“Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto?” (Salmo 13.1-3).
Quando nós estamos sofrendo temos a impressão que o tempo não passa, parece que a escuridão dura mais do que uma noite e na nossa mente imaginamos que a neblina vem com o amanhecer. Tudo fica confuso, distorcido e incerto. O amanhã nos parece ameaçador e a esperança de dias melhores perde a sua cor. Será que as pessoas não entendem que estamos sofrendo? Será que mesmo Deus, que nos conhece intimamente, não percebe que está na hora de nos dar um descanso para que possamos nos erguer de onde estamos?
Nós somos frágeis e espiritualmente míopes. Somos parecidos com as ovelhas. Nós nos esquecemos que o Senhor está trançando os fios dos nossos caminhos e construindo uma bela tapeçaria. Mas ele nos permite abrir o nosso coração, confessando-lhe a nossa inquietude, descrevendo a nossa frustração e admitindo a necessidade de termos mais fé para nos aquietarmos, crendo que ele é o único, eterno e Todo-Poderoso Deus.
Sua promessa foi não nos permitir passar por provações além das nossas forças, algo que ele mesmo nos daria para suportar. Precisamos clamar ao Deus dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó: “Senhor, ilumine os meus olhos para que eu possa descansar no seu amor! Renove as minhas forças e me ajude a crescer em meio à dor!”
Extraído do livreto Cada Dia – 10/08/21
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