“Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo...” (Salmos 23.4). Falar em morte é algo que estraga conversas amigáveis, ambientes agradáveis, pois o homem procura viver como se não houvesse um final da história, como se a vida fosse feita somente de prazer e de alegria. Ele teme tanto a morte que se nega a pensar sobre o seu destino eterno, vivendo para os seus prazeres e desejos, tão passageiros. Como é bom rever os pensamentos do teólogo batista inglês Charles Spurgeon, conhecido como o príncipe dos pregadores, sobre o tema da morte: “Não é morrer que é um infortúnio, mas morrer sem Deus. A criança tem que ir para a cama, mas ela não chora se a mãe for com ela. Está muito escuro, mas qual o problema? Os olhos da mãe são lâmpadas para a criança. Está muito deserto e quieto...os braços da mãe são a companhia da criança e a voz é a sua música. Ó Senhor, quando a minha vez de ir para a cama chegar, eu sei que o Senhor me levará até lá e falará amorosamente ao meu ouvido; portanto, eu não temerei...” Como o salmista e rei Davi escreveu no Salmo 27 num dos momentos em que enfrentava sérias dificuldades: “o Senhor é a nossa luz e a nossa salvação” e ilumina as nossas trevas, dando-nos alegria e prazer em viver cada momento que ele nos dá sem medo, pois sabemos que o Bom Pastor cuidará de nós até o fim. Extraído do livreto Cada Dia – 31/08/21 |