perdeu a propriedade, a família foi levada cativa e seu povo falava
em apedrejá-lo. Mas “Davi se reanimou no Senhor seu Deus”.
Habacuque
as encontrou quando a figueira não deu flores e os campos não
produziram, mas ao beber delas pôde cantar: “Todavia eu me
alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação”.
Isaías
achou-as nos terríveis dias da invasão de Senaqueribe, quando as
montanhas pareciam rolar para o meio dos mares, mas a fé pôde
cantar: “Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus. Deus
está no meio dela; não será abalada”.
Os
mártires acharam-nas entre as chamas, e os reformadores, entre os
seus inimigos e conflitos; e nós podemos achá-las o ano todo, se
tivermos o Consolador em nosso coração e aprendermos a dizer como
Davi: “Todas as minhas fontes estão em Ti”.
Quantas
e quão preciosas são essas fontes, e quanto mais ainda há para
possuirmos da plenitude de Deus! – A. B. Simpson
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
26/11
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
TOMA AS FLECHAS
Tomas
as flechas... Atira-as contra a terra: ele a feriu três vezes e
cessou. Então o homem de Deus se indignou muito contra ele, e
disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido.
2
Reis 13.18,19
Como
é penetrante e eloqüente a mensagem destas palavras! Joás
pensou que tivesse feito bem, quando duplicou e triplicou o que
para ele era um extraordinário ato de fé. Mas o Senhor e o
profeta estavam profundamente desapontados, porque
ele tinha parado na metade do caminho.
Ele
alcançou alguma coisa. Ele alcançou muito. Ele alcançou
exatamente o que creu, no teste final; mas não alcançou tudo o
que tinha em vista o profeta nem tudo o que o Senhor queria dar.
Ele perdeu muito do que a promessa continha e da plenitude da
bênção. Obteve algo melhor do que o simplesmente humano, mas
não obteve o melhor de Deus.
Amado,
como é solene a aplicação disto! Como é esquadrinhadora a
mensagem de Deus para nós! Como é importante que aprendamos a
orar até prevalecer! Tomaremos nós toda a plenitude da promessa
e todas as possibilidades da oração que crê? – A.
B. Simpson
“Aquele
que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além
daquilo que pedimos ou pensamos...” (Efésios
3.20).
Não
há nos escritos de Paulo outra seqüência de palavras como
estas: ”muito mais abundantemente além”, e cada palavra está
cheia de infinito amor e poder para “fazer”, para operar em
favor dos Seus santos quando oram. O poder que nos salvou, que nos
lavou com Seu próprio Sangue, que nos encheu de força pelo Seu
Espírito, que nos guardou em muitas tentações, trabalhará para
nós, vindo ao encontro de cada emergência, cada crise, cada
circunstância e cada adversário.
– The
Alliance
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
25/11
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TRANSFORMADO PARA TESTEMUNHAR
“Volta
pra casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti”
(Lucas 8.39a).
Certamente
nossas palavras são limitadas para expressar plenamente o amor de
Deus por pecadores perdidos. A encarnação do Filho do Homem é
um dos maiores mistérios da fé cristã sendo, ao mesmo tempo, a
mais explícita declaração do amor divino
por
seus escolhidos (João 3.16). Ao longo de seu ministério terreno
o Senhor Jesus demonstrou e ensinou seu amor por pessoas
escravizadas pelo pecado e, em alguns casos, possuídas por
demônios (v 27).
O
evangelista Lucas registra, com riqueza de detalhes, o
empreendimento deliberado do Salvador para libertar um homem
possuído por uma legião de Espíritos malignos. De certa forma
resoluta, Jesus ordenou aos seus discípulos o embarque e a
travessia do Mar da Galileia (Lucas 8.22) com o objetivo de
alcançar a terra dos gerasenos. Após enfrentar uma terrível
tempestade, Jesus desembarca no local desejado e é recebi por “um
homem possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem
habitava em casa alguma, porém, vivia nos sepulcros”.
Com
poder e graça Jesus libertou o homem dos que o aprisionavam e
transformou sua triste condição vegetativa em uma nova vida (v
35), concedendo-lhe a missão de testemunhar o que Deus operara em
sua vida. Todo aquele que foi por Deus transformado deve anunciar
ao mundo a obra de Deus em seu viver.
Extraído
do livreto Cada Dia – 25/11/19
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domingo, 24 de novembro de 2019
PEREGRINOS E FORASTEIROS
“...Aos
eleitos que são forasteiros...”
(1 Pedro 1.1b).
Precisamos,
com a máxima urgência, compreender com clareza a natureza de
nossa atual condição. Somos peregrinos e forasteiros (1 Pedro
2.11), o quadro atual é passageiro e está com seus dias contados
(Atos 17.31). Infelizmente muitos parecem desconhecer ou estão
esquecidos do ensino bíblico que nos alerta a não acumular
tesouros sobre a terra, pois certamente serão atingidos pela
traça, ferrugem e a ação inescrupulosa dos ladrões (Mateus
6.19).
O
ensino bíblico não é um incentivo à irresponsabilidade ou à
prática da alienação. Antes, visa colocar as coisas nos seus
devidos lugares. Somos chamados a uma vida de compromisso com o
presente e a manter os pés no chão, sem, contudo, esquecer de
ter os olhos fixos no céu. O alerta de que somos peregrinos e
forasteiros nos ajuda a combater o materialismo, o consumismo e o
secularismo, conceitos tão nocivos à fé cristã.
A
gloriosa verdade de que “a nossa pátria está nos céus, de
onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”, deve
inflamar nosso coração para
uma vida responsável no presente, sem negligenciar os papéis que
temos a executar, contudo, não tendo as questões transitórias
do presente como sendo nosso real e final tesouro. Pois, onde
estiver o nosso tesouro aí estará também o nosso coração.
Extraído
do livreto Cada Dia – 24/11/19
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AQUIETAI-VOS
Aquietai-vos,
e sabeis que Eu sou Deus.
Salmo
46.10
Haverá
em todo o coral uma só nota musical tão poderosa como o é a
ênfase da pausa? Já percebeu como nos Salmos é eloqüente a
palavra Selah (pausa)? Haverá silêncio mais palpitante do que a
quietude que precede a tempestade, e a estranha calma que parece
cair sobre a natureza antes de alguma convulsão ou fenômeno?
Haverá alguma coisa capaz de nos tocar o coração como o poder
da tranqüilidade?
Aquele
que pára de operar com as suas próprias mãos, encontra “a paz
de Deus, que excede todo o entendimento”; há um “sossego e
confiança” que é fonte de toda a força; uma doce paz que nada
pode abalar; um profundo descanso que o mundo não pode dar nem
tampouco tirar. Há no mais profundo da alma uma recâmara de paz
onde Deus habita; e se entrarmos ali e afastarmos todos os outros
sons, poderemos ouvir a Sua voz mansa e delicada.
Quando
uma roda gira bem velozmente em torno do próprio eixo, há um
lugar, bem no centro, onde não há movimento; assim, na vida mais
ocupada pode haver um lugar onde ficamos a sós com Deus em
constante quietude. Só há uma maneira de se conhecer a Deus:
“Aquietai-vos, e sabei”. “O Senhor está no Seu santo
templo; cale-se diante dEle toda a terra”. – Selecionado
“Amoroso
Pai, nós andamos algumas vezes sob céus sem estrelas, que
derramavam escuridão como chuva. Ansiávamos por estrelas, ou
lua, ou aurora. Mas a escuridão espessa pousava sobre nós como
se fosse durar para sempre. E daquelas trevas, nenhuma voz calma
vinha confortar o nosso coração. Teríamos saudado alegremente
até o soar de um trovão que nos quebrasse o silêncio torturante
daquela noite densa”.
“Mas
o amoroso segredar do Teu amor eterno falou mais doce à nossa
alma esmagada e sangrando, que a música dos ventos numa harpa
eólica. Foi a Tua ‘voz mansa e delicada’ que nos falou.
Estávamos escutando, e ouvimos. Olhamos e vimos a Tua face
radiante de luz e amor. E quando ouvimos a Tua voz e vimos o Teu
rosto, voltou-nos nova vida, como volta a vida às flores pendidas
que bebem a chuva de verão”.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
24/11
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sábado, 23 de novembro de 2019
CONHECIMENTO E PRÁTICA
“...Bem-aventurados
são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!”
(Lucas 11.28).
Distinguir
não é a mesma coisa que separar. Distinguir é notar as
particularidades, peculiaridades e diferenças. Separar tem a ver
com a possibilidade de manter distância entre partes, elementos e
pessoas. O homem é composto de duas partes: corpo e alma.
Elementos distintos, porém, se separados, o corpo se torna
inerte.
A
Bíblia é obra do Espírito Santo. Só é possível compreender
as Escrituras mediante a ação iluminadora do Espírito de Deus.
O Espírito do Senhor não age em oposição ao texto que Ele
mesmo inspirou. O Espírito e a Bíblia são distintos, porém,
jamais podem ser separados sem que haja fatal prejuízo.
Muitos
empreendem uma discussão estéril sobre conhecimento versus
prática. Uns defendem que só o conhecimento é necessário. Já
outros, menosprezam o conhecimento e valorizam a prática. Afirmam
orgulhosos que o que r4ealmente importa é a ação. Não se pode
separar o que foi juntado pelo próprio Deus. O Senhor Jesus
Cristo foi taxativo ao dizer: “bem-aventurados são os que ouvem
a palavra de Deus e a guardam!” (lucas 11.28). Podemos
distinguir conhecimento de prática, porém, jamais separar. O
verdadeiro conhecimento conduz à obediência. Somente o que ouve
e prática a Palavra de Deus é considerado edificador, tendo a
garantia de que, apesar das tempestades, sua obra permanece firme.
Extraído
do livreto Cada Dia – 23/11/19
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FIZESTES VER A TEU POVO
Fizestes
ver a teu povo duras coisas.
Salmo
60.3
Eu
sempre me alegro em que o salmista tenha dito a Deus que algumas
coisas eram duras.
Não há engano sobre isto; há coisas duras na vida. Neste verão
ganhei umas flores cor-de-rosa muito bonitas, e assim que as
peguei, perguntei: “Que flores são estas?” E a resposta foi:
“São flores das rochas; crescem e florescem só nas rochas onde
não se vê terra”. Então pensei nas flores de Deus que crescem
em lugares duros. E penso que de alguma forma Ele deve ter para
com as Suas “flores das rochas” uma ternura particular, que
talvez não tenha para com os Seus lírios e rosas. – Margaret
Bottome
As
provas de vida não visam a nos destruir, mas construir. A
tribulação pode demolir os negócios de um homem, mas também
edifica o seu caráter. O golpe no homem exterior pode ser a maior
bênção para o homem interior. Então, se Deus põe ou permite
alguma coisa dura em nossa vida, estejamos certos de que o perigo
real, o problema real, está no que perdemos se nos rebelarmos ou
recuarmos. – Maltbie D.
Babcock
Seus
pensamentos a meu respeito
São
pensamentos de paz.
Ele
é meu Deus, meu refúgio;
Meu
Criador, Redentor;
Pra
Si me fez e comprou-me
O
que pensa a meu respeito
São
pensamentos de amor.
“É
dos montes de aflição que Deus toma os
Seus
melhores soldados”.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
23/11
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sexta-feira, 22 de novembro de 2019
VIVO OU MORTO?
“Ele
vos deu a vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”
(Efésios 2.1).
No
que diz respeito à vida espiritual não existe neutralidade,
pacifismo ou a possibilidade de permanecer em cima do muro.
Muitos, quando indagados sobre seu relacionamento com Deus,
apresentam respostas evasivas e preferem deixar a questão em
aberto. Entretanto, tal condição é eliminada pelo próprio
Senhor Jesus, que afirmou: “Quem não é por mim é contra mim;
quem comigo não ajunta, espalha” (Mateus 12.30).
Escrevendo
aos cristãos da cidade de Colossos, o apóstolo Paulo apresenta a
questão nos seguintes termos: “Ele nos libertou do império das
trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”
(Colossenses 1.13). Ou seja, você é súdito do império das
trevas ou pertence ao reino de Jesus. No império das trevas
prevalece o ódio, a opressão, o amor ao pecado, a ausência de
vida.
Para
fazer parte do reino de Jesus não é preciso pagar qualquer valor
ou realizar qualquer sacrifício. Não é necessário
peregrinação, mutilação ou qualquer esforço humano. Basta,
tão somente, receber a Cristo como seu Senhor e Salvador. Não há
risco ou perigo de rejeição, pois Ele mesmo afirmou: “Todo
aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de
modo nenhum o lançarei fora” (João 6.47).
Extraído
do livreto Cada Dia – 22/11/19
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CREDES QUE EU POSSO FAZER ISSO?
Credes
que eu posso fazer isso?
Mateus
9.28
Deus
lida com impossibilidades. Nunca é tarde para Ele operar, quando um
impossível Lhe é trazido em inteira certeza de fé, por alguém em
cuja vida e circunstâncias precisa realizar-se o impossível para
que Deus seja glorificado. Se em nossa vida tem havido rebelião,
incredulidade, pecado e desastre, nunca é tarde demais para Deus
tratar em triunfo com esses trágicos fatos, se forem trazidos a Ele
em plena sujeição e confiança. Tem sido dito muitas vezes, e com
verdade, que o cristianismo é a única religião que pode resolver a
questão do passado do homem. Deus pode “restituir... os anos que a
locusta comeu” (Joel 2.25); e Ele o fará, quando pusermos
toda a situação, e a nós mesmos, confiantes e sem reservas, na Sua
mão. E isto, não por causa do que nós somos, mas do que Ele é.
Deus perdoa, e sara, e restaura. Ele é “o Deus de toda a graça”.
Louvemos o Seu nome, e confiemos nEle. – Sunday School Times
Nós
temos um Deus que Se deleita nos impossíveis. Nada é difícil
demais para Ele. – Andrew Murray
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
22/11
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
O CARCEREIRO FOI LIBERTO
“Não
te faças nenhum mal…?
(Atos 16.28b).
Num
determinado dia, na cidade romana de Filipos, o apóstolo Paulo e
seu companheiro de missão, Silas, foram recolhidos ao cárcere
após serem acoitado com vara. Ao carcereiro foi ordenado o uso do
maior rigor para com os detentos. Certamente não eram
desconhecidas do servidor as atividades dos apenados. Após o
cumprimento das ordens recebidas, restava ao guardião recolher-se
para o merecido descanso.
Despertado
por conta de um terremoto, percebeu que as portas do cárcere
estavam abertas e deduziu que os presos haviam fugido. O desespero
dominou completamente o humilhado servidor, que não via outra
alternativa a não ser pôr fim à própria vida. O carcereiro não
suspeitava que a prisão dos pregadores era o instrumento de Deus
para que ele e seus familiares fossem alcançados pela mensagem do
Evangelho. Diante de tão aguda crise, o amor de Deus se revela de
forma maravilhosa ao angustiado homem por meio das palavras a ele
dirigidas por Paulo: “Não te faças nenhum mal”.
Não
importa quão traumática seja a situação, em Deus há esperança
e solução para os maiores dilemas da existência humana. Naquela
madrugada o carcereiro foi liberto, teve suas algemas partidas e
as cadeias que aprisionavam sua alma foram arrancadas. “Se,
pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livre”.
Extraído
do livreto Cada Dia – 21/11/19
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ENTREGA O TEU CAMINHO AO SENHOR
Entrega
o teu caminho ao Senhor.
Salmo
37.5
Alguma
coisa o está perturbando? Seja o que for, vá e conte-o ao Pai.
Entregue toda a questão na mão dEle, e você ficará livre
daquele peso que deixa o coração dividido e perplexo, e de que o
mundo está tão cheio. Quando você estiver para fazer ou sofrer
alguma coisa, quando estiver diante de algum negócio ou
empreendimento, vá e conte-o a Deus; ponha-O bem a par do
assunto; sim, sobrecarregue-O com o assunto; e você estará livre
de cuidado. Não mais o cuidado, mas haverá uma calma diligência
no serviço e quieta dependência dEle para o desenrolar dos seus
assuntos. Entregue o seu cuidado, e entregue-se também com ele,
como um só fardo, nas mãos do Senhor. – R. Leighton
Veremos
que é impossível entregar o nosso caminho ao Senhor se for um
caminho que Ele não aprova. É só pela fé que alguém é capaz
de entregar o seu caminho ao Senhor; se houver a mínima dúvida
no coração, de que o “nosso caminho” seja bom, a fé se
recusará a tomar parte. Este entregar do nosso caminho precisa
ser um ato continuado, uma atitude, não um ato isolado. Por
extraordinária e inesperada que possa parecer a direção de
Deus, por próximo que esteja o precipício o caminho por onde Ele
vai levá-lo, você não pode tomar da mão dEle as rédeas da
direção. Estamos prontos a submeter todos os nossos caminhos a
Deus, para que Ele pronuncie juízo sobre eles? Não há nada que
um crente precise examinar tão cuidadosamente como os seus
hábitos e pontos-de-vista já estabelecidos. Pois é fácil achar
que Deus automaticamente os aprova. Por que alguns crentes são
tão ansiosos, tão temerosos? Evidentemente porque não
deixaram o seu caminho com o Senhor. Levaram o fardo a Ele mas
o trouxeram de volta consigo. – Selecionado
Ontem
Te levei meu fardo,
Porém
o trouxe comigo...
Agora
venho outra vez
E
quero deixá-lo ai.
– Graças
por Tua paciência!
Porque
me ensinas, Senhor.
Graças
porque me perdoas
–Eu
confio nesse amor!
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
21/11
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quarta-feira, 20 de novembro de 2019
UM NOVO HOMEM
“...Quem
és tu, Senhor?... Eu sou Jesus, a quem tu persegues...”
(Atos 9.5).
Saulo,
nasceu em Tarso da Cilícia, porém. Foi educado em Jerusalém
tendo como professor o renomado Gamaliel. Seu zelo para com o
judaísmo superava em muito o dos seus companheiros da seita dos
fariseus. Saulo era um homem religioso e buscava proceder
moralmente da melhor maneira possível, tendo como alvo de vida a
salvação mediante o cumprimento da Lei Mosaica.
Seu
conceito quanto aos seguidores de Jesus Cristo era o pior
possível. Assim, ele não só rejeitava suas crenças, como
também empreendia uma cruzada para exterminar aqueles denominados
“do Caminho”. Com o objetivo de levar a cabo seu intento,
deixou Jerusalém rumo a Damasco. Ele intentava conquistar, porém,
ao aproximar-se da cidade, foi conquistado por aquele a quem
perseguia.
O
relato de como Saulo se converteu, mostra-nos como Deus é
gracioso e poderoso. Não existe coração endurecido, mente
obstinada e vida pecaminosa que Deus não possa transformar. De
perseguidor, passou a ser perseguido. De agressor, passou a ser
agredido. De pregador da salvação por meio das obras, passou a
ensinar a salvação unicamente pela graça. Aquele a quem os
cristãos
temiam, passou a exercer o protagonismo
na defesa do cristianismo. O poder de Deus para transformar vidas
continua o mesmo em nossos dias. Você crê nisso?
Extraído
do livreto Cada Dia – 20/11/19
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BEM-AVENTURADO O QUE ESPERA
Bem-aventurado
o que espera.
Daniel
12.12
Esperar
pode parecer uma coisa fácil, mas é uma das disposições de
espírito que o soldado cristão só aprende a ter após anos de
ensino.
Para
o guerreiro de Deus a marcha, e a marcha acelerada são muito mais
fáceis do que ficar parado.
Há
horas de perplexidade, em que o espírito mais pronto, mais
desejoso de servir ao Senhor, não sabe que direção tomar. O que
fazer então? Agitar-se em desespero? Voltar atrás covardemente,
tomar a direita em temor, avançar presunçosamente?
Não,
simplesmente esperar. Esperar
em oração, todavia.
Clame ao Senhor e coloque o caso perante Ele; conte-Lhe a
dificuldade e clame por Sua promessa de auxílio.
Esperar
com fé. Expresse a sua
firme confiança nEle. Creia que, embora Ele o conserve esperando
até a meia noite, virá, contudo, no tempo certo; a visão virá,
e não tardará.
Esperar
em quieta paciência.
Não murmure contra a fonte aparente da adversidade, como fizeram
os filhos de Israel contra Moisés. Aceite o caso como é, e
ponha-o exatamente assim na mão do Deus do concerto –
simplesmente, de todo o coração e sem a interferência da sua
vontade – dizendo: “Agora, Senhor, não se faça a minha
vontade, mas a Tua. Eu não sei o que fazer; estou num ponto
extremo; mas esperarei até que Tu abras as águas ou afastes os
meus inimigos. Esperarei, ainda que me faças esperar muitos dias,
pois meu coração está firmado só em Ti, ó Deus, e meu
espírito espera em Ti, na plena convicção de que ainda serás o
meu gozo e a minha salvação, o meu refúgio e a minha torre
forte”. – Morning by
Morning
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
20/11
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