sábado, 30 de novembro de 2019

A VONTADE DE DEUS


...Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu...” (Mateus 6.10b).

O final do ano vai se aproximando e com ele chega também a necessidade de realização de um balanço das atividades realizadas até aqui. Certamente que durante a análise dos projetos concluídos, ou em curso, constata-se, também, o que deixou de ser feito e as razões que contribuíram para o impedimento do início ou a conclusão do que fora idealizado.
É comum também, para o período, a elaboração de uma lista de aspirações para o novo ano. Alguns itens da pauta não são novos, são questões já inseridas em listagens anteriores. Não há nada de errado no estabelecimento de objetivos, bem como na busca, com afinco e disciplina, daquilo que se pretende alcançar. No entanto, é de suma importância que tudo seja analisado e idealizado à luz da vontade de Deus.
O experiente apóstolo Paulo conhecia bem de perto o que significava ter aspirações e projetos não realizados ou alterados (Atos 16.6-7), porém, tinha a convicção de que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rute 8.28). A vontade de Deus é descrita nas Escrituras como boa, agradável e perfeita. Em nosso viver diário já constatamos que nem tudo o que é bom, necessariamente, é agradável. Realizar o propósito do Senhor deve ser a principal aspiração do nosso viver.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/11/19

PROCURAS TU GRANDEZAS?

Procuras tu grandezas? Não as procures; porque eis que trarei mal
sobre toda carne, diz o Senhor; a ti, porém, eu te darei a tua
vida como despojo, em todo lugar para onde fores.
Jeremias 45.5

Eis uma promessa dada para lugares difíceis, uma promessa de segurança e vida no meio de fortíssima pressão: uma vida “como despojo”. Isso pode bem ajustar-se aos nossos tempos, que estão ficando cada vez mais difíceis à medida que nos aproximamos do fim da era, a hora da Tribulação.
Que significa a “vida como despojo”? Significa uma vida arrancada das garras do destruidor, como Davi arrebatou do leão o cordeirinho. Significa, não o sermos retirados do ruído da batalha e da presença dos inimigos; significa, sim, uma mesa no meio dos inimigos, um abrigo no temporal, uma fortaleza entre os adversários, uma vida preservada no meio de contínua pressão: a preservação de Paulo quando agravado além das forças, ao ponto de perder esperança até da vida; o socorro divino a Paulo – quando o espinho na carne permaneceu, mas o poder de Cristo repousou sobre ele e a graça de Cristo lhe foi suficiente. Senhor, dá-me a minha vida por despojo, e hoje, nos lugares mais difíceis, leva-me em vitória. – Days of Heaven upon Earth
Muitas vezes oramos para sermos livres de calamidades; e até cremos que o seremos. Mas não oramos para sermos feitos o que devemos ser na própria presença das calamidades; viver no meio delas, enquanto durarem, na consciência de que estamos seguros e abrigados pelo Senhor; e de que poderemos, assim, permanecer no meio delas enquanto continuarem, sem que nos façam mal. Por quarenta dias e quarenta noites o Salvador foi guardado ante a presença de Satanás no deserto, e isso, sob circunstâncias de grande provação, uma vez que Sua natureza humana estava enfraquecida pela falta de alimento e descanso. A fornalha estava aquecida sete vezes mais do que o comum, mas os três hebreus foram guardados no meio das chamas, tão calmos e bem postos como quando na presença do próprio rei antes que lhes viesse a libertação. A longa noite de Daniel foi assentar-se ele entre os leões. E quando foi retirado da cova, “nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus”. Eles habitaram ante a face do inimigo, porque habitavam na presença de Deus.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
30/11

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

O MAIS FASCINANTE PROJETO DE VIDA

“… E seguia Jesus pelo caminho (Marcos 10.52b).

Um homem cego, conhecido como Bartimeu, o filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho em uma das ruas da antiga e famosa cidade de Jericó, praticando algo que certamente lhe causava tristeza e profunda humilhação: pedindo esmolas (Lucas 18.35). Sua ação decorria da incapacidade física, pois ele tinha perdido a visão, ou seja, ficou cego.
Ouvindo o barulho causado por uma multidão agitada imediatamente buscou informação quanto ao que estava ocorrendo. Contaram a ele que Jesus, o Nazareno, estava passando na localidade. Sem perda de tempo, tendo consciência de sua oportunidade, começou a clamar em alta voz: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!” (Lucas 18.38). Não sabemos como, porém, é correto afirmar que ele possuía informações sobre o comportamento misericordioso, o poder restaurador e a sensibilidade para com os desfavorecidos do ilustre visitante.
A expectativa de Bartimeu não foi frustrada. Jesus parou sua importante caminhada e mandou que o trouxessem, fazendo a seguinte pergunta: “Que queres que eu faça?” A resposta foi: “Senhor, que eu torne a ver”. Jesus lhe disse: “Recupera a tua vista; a tua fé te salvou”. Imediatamente tornou a ver e passou a segui-lo. A história de Bartimeu nos ensina que fomos transformados para seguir a Jesus, o mais fascinante projeto de vida.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/11/19

MAS DEPOIS

Mas depois... Hebreus 12.11

Conta uma lenda que um barão alemão mandou estender uns fios, de torre a torre do seu castelo, a fim de que os ventos fizessem deles uma harpa eólica. Mansas brisas volteavam e volteavam o castelo, mas nenhum som musical se ouvia.
Certa noite, porém, veio um grande temporal e o monte e o castelo foram devastados pela fúria dos ventos. O barão foi espiar da janela o terror da tempestade, e percebeu que a harpa eólica estava enchendo o ar com notas que ressoavam ainda mais alto que o clamor do temporal. Foi necessário uma tempestade para produzir a música.
E não temos nós conhecido vidas que nunca ofereceram música no dia da prosperidade mas que, açoitadas pelo temporal, deixaram pasmos os amigos, pelo vigor e poder da música desprendida?

Lendo a Escritura, vejo que
em Mara
Houve amargura, dupla
amargura:
Uma das águas,
Outra, que lá se fez bem clara –
Que estava dentro dos corações
E que saiu nas murmurações...
Porém a cura foi uma só:

Foi o madeiro, que, ali lançado
Trouxe doçura: sarando as
águas,
Curando mágoas.
E o povo então passou a ver
E a conhecer O DEUS QUE
SARA!
Mas foi preciso chegar a Mara...

Maras em volta...
Que mostram Maras dentro de mim...
Bendito Lenho que traz doçura!
À Cruz eu venho. Toda amargura
Derramo ali. Ele conhece


Tanto a de fora como a de dentro! –Levou-a toda já
sobre Si.
E vindo assim,
Experimento que JESUS sara!
... Mas foi preciso passar
por Mara...

Você pode contar com Deus para tornar o “depois” mil vezes mais rico que o “antes”, se conhecia na dificuldade a verdadeira vitória. “Toda correção... não parece ser de gozo... mas depois...” Que colheita!

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
29/11

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

A PERSEVERANÇA DE DEUS

Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31b).

A doutrina que ensina a perseverança de Deus em guardar só seus eleitos eternamente é uma das mais belas doutrinas apresentadas nas Escritura. Certamente há muitos equívocos e injustiças no tratamento da matéria. Entretanto, não podemos deixar de ensinar tão grande consolo por conta da ação dos que corrompem a verdade. Não abandonamos algo que é benéfico só porque alguns fazem uso inadequado do que é justo e bem.
Aquele que foi redimido e remido por Cristo Jesus jamais haverá de perecer eternamente. Sua eterna salvação é garantida não por força, santidade, conhecimento ou qualquer outra habilidade ou mérito. Ele é plenamente preservado pelos méritos de seu Salvador. Jesus declarou: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10.27,28).
Certamente que ao longo da vida cristã experimentamos altos e baixos. Tempos de uma dedicação mais intensa e tempos de frieza espiritual. Contudo, o amor de Deus por nós não está condicionado à nossa performance, seu eterno e imutável amor é nossa garantia e deleite. O fato de sabermos que Deus é por nós (Romanos 8.31) não deve gerar comodismo ou uma perversa atitude de acolhimento do pecado, antes, gratidão e profunda consagração.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/11/19

TU FAZES ALEGRES

Tu fazes alegres as saídas da manhã e da tarde.
Salmo 65.8

Levante-se cedo e vá à montanha, e de lá veja Deus fazer uma manhã. O cinzento baço vai abrindo caminho, à medida que Deus empurra o sol para o horizonte; e haverá tons e pinceladas de todos os matizes, que se irão fundindo numa luz perfeita até surgir em cheio o sol redondo. E enquanto ele caminha majestosamente acima do horizonte, a natureza banhada de luz parece entoar hinos à sua vista.
A luz clara e pura da manhã fez-me desejar a verdade no meu coração, pois só ela me poderia fazer puro o claro como a luz e afinar-me conforme o tom do concerto da natureza à minha volta. O vento do amanhecer fez-me esperar no Deus que soprou nas minhas narinas o fôlego da vida, no desejo de que Ele me enchesse do Seu sopro, da Sua mente, do Seu Espírito; para que eu viesse a pensar só Oe Seus pensamentos e viver a Sua vida, achando aí a minha vida, infinitamente glorificada. Que seríamos nós, pobres seres humanos, sem tardes e manhãs de Deus? – George McDonald

Mais um dia. Pela frente
Trabalho, surpresas, lutas.
Alegrias? Dissabores?
É um dia novo. Não sei.
Mas eu Te conheço, Mestre:
Toma-me e toma o meu dia.
É mais um dia – na graça:
E na frente – o meu Pastor.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
28/11

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

A MELHOR HERANÇA


...nos regenerou para uma viva esperança… para uma herança incorruptível...” (1 Pedro 1.3-4).

Ser agraciado com uma herança terrena é um grande privilégio e responsabilidade. Não é algo banal e sem valor, portanto, o agraciado deve portar-se com responsabilidade e não desperdiçar o que foi recebido. Na parábola do filho pródigo, contada por Jesus, o patrimônio não resistiu à sanha do imprudente beneficiário.
O apóstolo Pedro, tratando da herança celestial, afirmou que todo aquele que foi por Deus regenerado, também foi agraciado com uma riqueza incomparável (v 3-4), contudo, apesar das limitações dos herdeiros, o que foi recebido não será jamais danificado em razão da natureza da doação, pois ela é divina. A herança dos filhos de Deus é descrita como incorruptível, sem mácula e inalterável.
A palavra incorruptível expressa a ideia que ela é inesgotável, não tem fim, não pode ser exaurida. É fonte perene. Quanto, mais desfrutamos da salvação mais benefícios temos a usufruir. Sem mácula expressa a noção de que não pode ser adulterada, sofrer mistura ou qualquer tipo de diluição. Inalterável reflete a realidade da beleza contínua da obra do Redentor. A flor que de madrugada floresce e em questão de horas murcha e seca. A beleza da salvação nunca perderá o seu esplendor. A herança concedida por Deus protege e preserva quem a recebeu.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/11/19

PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL

Para Deus nada é impossível.
Lucas 1.37

Lá nas concavidades dos Alpes, todos os anos, Deus opera uma de Suas maravilhas. Formam-se ali poças de neve; seus bordos ficam como que debruados de gelo endurecido por causa da exposição ao sol do dia e frio da noite; e através daquela crosta de gelo, surgem, preservadas, mimosas flores.
No verão anterior, a pequena soldanela (florinha dos Alpes) espalhou até longe suas folhas, bem tente ao chão, para beber os raios de sol, e os armazenou em suas raízes durante o inverno. Então veio a primavera e despertou-a, mesmo sob a neve. Ela brotou, e foi-lhe dado calor, em tão estranha medida que derreteu uma pequena abóbada de neve, acima de sua cabeça, formando uma bolsa de ar.
E a plantinha cresceu. E sempre, acima dela, foi subindo a bolsa de ar, até se formar o botão, seguro ali dentro. Finalmente o gelo que cobria a bolha de ar cedeu, e a flor encontrou o caminho para o sol. E a textura cristalina de suas pétalas lilases brilha como a própria neve, como se ela trouxesse em si os traços do caminho por onde passou.
E a florinha frágil faz vibrar em nossos corações uma corda que nenhuma das belas flores aqui de baixo seria capaz de atingir: Nós gostamos de ver acontecer o impossível. E Deus também.
Persista ousadamente até o fim; lance fora toda sombra de esperança no lado humano, pois que é um total obstáculo ao Divino; ajunte todas as dificuldades conhecidas e ainda todas as outras que encontrar, pois nada poderá jamais ultrapassar a capacidade de Deus de operar o impossível. Estenda a Ele a mão da fé. Ele é o Deus dos impossíveis. – Selecionado

Operando Eu, quem impedirá? (Isaías 43.13)

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
27/11

terça-feira, 26 de novembro de 2019

FIQUE LONGE

A soberba precede a ruína...” (Provérbios 16.18).

A soberba é consequência direta do orgulho. Quem se deixar dominar por suas sutilezas caminha com celeridade para a destruição, pois nada resiste aos seus efeitos devastadores. Somos alertados que ela precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda (Provérbios 16.18). Nossa oração diária deve ser a mesma do salmista: “Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei livre de grande transgressão” (Salmo 19.13).
A soberba coloca aquele que por ela é dominado em uma situação de extremo perigo e vulnerabilidade, pois o próprio “Deus resiste aos soberbos” (1 Pedro 5.5b). Experimentar a inimizade dos homens não é algo fácil, porém, não é o fim da linha, pois, tendo a ajuda e o amparo de Deus é possível suportar a ação dos mais terríveis adversários. Porém, se Deus for a oposição, o adversário, quem pode socorrer?
O antídoto contra o tão terrível veneno da soberba é a humildade. O apóstolo Pedro, em sua primeira carta, nos ensina que aos humildes, Deus concede a sua graça, ou seja, seu favor imerecido. Dando continuidade ao seu ensino ele diz: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele, em tempo oportuno, vos exalte”. Aquele que foi transformado pela graça de Deus busca imitar os passos de Jesus, nosso maior e melhor exemplo de humildade(Mateus 11.29b).

Extraído do livreto Cada Dia – 26/11/19

CALEB LHE PERGUNTOU

Caleb lhe perguntou: que desejas? Respondeu ele: Dá-me um presente: deste-me terra seca, dá-me também fontes de água.
Então lhe deu as fontes superiores e as inferiores.
Josué 15.18,19

Existem fontes superiores e inferiores. São fontes, não águas estagnadas. Há alegrias e bênçãos que se derramam de cima, através do verão mais intenso e sobre a terra mais deserta pela provação e dor. As terras de Acsa eram “terra do sul”, que ficava sob um sol escaldante e muitas vezes se apresentavam crestadas por causa do intenso calor. Mas dos outeiros vinham sem falta as águas das fontes, que refrescavam e fertilizavam a terra toda.
Sim, há fontes que se derramam nos lugares baixos da vida, nos lugares difíceis, nos lugares desertos, nos lugares comuns; e não importa qual seja a nossa situação, podemos sempre achar essas fontes.
Abraão achou-as entre as colinas de Canaã. Moisés achou-as entre as rochas de Midiã. Davi encontrou-as no meio das cinzas de Ziclague quando perdeu a propriedade, a família foi levada cativa e seu povo falava em apedrejá-lo. Mas “Davi se reanimou no Senhor seu Deus”.
Habacuque as encontrou quando a figueira não deu flores e os campos não produziram, mas ao beber delas pôde cantar: “Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação”.
Isaías achou-as nos terríveis dias da invasão de Senaqueribe, quando as montanhas pareciam rolar para o meio dos mares, mas a fé pôde cantar: “Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus. Deus está no meio dela; não será abalada”.
Os mártires acharam-nas entre as chamas, e os reformadores, entre os seus inimigos e conflitos; e nós podemos achá-las o ano todo, se tivermos o Consolador em nosso coração e aprendermos a dizer como Davi: “Todas as minhas fontes estão em Ti”.
Quantas e quão preciosas são essas fontes, e quanto mais ainda há para possuirmos da plenitude de Deus! – A. B. Simpson

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
26/11

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

TOMA AS FLECHAS

Tomas as flechas... Atira-as contra a terra: ele a feriu três vezes e cessou. Então o homem de Deus se indignou muito contra ele, e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido.
2 Reis 13.18,19

Como é penetrante e eloqüente a mensagem destas palavras! Joás pensou que tivesse feito bem, quando duplicou e triplicou o que para ele era um extraordinário ato de fé. Mas o Senhor e o profeta estavam profundamente desapontados, porque ele tinha parado na metade do caminho.
Ele alcançou alguma coisa. Ele alcançou muito. Ele alcançou exatamente o que creu, no teste final; mas não alcançou tudo o que tinha em vista o profeta nem tudo o que o Senhor queria dar. Ele perdeu muito do que a promessa continha e da plenitude da bênção. Obteve algo melhor do que o simplesmente humano, mas não obteve o melhor de Deus.
Amado, como é solene a aplicação disto! Como é esquadrinhadora a mensagem de Deus para nós! Como é importante que aprendamos a orar até prevalecer! Tomaremos nós toda a plenitude da promessa e todas as possibilidades da oração que crê? – A. B. Simpson
Aquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos...” (Efésios 3.20).
Não há nos escritos de Paulo outra seqüência de palavras como estas: ”muito mais abundantemente além”, e cada palavra está cheia de infinito amor e poder para “fazer”, para operar em favor dos Seus santos quando oram. O poder que nos salvou, que nos lavou com Seu próprio Sangue, que nos encheu de força pelo Seu Espírito, que nos guardou em muitas tentações, trabalhará para nós, vindo ao encontro de cada emergência, cada crise, cada circunstância e cada adversário.
The Alliance

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
25/11

TRANSFORMADO PARA TESTEMUNHAR


Volta pra casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti” (Lucas 8.39a).

Certamente nossas palavras são limitadas para expressar plenamente o amor de Deus por pecadores perdidos. A encarnação do Filho do Homem é um dos maiores mistérios da fé cristã sendo, ao mesmo tempo, a mais explícita declaração do amor divino por seus escolhidos (João 3.16). Ao longo de seu ministério terreno o Senhor Jesus demonstrou e ensinou seu amor por pessoas escravizadas pelo pecado e, em alguns casos, possuídas por demônios (v 27).
O evangelista Lucas registra, com riqueza de detalhes, o empreendimento deliberado do Salvador para libertar um homem possuído por uma legião de Espíritos malignos. De certa forma resoluta, Jesus ordenou aos seus discípulos o embarque e a travessia do Mar da Galileia (Lucas 8.22) com o objetivo de alcançar a terra dos gerasenos. Após enfrentar uma terrível tempestade, Jesus desembarca no local desejado e é recebi por “um homem possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém, vivia nos sepulcros”.
Com poder e graça Jesus libertou o homem dos que o aprisionavam e transformou sua triste condição vegetativa em uma nova vida (v 35), concedendo-lhe a missão de testemunhar o que Deus operara em sua vida. Todo aquele que foi por Deus transformado deve anunciar ao mundo a obra de Deus em seu viver.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/11/19

domingo, 24 de novembro de 2019

PEREGRINOS E FORASTEIROS

...Aos eleitos que são forasteiros...” (1 Pedro 1.1b).

Precisamos, com a máxima urgência, compreender com clareza a natureza de nossa atual condição. Somos peregrinos e forasteiros (1 Pedro 2.11), o quadro atual é passageiro e está com seus dias contados (Atos 17.31). Infelizmente muitos parecem desconhecer ou estão esquecidos do ensino bíblico que nos alerta a não acumular tesouros sobre a terra, pois certamente serão atingidos pela traça, ferrugem e a ação inescrupulosa dos ladrões (Mateus 6.19).
O ensino bíblico não é um incentivo à irresponsabilidade ou à prática da alienação. Antes, visa colocar as coisas nos seus devidos lugares. Somos chamados a uma vida de compromisso com o presente e a manter os pés no chão, sem, contudo, esquecer de ter os olhos fixos no céu. O alerta de que somos peregrinos e forasteiros nos ajuda a combater o materialismo, o consumismo e o secularismo, conceitos tão nocivos à fé cristã.
A gloriosa verdade de que “a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”, deve inflamar nosso coração para uma vida responsável no presente, sem negligenciar os papéis que temos a executar, contudo, não tendo as questões transitórias do presente como sendo nosso real e final tesouro. Pois, onde estiver o nosso tesouro aí estará também o nosso coração.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/11/19

AQUIETAI-VOS

Aquietai-vos, e sabeis que Eu sou Deus.
Salmo 46.10

Haverá em todo o coral uma só nota musical tão poderosa como o é a ênfase da pausa? Já percebeu como nos Salmos é eloqüente a palavra Selah (pausa)? Haverá silêncio mais palpitante do que a quietude que precede a tempestade, e a estranha calma que parece cair sobre a natureza antes de alguma convulsão ou fenômeno? Haverá alguma coisa capaz de nos tocar o coração como o poder da tranqüilidade?
Aquele que pára de operar com as suas próprias mãos, encontra “a paz de Deus, que excede todo o entendimento”; há um “sossego e confiança” que é fonte de toda a força; uma doce paz que nada pode abalar; um profundo descanso que o mundo não pode dar nem tampouco tirar. Há no mais profundo da alma uma recâmara de paz onde Deus habita; e se entrarmos ali e afastarmos todos os outros sons, poderemos ouvir a Sua voz mansa e delicada.
Quando uma roda gira bem velozmente em torno do próprio eixo, há um lugar, bem no centro, onde não há movimento; assim, na vida mais ocupada pode haver um lugar onde ficamos a sós com Deus em constante quietude. Só há uma maneira de se conhecer a Deus: “Aquietai-vos, e sabei”. “O Senhor está no Seu santo templo; cale-se diante dEle toda a terra”. – Selecionado
Amoroso Pai, nós andamos algumas vezes sob céus sem estrelas, que derramavam escuridão como chuva. Ansiávamos por estrelas, ou lua, ou aurora. Mas a escuridão espessa pousava sobre nós como se fosse durar para sempre. E daquelas trevas, nenhuma voz calma vinha confortar o nosso coração. Teríamos saudado alegremente até o soar de um trovão que nos quebrasse o silêncio torturante daquela noite densa”.
Mas o amoroso segredar do Teu amor eterno falou mais doce à nossa alma esmagada e sangrando, que a música dos ventos numa harpa eólica. Foi a Tua ‘voz mansa e delicada’ que nos falou. Estávamos escutando, e ouvimos. Olhamos e vimos a Tua face radiante de luz e amor. E quando ouvimos a Tua voz e vimos o Teu rosto, voltou-nos nova vida, como volta a vida às flores pendidas que bebem a chuva de verão”.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
24/11

sábado, 23 de novembro de 2019

CONHECIMENTO E PRÁTICA


...Bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” (Lucas 11.28).

Distinguir não é a mesma coisa que separar. Distinguir é notar as particularidades, peculiaridades e diferenças. Separar tem a ver com a possibilidade de manter distância entre partes, elementos e pessoas. O homem é composto de duas partes: corpo e alma. Elementos distintos, porém, se separados, o corpo se torna inerte.
A Bíblia é obra do Espírito Santo. Só é possível compreender as Escrituras mediante a ação iluminadora do Espírito de Deus. O Espírito do Senhor não age em oposição ao texto que Ele mesmo inspirou. O Espírito e a Bíblia são distintos, porém, jamais podem ser separados sem que haja fatal prejuízo.
Muitos empreendem uma discussão estéril sobre conhecimento versus prática. Uns defendem que só o conhecimento é necessário. Já outros, menosprezam o conhecimento e valorizam a prática. Afirmam orgulhosos que o que r4ealmente importa é a ação. Não se pode separar o que foi juntado pelo próprio Deus. O Senhor Jesus Cristo foi taxativo ao dizer: “bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” (lucas 11.28). Podemos distinguir conhecimento de prática, porém, jamais separar. O verdadeiro conhecimento conduz à obediência. Somente o que ouve e prática a Palavra de Deus é considerado edificador, tendo a garantia de que, apesar das tempestades, sua obra permanece firme.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/11/19

FIZESTES VER A TEU POVO

Fizestes ver a teu povo duras coisas.
Salmo 60.3

Eu sempre me alegro em que o salmista tenha dito a Deus que algumas coisas eram duras. Não há engano sobre isto; há coisas duras na vida. Neste verão ganhei umas flores cor-de-rosa muito bonitas, e assim que as peguei, perguntei: “Que flores são estas?” E a resposta foi: “São flores das rochas; crescem e florescem só nas rochas onde não se vê terra”. Então pensei nas flores de Deus que crescem em lugares duros. E penso que de alguma forma Ele deve ter para com as Suas “flores das rochas” uma ternura particular, que talvez não tenha para com os Seus lírios e rosas. – Margaret Bottome
As provas de vida não visam a nos destruir, mas construir. A tribulação pode demolir os negócios de um homem, mas também edifica o seu caráter. O golpe no homem exterior pode ser a maior bênção para o homem interior. Então, se Deus põe ou permite alguma coisa dura em nossa vida, estejamos certos de que o perigo real, o problema real, está no que perdemos se nos rebelarmos ou recuarmos. – Maltbie D. Babcock

Seus pensamentos a meu respeito
São pensamentos de paz.
Ele é meu Deus, meu refúgio;
Meu Criador, Redentor;
Pra Si me fez e comprou-me
O que pensa a meu respeito
São pensamentos de amor.

É dos montes de aflição que Deus toma os
Seus melhores soldados”.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
23/11

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

VIVO OU MORTO?


Ele vos deu a vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Efésios 2.1).

No que diz respeito à vida espiritual não existe neutralidade, pacifismo ou a possibilidade de permanecer em cima do muro. Muitos, quando indagados sobre seu relacionamento com Deus, apresentam respostas evasivas e preferem deixar a questão em aberto. Entretanto, tal condição é eliminada pelo próprio Senhor Jesus, que afirmou: “Quem não é por mim é contra mim; quem comigo não ajunta, espalha” (Mateus 12.30).
Escrevendo aos cristãos da cidade de Colossos, o apóstolo Paulo apresenta a questão nos seguintes termos: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1.13). Ou seja, você é súdito do império das trevas ou pertence ao reino de Jesus. No império das trevas prevalece o ódio, a opressão, o amor ao pecado, a ausência de vida.
Para fazer parte do reino de Jesus não é preciso pagar qualquer valor ou realizar qualquer sacrifício. Não é necessário peregrinação, mutilação ou qualquer esforço humano. Basta, tão somente, receber a Cristo como seu Senhor e Salvador. Não há risco ou perigo de rejeição, pois Ele mesmo afirmou: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (João 6.47).

Extraído do livreto Cada Dia – 22/11/19

CREDES QUE EU POSSO FAZER ISSO?

Credes que eu posso fazer isso?
Mateus 9.28

Deus lida com impossibilidades. Nunca é tarde para Ele operar, quando um impossível Lhe é trazido em inteira certeza de fé, por alguém em cuja vida e circunstâncias precisa realizar-se o impossível para que Deus seja glorificado. Se em nossa vida tem havido rebelião, incredulidade, pecado e desastre, nunca é tarde demais para Deus tratar em triunfo com esses trágicos fatos, se forem trazidos a Ele em plena sujeição e confiança. Tem sido dito muitas vezes, e com verdade, que o cristianismo é a única religião que pode resolver a questão do passado do homem. Deus pode “restituir... os anos que a locusta comeu” (Joel 2.25); e Ele o fará, quando pusermos toda a situação, e a nós mesmos, confiantes e sem reservas, na Sua mão. E isto, não por causa do que nós somos, mas do que Ele é. Deus perdoa, e sara, e restaura. Ele é “o Deus de toda a graça”. Louvemos o Seu nome, e confiemos nEle. – Sunday School Times
Nós temos um Deus que Se deleita nos impossíveis. Nada é difícil demais para Ele. – Andrew Murray

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
22/11

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

O CARCEREIRO FOI LIBERTO

Não te faças nenhum mal…? (Atos 16.28b).

Num determinado dia, na cidade romana de Filipos, o apóstolo Paulo e seu companheiro de missão, Silas, foram recolhidos ao cárcere após serem acoitado com vara. Ao carcereiro foi ordenado o uso do maior rigor para com os detentos. Certamente não eram desconhecidas do servidor as atividades dos apenados. Após o cumprimento das ordens recebidas, restava ao guardião recolher-se para o merecido descanso.
Despertado por conta de um terremoto, percebeu que as portas do cárcere estavam abertas e deduziu que os presos haviam fugido. O desespero dominou completamente o humilhado servidor, que não via outra alternativa a não ser pôr fim à própria vida. O carcereiro não suspeitava que a prisão dos pregadores era o instrumento de Deus para que ele e seus familiares fossem alcançados pela mensagem do Evangelho. Diante de tão aguda crise, o amor de Deus se revela de forma maravilhosa ao angustiado homem por meio das palavras a ele dirigidas por Paulo: “Não te faças nenhum mal”.
Não importa quão traumática seja a situação, em Deus há esperança e solução para os maiores dilemas da existência humana. Naquela madrugada o carcereiro foi liberto, teve suas algemas partidas e as cadeias que aprisionavam sua alma foram arrancadas. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livre”.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/11/19

ENTREGA O TEU CAMINHO AO SENHOR

Entrega o teu caminho ao Senhor.
Salmo 37.5

Alguma coisa o está perturbando? Seja o que for, vá e conte-o ao Pai. Entregue toda a questão na mão dEle, e você ficará livre daquele peso que deixa o coração dividido e perplexo, e de que o mundo está tão cheio. Quando você estiver para fazer ou sofrer alguma coisa, quando estiver diante de algum negócio ou empreendimento, vá e conte-o a Deus; ponha-O bem a par do assunto; sim, sobrecarregue-O com o assunto; e você estará livre de cuidado. Não mais o cuidado, mas haverá uma calma diligência no serviço e quieta dependência dEle para o desenrolar dos seus assuntos. Entregue o seu cuidado, e entregue-se também com ele, como um só fardo, nas mãos do Senhor. – R. Leighton
Veremos que é impossível entregar o nosso caminho ao Senhor se for um caminho que Ele não aprova. É só pela fé que alguém é capaz de entregar o seu caminho ao Senhor; se houver a mínima dúvida no coração, de que o “nosso caminho” seja bom, a fé se recusará a tomar parte. Este entregar do nosso caminho precisa ser um ato continuado, uma atitude, não um ato isolado. Por extraordinária e inesperada que possa parecer a direção de Deus, por próximo que esteja o precipício o caminho por onde Ele vai levá-lo, você não pode tomar da mão dEle as rédeas da direção. Estamos prontos a submeter todos os nossos caminhos a Deus, para que Ele pronuncie juízo sobre eles? Não há nada que um crente precise examinar tão cuidadosamente como os seus hábitos e pontos-de-vista já estabelecidos. Pois é fácil achar que Deus automaticamente os aprova. Por que alguns crentes são tão ansiosos, tão temerosos? Evidentemente porque não deixaram o seu caminho com o Senhor. Levaram o fardo a Ele mas o trouxeram de volta consigo. – Selecionado

Ontem Te levei meu fardo,
Porém o trouxe comigo...
Agora venho outra vez
E quero deixá-lo ai.
Graças por Tua paciência!
Porque me ensinas, Senhor.
Graças porque me perdoas
    Eu confio nesse amor!
Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
21/11

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

UM NOVO HOMEM


...Quem és tu, Senhor?... Eu sou Jesus, a quem tu persegues...” (Atos 9.5).

Saulo, nasceu em Tarso da Cilícia, porém. Foi educado em Jerusalém tendo como professor o renomado Gamaliel. Seu zelo para com o judaísmo superava em muito o dos seus companheiros da seita dos fariseus. Saulo era um homem religioso e buscava proceder moralmente da melhor maneira possível, tendo como alvo de vida a salvação mediante o cumprimento da Lei Mosaica.
Seu conceito quanto aos seguidores de Jesus Cristo era o pior possível. Assim, ele não só rejeitava suas crenças, como também empreendia uma cruzada para exterminar aqueles denominados “do Caminho”. Com o objetivo de levar a cabo seu intento, deixou Jerusalém rumo a Damasco. Ele intentava conquistar, porém, ao aproximar-se da cidade, foi conquistado por aquele a quem perseguia.
O relato de como Saulo se converteu, mostra-nos como Deus é gracioso e poderoso. Não existe coração endurecido, mente obstinada e vida pecaminosa que Deus não possa transformar. De perseguidor, passou a ser perseguido. De agressor, passou a ser agredido. De pregador da salvação por meio das obras, passou a ensinar a salvação unicamente pela graça. Aquele a quem os cristãos temiam, passou a exercer o protagonismo na defesa do cristianismo. O poder de Deus para transformar vidas continua o mesmo em nossos dias. Você crê nisso?

Extraído do livreto Cada Dia – 20/11/19

BEM-AVENTURADO O QUE ESPERA

Bem-aventurado o que espera.
Daniel 12.12

Esperar pode parecer uma coisa fácil, mas é uma das disposições de espírito que o soldado cristão só aprende a ter após anos de ensino.
Para o guerreiro de Deus a marcha, e a marcha acelerada são muito mais fáceis do que ficar parado.
Há horas de perplexidade, em que o espírito mais pronto, mais desejoso de servir ao Senhor, não sabe que direção tomar. O que fazer então? Agitar-se em desespero? Voltar atrás covardemente, tomar a direita em temor, avançar presunçosamente?
Não, simplesmente esperar. Esperar em oração, todavia. Clame ao Senhor e coloque o caso perante Ele; conte-Lhe a dificuldade e clame por Sua promessa de auxílio.
Esperar com fé. Expresse a sua firme confiança nEle. Creia que, embora Ele o conserve esperando até a meia noite, virá, contudo, no tempo certo; a visão virá, e não tardará.
Esperar em quieta paciência. Não murmure contra a fonte aparente da adversidade, como fizeram os filhos de Israel contra Moisés. Aceite o caso como é, e ponha-o exatamente assim na mão do Deus do concerto – simplesmente, de todo o coração e sem a interferência da sua vontade – dizendo: “Agora, Senhor, não se faça a minha vontade, mas a Tua. Eu não sei o que fazer; estou num ponto extremo; mas esperarei até que Tu abras as águas ou afastes os meus inimigos. Esperarei, ainda que me faças esperar muitos dias, pois meu coração está firmado só em Ti, ó Deus, e meu espírito espera em Ti, na plena convicção de que ainda serás o meu gozo e a minha salvação, o meu refúgio e a minha torre forte”. – Morning by Morning

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
20/11