quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

OLHANDO ADIANTE


Apocalipse 21:1-7


Deus, um dia, na criação, se relacionou com os seres humanos em um jardim, o Jardim do Éden. Olhando para o futuro, na consumação, vemos outro jardim e podemos chamá-lo de “Jardim da Árvore da Vida”, ou, simplesmente, “novos céus e nova terra”. Lá o relacionamento de Deus com os seres humanos será perfeito.

A Bíblia nos fala de um Deus que criou o ser humano para poder se relacionar com Ele. Deus nos procura e quer que o busquemos. Ele enviou seu Filho para morrer na cruz a fim de que pudéssemos voltar a viver da maneira como Deus planejou. E Ele reconstruirá os céus e a terra e viverá conosco novamente. Enquanto vivemos neste período de espera, o Senhor quer que estejamos próximos dele e que lutemos contra o pecado que causa a separação. Se já pertencemos a Deus através de Jesus, não precisamos esperar pelo céu, busquemos a comunhão com Ele hoje. Onde quer que estejamos na nossa jornada de fé, esta é a vontade de Deus para nós: “Que o próprio Deus... os santifique... Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que os chama é fiel, e fará isso... A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vocês.” (1 Tessalonicenses 5:23-24, 28).


PENSE: Na criação houve um jardim. Outro jardim nos aguarda na consumação. Deus não desiste dos seus planos.


Extraído do livreto Cada Dia


SE ELE AQUIETAR, QUEM ENTÃO INQUIETARÁ

Jó 34.29

Existe um tipo de calma que se manifesta em meio da fúria do temporal. Vamos navegando tranqüilamente; Ele está conosco no barco; ao chegarmos ao meio do lago, longe da terra, sob a escuridão da noite, de repente levanta-se uma furiosa tempestade. A terra e o inferno parecem estar aliados contra nós, e cada onda parece que vai tragar-nos. Mas ali Ele desperta do Seu sono e repreende as ondas; Sua mão levantada traz bênção e repouso sobre a ira dos elementos em tumulto. E a Sua voz faz-se ouvir acima do silvo dos ventos que crispam as águas: “Cala-te, aquieta-te”. – Você não a está ouvindo? – Segue-se depois uma grande bonança. “Se Ele aquietar...”
Existe uma calma que está presente, mesmo quando não sentimos consolações. Algumas vezes Ele retira de nós esses sentimentos, porque começamos a dar-lhes muito valor. Somos tentados a olhar para o gozo, para os êxtases, para os transportes e visões, com uma atenção um tanto especial. Então Ele, por nos amar muito, os afasta de nós. Mas por Sua graça, nos leva a distinguir entre os sentimentos e Ele mesmo. Chega-Se a nós e nos assegura de Sua presença. E uma grande calma nos vem guardar o coração e a mente. “Se Ele aquietar, quem então inquietará?”

Se Ele aquietar”, quem pois inquietará?
Vem aquietar minha alma, Salvador.
Tu vês que o vento é forte, e estou tentando
As águas cercam-me de todo lado,
E sinto aperto; sinto angústia e dor .
Vem aquietar minha alma, Salvador.

Quero-Te ouvir a voz em meio aos ventos,
E em paz descansarei:
Tu que foste tentado, estás comigo;
Tu que sofreste dor és meu abrigo;
E inda que as águas rujam e se perturbem,
Ou que se abalem montes, e se mudem,
Ouvindo a Tua voz, não temerei.

Sei que estás perto, e embora eu não O sinta
Quando as rajadas úmidas me atingem,
Tu o prometeste – isso me bastará.
Tua Palavra traz-me segurança.
Na tempestade, em Ti gozo bonança.
Se Ele aquietar, quem pois inquietará?

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 31/01

RECONSTRUA O ALTAR DE SUA CASA


“… Elias restaurou o altar do Senhor, que estava em ruínas” (1 Reis 18.30).

Israel se havia apartado do Senhor e da sua lei. A nação estava rendida à idolatria. O rei Acabe era símbolo da apostasia e da violência. Jezabel, sua mulher, perseguia e matava os profetas de Deus. O culto a Baal, deus cananita, foi imposto ao povo à força da espada. Nesse tempo de crise política, moral e espiritual, Deus levantou o profeta Elias. Esse homem foi forjado na bigorna de Deus para ser um atalaia. No tempo oportuno de Deus, ele confrontou o rei Acabe, chamando-o de perturbador de Israel.
Confrontou a nação apóstata, desafiando-a a sair de cima do muro. Confrontou os profetas de Baal, chamando-os para um desafio. Dois altares deveriam ser erigidos no monte Carmelo e tanto os profetas de Baal deveriam clamar aos seus deuses por fogo, como Elias também haveria de fazê-lo. Os mestres da apostasia clamaram até se retalharam com facas, mas Baal não os atendeu.
Então, Elias restaurou o altar do Senhor que estava em ruínas e clamou a Deus para enviar fogo. O fogo de Deus caiu sobre o altar e toda a nação gritou: “Só o Senhor é Deus; só o Senhor é Deus”. Há muitos altares quebrados. Se desejamos a manifestação de Deus em nossa vida, em nossa família, em nossa igreja precisamos, e igual modo, restaurar o altar do Senhor que está em ruínas.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/01/19

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

OBSTÁCULO A SER VENCIDO

Mateus 
5:13-16


Nossos pecados nos separam de Deus, mas nem todo mundo sabe disto. O profeta afirma: “As suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.” (Isaías 59:2) Nosso pecado nos afasta de Deus.

Nossos pecados também podem separar outras pessoas de Deus. Disto poucos têm consciência. É possível que nossos pecados separem os outros de Deus, que nossas ações de alguma maneira os impeçam de ver a face de Deus.

A Bíblia nos diz com freqüência que nosso comportamento pode influenciar profundamente os outros e seu relacionamento com Deus. Ao considerarmos este aspecto da comunhão com Deus, refletir sobre a pureza do nosso “sangue espiritual” se torna especialmente importante.

No entanto, apesar do nosso pecado afetar outras pessoas, uma vida de relacionamento profundo com Deus também o faz. Quando admitimos nossos pecados honestamente, pedimos perdão e procuramos viver uma vida que ajuda a manifestar a bondade de Deus ao mundo, as pessoas vêem em nós um cristianismo real. E saberão que Jesus está do lado daqueles que o buscam com sinceridade.


PENSE: Nossos pecados podem separar 
outras pessoas de Deus.


Extraído do livreto Cada Dia

SEREI PARA ISRAEL COMO ORVALHO

Oséias 14.5

O orvalho é uma fonte de refrigério. É a provisão da natureza para a renovação da face da terra. Ele cai de noite, e sem ele a vegetação morreria. É esse grande valor do orvalho que é tantas vezes reconhecido nas Escrituras.
Ele é usado como símbolo de refrigério espiritual. Como a natureza é banhada pelo orvalho, assim o Senhor também renova o Seu povo. Em Tito 3.5, o mesmo pensamento de refrigério espiritual está ligado ao Espírito Santo – a “renovação do Espírito Santo”.
Muitos cristãos não reconhecem a importância do orvalho celeste em suas vidas, e como resultado, falta-lhe frescor e vitalidade. Têm o espírito desfalecido, por falta de orvalho.
Meu irmão, você reconhece a loucura que seria um operário passar o dia trabalhando, sem comer. Mas reconhece também a loucura que é um crente querer servir a Deus, sem comer do maná celeste? Não basta recebermos alimento de quando em quando. Precisamos receber cada dia a renovação do Espírito Santo. Nós bem sabemos quando estamos cheios de vigor espiritual, e quando nos sentimos exaustos e desgastados. A quietude e a absorção são as atitudes propícias para recebermos o orvalho. À noite, quando a vegetação repousa, os poros das plantas estão abertos para receber o banho refrescante e revigorador; assim, na quietude aos pés do Senhor, vem-nos o orvalho espiritual. Coloquemo-nos quietos diante dEle. A pressa impede que recebamos o orvalho. Esperemos diante de Deus, até estarmos impregnados da Sua presença: então entraremos no serviço do Rei, na certeza de que temos o vigor de Jesus Cristo. – Dr. Pardington
O orvalho não cai enquanto há calor ou vento. A temperatura precisa estar baixa e o vento cessar, e o ar precisa estar fresco e calmo – de uma completa quietude, por assim dizer – para que possa produzir suas invisíveis partículas de umidade para orvalhar a erva e a flor. Assim também, a graça de Deus não pode trazer refrigério ao homem, enquanto ele não estiver naquele necessário ponto quieto.

O Bom Pastor minha alma refrigera.
Quero estar quieto a Seus pés.
Quieto para aprender; pra conhecê-LO;
Pra contemplar a Sua formosura;
Pra receber o orvalho que renova
E me infunde vigor; é dura a prova.
Eu venho estar, Senhor,
Quieto a Teus pés.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 30/01

SEUS FILHOS SÃO HERANÇA DE DEUS


Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Salmos 127.3).

O maior patrimônio que os pais têm são seus filhos. Pessoas valem mais do que coisas e os filhos vêm antes das demais pessoas. Recebemos os filhos não como uma conquista, mas como herança. Uma herança é aquilo que recebemos sem merecimento. É uma dádiva. Nossos filhos são presentes de Deus a nós pais, mas mesmo assim, continuam pertencendo a Deus.
Devemos investir neles e prepará-los para servirem a Deus. Devemos educá-los para a glória de Deus. Precisamos amar a Deus e inculcar neles esse mesmo amor. Devemos andar nos caminhos de Deus e plantar neles esses princípios. Devemos caminhar com eles, servindo de exemplo para eles, a fim de que jamais se apartem dos preceitos divino. Precisamos transmitir aos nossos filhos o que recebemos de nossos pais. O que aprendemos devemos ensinar. Ensinar com exemplo e depois com doutrina.
Nossa vida precisa ser avalista de nossas palavras. Nossos filhos precisam ver em nós aquilo que transmitimos para eles. Nossas palavras sussurram aos seus ouvidos, mas nosso exemplo grita ao seu coração. Precisamos amar nossos filhos a ponto de estabelecer limites para eles. Precisamos vigiar nossas atitudes, a fim de não provocá-los à ira. Nosso compromisso é criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/01/19

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

BUSCANDO A DEUS

Salmo 
63


Eu te busco intensamente”, diz o salmista. Apesar de, hoje em dia, não usarmos uma linguagem tão poética, compreendemos bem que, através destas palavras, o salmista expõe seu coração. Ele não pede a Deus por saúde para ele mesmo ou para seus filhos; ele não pede mais dinheiro ou um casamento mais feliz. O salmista põe toda ênfase em seu relacionamento com Deus. Ele vê o poder de Deus no louvor, reflete sobre Ele na escuridão da noite, e canta sobre a proteção divina.

Dependendo do nosso nível de fé e em que ponto nos encontramos na nossa jornada espiritual, demonstramos esse mesmo anseio por Deus.

Muitas vezes, quando estamos bem fisicamente, quando nossa família está bem e quando as coisas andam bem, ficamos menos “sedentos” de Deus. Por isso, devemos ter cuidado para que nossa “sede” não dependa das circunstâncias.

Se desejar a Deus é algo bom, então devemos cultivar este desejo. Nosso coração realmente precisa compreender a “terra seca e sedenta” que é este mundo. Quando reconhecemos que vivemos em terreno árido, estamos preparados para buscar o que realmente tem valor. Quando nossa alma tem sede de Deus, bebemos da fonte certa.


PENSE: Quanto mais maduros estivermos em nossa fé, 
mais “sedentos” ficaremos de Deus.



Extraído do livreto Cada Dia

DEUS ESTÁ NO MEIO DELA

Deus está no meio dela, não será abalada:
Deus a ajudará ao romper da manhã.
Salmo 46.5

Não será abalada” – que declaração inspiradora. Será que nós, tão facilmente agitados pelas coisas da terra, ainda veremos o dia em que nada poderá abalar a nossa calma? Sim, isto é possível. O apóstolo o conheceu. Quando estava a caminho de Jerusalém, sabendo que o esperavam “cadeias e tribulações”, pôde dizer triunfantemente: “Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo”. Tudo o que podia ser sacudido, na vida de Paulo, havia sido sacudido, e ele não mais contava por preciosa a sua vida nem nada que possuísse. E nós, se apenas deixarmos que Deus faça conosco o que quiser, podemos provar a mesma coisa, experimentando que nem as pequenas preocupações da vida nem as grandes e pesadas provas podem ter o poder de mover-nos da paz que excede o entendimento. Isso é o que está assegurado na Palavra como a porção dos que aprenderam a descansar só em Deus.
Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá”. Ser inabalável como uma coluna na casa de nosso Deus é um fim pelo qual de bom grado suportaríamos todas as sacudidas porventura necessárias. – Hannah Whitall Smith
Quando Deus está no meio de um reino ou cidade, Ele o faz firme como o monte Sião, que não se abala. Quando Ele está no centro de uma vida, embora as calamidades a cerquem de todos os lados e rujam como ondas do mar, contudo há uma constante calma no seu interior, uma tal paz, a qual o mundo não pode dar nem tirar. O que é que leva o homem a ficar agitado como as folhas, a qualquer rajada de perigo, se não que, em vez de estar Deus em seu coração, ali está o mundo? – Archbishop Leighton

Os que confiam no Senhor são como o monte Sião,
que não se abala, firme para sempre”.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 29/01

DESFRUTE A VERDADEIRA PAZ


Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como a dá o mundo...” (João 14.27).

Paz não é ausência de tempestade. É confiança em Deus apesar da tempestade. Os discípulos estavam com o coração turbado. Jesus já havia dito a eles que os deixaria e voltaria para o Pai. Eles são avisados que um deles trairia a Jesus. Ainda falou que ele seria ferido e todos eles ficariam dispersos. No meio dessa tempestade de dor, Jesus oferece a eles a sua paz. Essa paz não é uma conquista humana, mas um presente divino.
O mundo tem uma paz, mas a paz do mundo é um arremedo da verdadeira paz. É apenas uma trégua. É uma paz postiça que não pode acalmar os vendavais da vida. A paz do mundo anestesia o homem por um momento, mas não serena sua alma. A paz do mundo é fuga dos problemas e não enfrentamento deles. A paz de Jesus o mundo não conhece, não pode nos dar nem mesmo tomar de nós.
Essa paz é a paz que excede todo entendimento. Ela coexiste com a dor. Prevalece em meio às lágrimas e não nos deixa nem mesmo no dia do luto. Essa paz é uma sentinela em sua mente e em seu coração. Blinda sua razão e suas emoções. Essa paz é o céu descendo à terra para invadir sua mente e seu coração com a presença do próprio Deus da paz. Essa paz pode, agora mesmo, ser usufruída por você, que crê em Jesus. Não viva aflito, desfrute a verdadeira paz!

Extraído do livreto Cada Dia – 29/01/19

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

ARREPENDIMENTO E CONFISSÃO

1 João 
1:5-2:2


Quando o pecado que cometemos contra Deus ou contra nosso próximo nos incomoda, isso é bom. Ruim será se chegarmos ao ponto de perder toda a sensibilidade quanto ao pecado.

Se nosso desejo é crescer na nossa caminhada com Deus, então precisamos lidar com o pecado que nos incomoda. Precisamos levá-lo à cruz. Devemos levá-lo a Jesus e passar nosso “sangue sujo” pela “diálise” do seu perdão. Mas o que isto significa exatamente? O que precisamos fazer?

Precisamos nos arrepender e pedir perdão a Deus. Através da sua graça, Deus promete o perdão. O arrependimento não é a mesma coisa que confissão. A confissão é apenas admitir o que se fez. O arrependimento, no entanto, reconhece o que se está confessando como sendo um pecado. No arrependimento nós honestamente reconhecemos a necessidade de sermos perdoados e recebermos ajuda. O arrependimento significa genuinamente dizer: “Me desculpe, por favor, me perdoe; que isto não crie uma barreira entre nós. Ajuda-me.”

Se já pertencemos a Cristo, devemos levar a Ele nossos pecados. Cristo nos perdoa por sua graça e remove a mancha do pecado que não mais nos incomodará.


PENSE: Quando o pecado contra Deus ou contra nosso
próximo nos incomoda, já é um bom começo.


Extraído do livreto Cada Dia

ZELO POR VÓS COM ZELO DE DEUS

"...zelo por vós com zelo de Deus..."
2 coríntios 11.2

É preciso ver o carinho com que um harpista trata a sua harpa! Ele a dedilha como quem acaricia uma criança a repousar no seu regaço. Sua vida gira em torno dela. Mas, observemos quando ele a afina. Toma-a com firmeza e, num movimento brusco, fere-lhe uma corda; e enquanto ela estremece como num ai, ele se inclina sobre ela atentamente para apanhar o primeiro som que vem. A nota, como ele temia e áspera. Ele vai esticando a corda com a torturante cravelha; embora ela pereça pronta a rebentar pela tensão, ele ainda a fere de novo, inclinando-se para ouvi-la, atento como antes; e assim prossegue, até que lhe vemos um sorriso no rosto, quando o primeiro som limpo e perfeito se faz ouvir.
Pode ser que Deus esteja lidando assim conosco. Ele nos ama muito mais do que um harpista ama a sua harpa, mas encontra em nós um conjunto de cordas desafinadas. Por meio da angústia, Ele vai ajustando as cordas do nosso coração; Ele Se inclina sobre nós com ternura, ferindo a corda e escutando; e, ouvindo apenas uma queixa áspera, fere de novo, enquanto Seu próprio coração sofre por nós, esperando ansiosamente por aquela melodia: “Não se faça a minha vontade, e, sim, a Tua” – que é doce aos Seus ouvidos, como o canto dos anjos. E não cessará de ferir a corda, até que nossa alma, disciplinada pela aflição, se harmonize com as harmônicas do Seu próprio ser. – Selecionado
O que eu faço não sabes inda agora’.
Depois o entenderás’.
Meus caminhos não são os teus caminhos’.
Crê somente’, e tem paz.
São marcadas as mãos que te modelam.
Traspassadas por ti.
Deixa nelas, inteiro, o teu cuidado;
E reclina-te ali.
No momento parece de tristeza
A firme correção;
Mas depois produz fruto de justiça.
E abranda o coração
Que depois, trabalhado pela graça.
Cantarás em louvor:
Pelos anos em que tu me afligiste,
Dou-te graças Senhor!”

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 28/01

DEUS É O SEU AMPARO


Mão temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço. E te ajudo...” (Isaías 41.10).

A jornada da vida não é uma caminhada fácil. Muitas vezes sentimo-nos sozinhos e até abandonados. Nessas horas precisamos saber que Deus está conosco; e ainda saber que, quando nossas forças se esgotam, Ele nos carrega nos seus braços onipotentes. As circunstâncias adversas, tantas vezes, assombram o nosso coração. Nessas horas precisamos ter a consciência de que o soberano do universo é o nosso Deus. Esse conhecimento é o antídoto contra o nosso temor.
As duras realidades que enfrentamos, não poucas vezes, minam as nossas forças. Nessas horas sentimo-nos desfalecidos. Porém, quando estamos com o tanque vazio e andamos na reserva precisamos saber que é Deus quem nos fortalece, nos ajuda e nos sustenta com sua destra fiel. Em vez de ficarmos perturbados e esmagados pelo medo da tempestade que nos assola, devemos buscar abrigo nos braços de Deus.
Ele é o nosso abrigo no temporal. Ele é a nossa cidade refúgio quando o inimigo ataca. Ele é o nosso porto seguro nas tormentas da vida. Nele encontramos paz no vale, consolo na dor, alegria mesmo em meio às lágrimas. A ordem de Deus para você é: não tenha medo. A razão para você não temer é que Deus está com você, como o seu Deus, seu socorro e seu sustento. Acalme, portanto, seu coração, pois Deus está no controle!

Extraído do livreto Cada Dia – 28/01/19

domingo, 27 de janeiro de 2019

FAZENDO O BALANÇO


Salmo 
139:1-16, 23-24


Quando eu faço um balanço da minha vida, percebo que meu coração me permite escapar com muito mais do que eu deveria. Também sei que isto é verdade para outros. A Bíblia não nos pede para conferir como nos sentimos com relação a nós mesmos e, sim, quem somos à luz do amor de Deus (1 João 3:10-4:21).

O pecado cria uma barreira que nos impede de cultivar um relacionamento com Deus e com os outros. É apenas quando nosso coração está alerta para as nuanças do pecado, que ele pode nos condenar ou nos aprovar.

É claro que preferimos que nosso coração não nos condene. A vida é muito árdua e não precisamos de mais condenação. Mas devemos ser realistas. Não devemos desejar um sentimento de proximidade com Deus se isto não for real. Devemos estar próximos de Deus. É por isso que precisamos nos examinar sob a luz da Palavra de Deus.

Vamos basear nossa oração nos Dez Mandamentos, especificamente pedindo para que Deus nos mostre onde precisamos mudar. As respostas podem ser dolorosas, podem ir contra nossos próprios interesses, mas serão essenciais para a nossa busca do caminho eterno.


PENSE: Saber como me sinto em relação a mim mesmo, é bom. Saber quem sou à luz do amor de Deus, é melhor.


Extraído do livreto Cada Dia

ELE MESMO VOS HÁ DE APERFEIÇOAR

Ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar,
fortificar e fundamentar.
1 Pedro 5.20

Para entrarmos em um novo relacionamento com Cristo em nossa vida, precisamos primeiro ter iluminação intelectual suficiente para satisfazer a mente, convencendo-nos de que temos o direito de estar nesse relacionamento. A mais leve sombra aniquilará a nossa confiança. Mas, uma vez tendo esclarecido tudo, então é só nos lançarmos à aventura: fazer a escolha e colocar-nos ali, assumindo aquela posição. E isto de forma tão definida como a árvore que fica plantada no solo, ou como a noiva que no altar se entrega definitivamente ao noivo. Algo definitivo, sem reservas, e sem voltar atrás.
Vem depois um tempo de firmação, confirmação e prova, durante o qual precisamos “ficar ali” até que o novo relacionamento se firme e torne-se um hábito permanente. É como quando o cirurgião encana um braço quebrado. Ele o coloca entre talas, para protegê-lo de vibrações. Assim, Deus tem talas espirituais, que Ele quer pôr em Seus filhos para conservá-los quietos e sem se moverem daqui para ali, até que passem o primeiro estágio de fé. Isso nem sempre é fácil para nós, mas “o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, Ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”. – A. B. Simpson

Em Cristo a mesa é farta.
E é mesmo para nós.
Não nos endureçamos
Se ouvirmos Sua voz.
Tomemos o que é nosso.
Entremos no repouso.
Sentemo-nos.
Comamos.
Honremos ao Senhor

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 27/01

PREGUE O EVANGELHO


Por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o Evangelho...” (Romanos 1.15).

O apóstolo Paulo assume três compromissos com o Evangelho na introdução de sua carta aos Romanos: eu sou devedor (Romanos 1.14); eu estou pronto (Romanos 1.15); eu não me envergonho (Romanos 1.16). O Evangelho nos foi dado para ser compartilhado. O Evangelho deve ser pregado por toda a igreja, em todo o mundo, a cada criatura. Não podemos nos distrair com as coisas terrenas a ponto de nos omitirmos nessa mais urgente tarefa de anunciar a salvação àqueles que, perdidos, precisam da graça.
Mesmo que o mundo escarneça do Evangelho e mesmo que os homens zombem de nós, não podemos nos envergonhar do Evangelho. O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Esse poder é irresistível. Não há coração tão duro que o Evangelho não possa quebrar. Não há pecador tão resistente que não possa ser convertido.
Você, que encontrou o pão da vida, anuncie aos famintos que há pão com fartura na casa do Pai. Você, que foi tirado das trevas para a luz, avise aos que andam errantes que Jesus é a luz que ilumina a todo homem. Você, que foi libertado das garras do pecado, proclame aos que vivem cativos que Jesus é o Libertador. Você que foi reconciliado com Deus, proclame ao mundo que Jesus fez a paz pelo sangue de sua cruz. Pregue o Evangelho!

Extraído do livreto Cada Dia – 27/01/19

sábado, 26 de janeiro de 2019

GULA

Filipenses 
3:12-4:1


Geralmente pensamos na gula como o excesso de ingestão calórica. Simplificando, um glutão é alguém que come demais.

Há no mundo todo, hoje em dia, uma preocupação com alimentos mais saudáveis e com o problema da obesidade. Mas o pecado da gula não consiste apenas em comer e ganhar peso. A glutonaria tem a ver com a nossa atitude com relação às coisas que satisfazem nosso estômago e nosso paladar. Tem a ver com quanta atenção, tempo e dinheiro gastamos em coisas que satisfazem as necessidades físicas do nosso corpo. Com que extravagância nos alimentamos, em comparação com o quanto oferecemos a um mundo faminto?

Quanto consumimos? Somos viciados de alguma maneira?

Precisamos questionar nossa atitude diante da comida e da bebida. Precisamos refletir sobre o quanto nosso apetite afeta negativamente nosso relacionamento com Deus e com os outros.

Um dia de jejum pode ser a melhor maneira de termos consciência disso, e pode nos prover um tempo para focalizarmos em Deus. Jesus certamente considerará que este é um tempo bem gasto (Mateus 6:16-18).


PENSE: Um dia de jejum é saudável para nosso corpo e uma
oportunidade de refletirmos sobre a fome no mundo.


Extraído do livreto Cada Dia


EIS AQUI, TENHO COMEÇADO

Eis aqui, tenho começado a dar-te... começa pois a possuir
Deuteronômios 2.31

Muitas vezes a Bíblia nos fala a respeito de esperarmos no Senhor. Toda a ênfase que dermos a este ponto nunca é demais. Facilmente nos impacientamos ante a demora de Deus. Grande parte de nossas aflições provêm da pressa. É como se não pudéssemos esperar o fruto amadurecer, e quiséssemos colhê-lo verde. Não conseguimos esperar pela resposta de nossas orações, embora às vezes sejam necessários longos anos de preparação para que aquilo que pedimos venha a ser nosso. Somos exortados a andar com Deus; muitas vezes, no entanto, Deus anda muito devagar. Contudo, há outra face da lição: Deus freqüentemente espera por nós.
Varias vezes deixamos de receber a bênção que Ele preparou para nós, porque não estamos avançando com Ele. Assim como perdemos muitas bênçãos por não esperarmos por Deus, também perdemos outras por esperarmos além do tempo. Há ocasiões em que a nossa força se revela em permanecermos quietos, mas há também ocasiões em que devemos avançar com passo firme.
Muitas promessas de Deus estão condicionadas a um começo de ação da nossa parte, isto é, quando começamos a obedecer, Deus começa a abençoar-nos. Grandes promessas foram feita a Abraão, mas nenhuma delas poderia ter sido alcançada se ele ficasse esperando na Caldéia. Ele teve de deixar lar, amigos, o país, e sair por veredas desconhecidas, continuar avançando em constante obediência, a fim de receber as promessas. Os dez leprosos receberam a ordem de ir apresentar-se ao sacerdote, e, “indo eles, foram purificados”. Se tivessem esperando para ver a purificação em seu corpo antes de saírem, nunca a teriam visto. Deus estava esperando, para purificá-los; e no momento em que sua fé entrou em ação, a bênção veio.
Quando os israelitas estavam sem saída, perseguidos pelo exército junto ao mar Vermelho, Deus lhes ordenou que marchassem. Seu dever não era mais esperar, mas levantar-se dos seus joelhos e avançar no caminho da fé. Também em outra ocasião receberam ordem de mostrar sua fé, avançando diante do Jordão quando suas águas corriam e transbordavam pelas margens. Eles tinham na mão a chave para abrir o portal da Terra Prometida, mas a porta não se moveria, enquanto não se chegassem a ela e a destrancassem. Aquela chave era a fé. Nós somos colocados diante de certas batalhas. Dizemos que nunca seremos vitoriosos; que nunca derrotaremos aqueles inimigos; mas, quando entramos no conflito, alguém se achega e luta ao nosso lado, e por meio dEle somos mais do que vencedores. Se, temendo e tremendo, tivéssemos ficado à espera da manifestação de nosso ajudador, antes de entrarmos na batalha, teríamos esperado em vão. Deus está esperando para derramar ricas bênçãos sobre nós. Avancemos confiantes e tomemos o que é nosso. Eu tenho começado a dar-te, começa a possuir.J. R. Miller

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 26/01

VIGIE A PORTA DOS SEUS LÁBIOS


Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Salmos 141.3).

Nossa comunicação pode dar vida ou matar os nossos relacionamentos. A morte e a vida estão no poder da língua. Podemos construir pontes ou cavar abismos com nossa língua. Podemos edificar e consolar pessoas ou destruí-las com nossas palavras. Podemos colocar pessoas nas veredas da justiça ou apartá-las do caminho da verdade com a nossa língua. A nossa língua tem o poder de guiar como o leme de um navio. Com ela podemos navegar com segurança pelos mares encapelados da vida ou sermos precipitados sobre os rochedos.
A nossa língua tem o poder de destruir ou construir. Ela é como um fogo devastador ou um veneno letal. Ela pode ser remédio para curar as feridas e bálsamo para consolar os aflitos. Nossa língua é uma fonte de águas doces ou amargas. Com ela podemos saciar os sedentos ou amaldiçoar as pessoas com impropérios. Oh, como a língua é boa é má! Como pode ser uma fonte de vida ou uma cova de morte!
O que você tem feito de sua língua? Tem adorado a Deus e edificado seu próximo? Tem consolado aflitos e cantado louvores a Deus? Tem proclamado a verdade e exortado os errantes? Peça ao Senhor para colocar guardas em sua boca e vigiar a porta de seus lábios. Seja um arauto da verdade e não um embaixador da mentira. Seja um canal de bênção e não um poço de problemas.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/01/19

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

LUXÚRIA

Romanos 
1:18-32


A luxúria é um desejo intenso. Pela definição da igreja, a luxúria se refere ao desejo sexual. O sexo é um maravilhoso presente de Deus para o casamento. O desejo por intimidade sexual não é errado por si só. Deus criou as pessoas com desejo sexual.

Mas a luxúria pode tirar a nossa mente, o nosso coração e as nossas ações dos limites pré-definidos por Deus. Entramos em apuros quando a luxúria deforma a maneira como olhamos as pessoas, a maneira como vemos o sexo, a maneira como vemos o amor. Quando nutrimos um sentimento de luxúria e permitimos que ele domine o nosso coração, destruímos os relacionamentos que temos. O pecado sexual também interrompe o nosso relacionamento com Deus.

Intimidade sexual não é onde encontramos a maior satisfação. O que realmente desejamos é amar e ser amados por alguém, e não precisamos de sexo para isso. Quanto mais nos afastamos do amor verdadeiro e nos deixamos dominar pela luxúria, mais nos afastamos de Deus. É por isso que ela é tão fatal.

O serviço a Deus, demonstrado no amor ao próximo, nos impede de nos entregamos à luxúria, cujas conseqüências são avassaladoras para a vida cristã.


PENSE: Quanto mais nos afastamos do amor e nos aproximamos da luxúria, mais nos afastamos de Deus.


Extraído do livreto Cada Dia

A TUA VARA E O TEU CAJADO ME CONSOLAM

Salmo 23.4

Na casa de meu pai, na fazenda, há um pequeno armário junto à lareira, onde estão guardados os bordões e bengalas de várias gerações de nossa família. Em minhas visitas à velha casa, quando meu pai e eu vamos sair para uma caminhada, muitas vezes abrimos aquele armário e tiramos dali o bastão que mais nos convém para o passeio. Isso muitas vezes ma faz lembrar que a Palavra de Deus é um bordão.
Durante a guerra, quando pairava sobre nós o desânimo e uma constante ameaça de perigo, o verso “Não se atemorizam de más notícias; o seu coração é firme, confiante no Senhor” (Salmo 112.7) serviu-me de bordão para atravessar muitos dias escuros.
Quando a morte levou nosso filho e deixou-nos quase despedaçados, encontrei outro bordão, na promessa de que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.
Quando fiquei separado dos meus por um ano por causa de minha saúde, sem saber quando me seria permitido voltar para casa e trabalhar novamente, levei comigo este bordão que nunca falhou: “Eu é que sei que pensamento tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamento de paz, e não de mal”.
Em tempos de maior perigo ou dúvida, quando todos os juízos humanos pareciam não ter nenhum valor, foi suave avançar com este bordão: “No sossego e na confiança estaria a vossa força”. E nas emergências, quando parecia não haver tempo para tomar uma deliberação ou mesmo para agir, este bordão nunca me falhou: “Aquele que crer, não se apresse”. – Benjamin V. Abbott em The Outlook
Eu nunca teria compreendido”, disse a esposa de Martinho Lutero, “o que significavam certas palavras de alguns salmos, as expressões de angústia de espírito, jamais entenderia a prática dos deveres cristãos, se Deus não me tivesse dado aflições”. De fato, a vara de Deus é como o ponteiro do professor, que aponta a letra para que o aluno possa acompanhá-la melhor; com ela Ele nos aponta muitas lições boas que de outra forma não aprenderíamos. – Selecionado
Deus sempre envia, com a Sua vara, o Seu cajado.
O ferro e o metal será o teu calçado, e a tua força será como os teus dias”. (Deuteronômios 33.25)
Podemos estar certos de que, se Deus nos envia por terrenos pedregosos, Ele nos provê de sapatos fortes; e não nos mandará a nenhuma caminhada sem nos equipar convenientemente para ela. – Maclaren

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 25/01

ESTUDE A BÍBLIA


Antes o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmo 1.2).

Dwight L. Moody, o grande avivalista norte-americano do século dezenove, escreveu na capa de sua Bíblia: “Este livro me afastará do pecado ou o pecado me afastará deste livro”. A palavra de Deus é viva e poderosa. Na medida que a lemos, ela nos examina. Quanto mais a conhecemos, mais ela discerne os segredos do nosso coração. Por meio dela conhecemos a Deus e somos santificados. Por intermédio dela guardamos puro o nosso coração.
Ela tem mais valor do que o ouro. É mais doce do que o mel. Meditar nela deve ser nosso deleite. A Palavra de Deus restaura a alma e alegra o coração. A Palavra de Deus é a verdade. Jamais alguém conseguiu destruí-la. Ela tem saído ilesa de todas as fornalhas da intolerância. É a bigorna de Deus que tem quebrado todos os martelos dos críticos. A Palavra de Deus é poderosa.
Pecadores açodados no crime têm sido transformados pela sua leitura. Famílias arruinadas têm sido restauradas pelos seus ensinos. Nações mergulhadas nas trevas têm encontrado luz em sua mensagem. A Palavra de Deus é eficaz. Aqueles que a examinam encontram nela palavras de vida. Aqueles que creem em Jesus, por intermédio dela, recebem a vida eterna. Aqueles que, aflitos, buscam nela conforto, encontram uma fonte inesgotável de refrigério e paz. Oh, bendita Palavra de Deus!

Extraído do livreto Cada Dia – 25/01/19