quinta-feira, 12 de agosto de 2021

PERGUNTAS EM MEIO À DOR

“Que esperança posso ter, se já não tenho forças?
Como posso ter paciência, se não tenho futuro?” (Jó 6.11-13).

Essas perguntas vieram de um homem sofredor, que de uma vez só foi vitimado injustamente pela perda de todos os seus inúmeros bens materiais e de todos os seus filhos amados, pelos quais investia tempo diário na presença do Senhor. A esperança de Jó se fora com suas forças, a conhecida paciência se desgastara por não ver sentido e nem mais razão para viver. Por mais que procurasse, não encontrara a razão de tanta dor.

Os bastidores lhe haviam sido escondidos: o diabo, que desafiava o Senhor Deus usando Jó, tentando provar que a sua fidelidade era interesseira, conquanto este o presenteasse com bens materiais e saúde. E tudo lhe foi tirado. E ainda assim, como Deus esperava, Jó adorou ao Senhor em sua pobreza repentina e na imensa dor da perda dos filhos. E Satanás voltou ao ataque, e sua saúde também lhe foi tirada, prostrando-o no monturo fora da cidade que antes o exaltara. Onde estava Deus, o seu adorado Deus?

Foram incontáveis dias e meses clamando ao Senhor, questionando a Deus, recebendo conselhos teologicamente incorretos e sem compaixão de seus pretensos amigos e até mesmo de sua mulher. Só então, depois de tudo isso, o Senhor lhe responde. Coloca-o em seu devido lugar como um ser criado, mas também amado e protegido em meio às intempéries da vida, aprovado em meio ao fogo. O Senhor nunca nos abandona! 

Extraído do livreto Cada Dia  – 12/08/21

Nenhum comentário:

Postar um comentário